Uso de anticoncepcionais orais na cidade de São José do Sabugi - PB.

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Rita de Cássia Morais.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9023
• topic: Medicamntos; Assistência Farmacêutica; Farmacoepidemiologia; Anticoncepcionais orais; Pharmaceutical Services; Pharmacoepidemiology; Contraceptive oral; Planejamento familiar; Métodos anticoncepcionais; Family planning; Contraceptive methods

O uso adequado dos Anticoncepcionais Orais (ACO) é fator primordial para que desempenhem sua efetividade e o conhecimento das usuárias é fundamental para adequação do uso. Esse estudo objetivou descrever a utilização de ACO, as dificuldades e possíveis reações adversas relacionadas ao uso. O estudo do tipo descritivo, exploratório e transversal, com uma abordagem quantitativa e qualitativa foi realizado na cidade de São José do Sabugi – PB, no ano de 2014, através de entrevista realizada com 152 mulheres. Foram utilizados questionários semiestruturados e análise estatística através do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Das entrevistadas, 44,5% tinha entre 26 a 35 anos, ensino médio completo (55,5%) e em união estável (61,40%). As apresentações comerciais mais citadas foram Microvlar®, Ciclofemme®, e Ciclo 21®, que somaram 76,9%. Foram citadas várias formas de uso dos ACO e 44,5% das entrevistadas disseram que usavam o ACO de maneira diferente da encontrada na literatura. A maioria das entrevistadas (67,7%) confirmou que receberam orientação quando adquiriram os medicamentos, porém dessas, 38,1 % citaram como fontes de informações pessoas leigas e internet. A forma errada de uso e as orientações recebidas podem justificar que 70,3% das mulheres engravidaram sem planejamento. Foi relatado que 96,1% já esqueceram de tomar o ACO. 60% afirmaram sofrer com efeitos adversos dos ACO, sendo dor de cabeça contínua (23,2%) e aumento de peso (21,5%). E 41,9% das mulheres gostariam de mudar o método anticoncepcional. A partir desses resultados percebeu-se a necessidade de melhorar as informações sobre os ACOs para evitar os problemas decorrentes do uso incorreto.