Alcalóides de Erythrina velutina Willd: Caracterização por cromatografia gasosa e líquida acoplada a espectrometria de massas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.52446/pgpnsbCDSA.2018.dissertacao.leal http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4556 |
Resumo: | O gênero Erythrina apresenta cerca de 110 espécies, das quais 70 são nativas das Américas com disseminação principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Este gênero pertence à família Fabaceae. A espécie estudada Erythrina velutina popularmente conhecida como suína, mulungu, canivete, corticeira, eritrina-mulungu e bico-de-papagaio. Encontra-se distribuída no Brasil do Nordeste até Minas Gerais. Na medicina popular é utilizada como calmante e para outras desordens no sistema nervoso central como insônia e depressão. Espécies do gênero são muito importantes na indústria farmacêutica para produção de fitoterápicos ansiolíticos. Os marcadores químicos do gênero Erythrina são os alcalóides eritrínicos, a estes é atribuída a atividade ansiolítica. Diante disto, este trabalho objetiva contribuir com a ampliação do conhecimento químico do gênero, por meio da caracterização de alcaloides das cascas do caule de Erythrina velutina Willd. por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. Para a realização do estudo o material vegetal seco e triturado foi submetido a extração por maceração com etanol 95% e concentrado em evaporador rotativo, posteriormente por meio de extração ácido-base foi obtido a fração de alcalóides totais e em seguida a mesma foi analisada por espectrometria de massas com ionização por elétrons e espectrometria de massas com ionização por eletrospray. Com os resultados foi possível observar a presença de alcalóides eritrínicos no extrato etanólico das cascas do caule da espécie em estudo, sendo eles: erisodina ou erisovina, eritrascina, eritralina, eritraditina ou seu epímero, erimelantina, erisotina ou erisosalvina, Hidroxierisosalvina/hidroxierisotina, eritratina, erisotrina, eritrinina, eritroculina e eritratina N- óxido. Com exceção de eritralina, erisotrina, erisodina, eritratina e erisovina as demais substâncias são relatadas pela primeira vez para Erythrina velutina. |
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Alcalóides de Erythrina velutina Willd: Caracterização por cromatografia gasosa e líquida acoplada a espectrometria de massas.Alcalóides de Erythrina Velutina Willd: Study and Identification by Gas Chromatography Coupled with Mass Spectrometry.Erytrhina velutinaAlcalóidesMulunguEspectometria de massasCromatografia gasosaPlantas medicinaisFarmacognosiaPlantas medicinaisFarmacgnosiaCromatografia líquidaAlkaloidsMass spectrometryGas chromatographyMedicinal plantsPharmacognosyFarmacoquímica.O gênero Erythrina apresenta cerca de 110 espécies, das quais 70 são nativas das Américas com disseminação principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Este gênero pertence à família Fabaceae. A espécie estudada Erythrina velutina popularmente conhecida como suína, mulungu, canivete, corticeira, eritrina-mulungu e bico-de-papagaio. Encontra-se distribuída no Brasil do Nordeste até Minas Gerais. Na medicina popular é utilizada como calmante e para outras desordens no sistema nervoso central como insônia e depressão. Espécies do gênero são muito importantes na indústria farmacêutica para produção de fitoterápicos ansiolíticos. Os marcadores químicos do gênero Erythrina são os alcalóides eritrínicos, a estes é atribuída a atividade ansiolítica. Diante disto, este trabalho objetiva contribuir com a ampliação do conhecimento químico do gênero, por meio da caracterização de alcaloides das cascas do caule de Erythrina velutina Willd. por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. Para a realização do estudo o material vegetal seco e triturado foi submetido a extração por maceração com etanol 95% e concentrado em evaporador rotativo, posteriormente por meio de extração ácido-base foi obtido a fração de alcalóides totais e em seguida a mesma foi analisada por espectrometria de massas com ionização por elétrons e espectrometria de massas com ionização por eletrospray. Com os resultados foi possível observar a presença de alcalóides eritrínicos no extrato etanólico das cascas do caule da espécie em estudo, sendo eles: erisodina ou erisovina, eritrascina, eritralina, eritraditina ou seu epímero, erimelantina, erisotina ou erisosalvina, Hidroxierisosalvina/hidroxierisotina, eritratina, erisotrina, eritrinina, eritroculina e eritratina N- óxido. Com exceção de eritralina, erisotrina, erisodina, eritratina e erisovina as demais substâncias são relatadas pela primeira vez para Erythrina velutina.The genus Erythrina presents about 110 species, of which 70 are native to the Americas with dissemination mainly in the tropical and subtropical regions. This genus belongs to the Fabaceae family. The species studied Erythrina velutina popularly known as swine, mulungu, pocket knife, corticeira, eritrinamulungu and parrot beak. It is distributed in Brazil from the Northeast to Minas Gerais. In folk medicine it is used as a tranquilizer and for other disorders in the central nervous system such as insomnia and depression. Species of the genus are very important in the pharmaceutical industry for the production of anxiolytic herbal medicines. The chemical markers of the genus Erythrina are the erythrin alkaloids, which are attributed to anxiolytic activity. In view of this, this work aims to contribute to the expansion of chemical knowledge of the genus, through the characterization of alkaloids from the stem bark of E. velutina Willd. by gas chromatography coupled to mass spectrometry and high performance liquid chromatography coupled to mass spectrometry. For the study, the dry and crushed plant material was subjected to extraction by exhaustive maceration and concentrated in a rotary evaporator, posteriorly by means of acid-base extraction the fraction of total alkaloids was obtained and then the same was analyzed by mass spectrometry with electron ionization and electrospray ionization mass spectrometry. With the results it was possible to observe the presence of erythrin alkaloids in the fraction of total alkaloids of the ethanolic extract of the stem bark of the species in study, being them: erysodyne or erysovine, erythrascine, erythraline, erytraditine or its epimer, erymelanthine, erysotina or erysosalvine, Hidroxerisosalvina/ hidroxierisotina, erythratine, erysothrine, erythrinine, eritroculin and erythratine N- oxide. With the exception of erytraline, erysothrine, erysodine, erysovine e erythratine the other substances are first reported for E. velutina.CapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAMESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM FARMACOQUÍMICAUFCGTAVARES, Josean Fechine.TAVARES, J. 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O gênero Erythrina apresenta cerca de 110 espécies, das quais 70 são nativas das Américas com disseminação principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Este gênero pertence à família Fabaceae. A espécie estudada Erythrina velutina popularmente conhecida como suína, mulungu, canivete, corticeira, eritrina-mulungu e bico-de-papagaio. Encontra-se distribuída no Brasil do Nordeste até Minas Gerais. Na medicina popular é utilizada como calmante e para outras desordens no sistema nervoso central como insônia e depressão. Espécies do gênero são muito importantes na indústria farmacêutica para produção de fitoterápicos ansiolíticos. Os marcadores químicos do gênero Erythrina são os alcalóides eritrínicos, a estes é atribuída a atividade ansiolítica. Diante disto, este trabalho objetiva contribuir com a ampliação do conhecimento químico do gênero, por meio da caracterização de alcaloides das cascas do caule de Erythrina velutina Willd. por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. Para a realização do estudo o material vegetal seco e triturado foi submetido a extração por maceração com etanol 95% e concentrado em evaporador rotativo, posteriormente por meio de extração ácido-base foi obtido a fração de alcalóides totais e em seguida a mesma foi analisada por espectrometria de massas com ionização por elétrons e espectrometria de massas com ionização por eletrospray. Com os resultados foi possível observar a presença de alcalóides eritrínicos no extrato etanólico das cascas do caule da espécie em estudo, sendo eles: erisodina ou erisovina, eritrascina, eritralina, eritraditina ou seu epímero, erimelantina, erisotina ou erisosalvina, Hidroxierisosalvina/hidroxierisotina, eritratina, erisotrina, eritrinina, eritroculina e eritratina N- óxido. Com exceção de eritralina, erisotrina, erisodina, eritratina e erisovina as demais substâncias são relatadas pela primeira vez para Erythrina velutina. |
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