Avaliação da prevalência de depressão em idosos e as estratégias intervencionais da enfermagem.

• Autor(a) principal: DANTAS, Maria Aline.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8744
• topic: Saúde Publica; Depressão; Idoso; Cuidados de Enfermagem; Depression; Elderly; Nursing care; Depresión; Anciano; Cuidado de enfermera

Hodiernamente o processo de envelhecimento vem sendo amplamente discutido devido o acelerado crescimento da população idosa no mundo, sobretudo no Brasil. São diversas as modificações sofridas pelo organismo nas dimensões biológica, psíquica e espiritual, as quais podem influenciar negativamente na saúde e qualidade de vida dos idosos, predispondo-os ao adoecimento inclusive à depressão. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar a prevalência de transtornos depressivos em idosos do município de Jaçanã – RN. Trata-se de um estudo observacional descritivo, com delineamento quantitativo, realizado com 63 idosos cadastrados em duas Unidades Básicas de Saúde da Família da zona urbana de Jaçanã – RN. Após a aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB sob parecer n° 927.419, a coleta de dados foi realizada com a utilização de um questionário com dados socioeconômicos e demográficos e a Escala de Depressão Geriátrica em sua versão reduzida (EDG-15). Os resultados foram analisados estatisticamente, sendo o teste de qui-quadrado utilizado para verificar a associação entre variáveis categóricas. Os resultados apontam que a maioria dos idosos possui idade entre 70 e 79 anos (média de 72,08 anos), é do sexo feminino, não alfabetizada, casada e com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos, proveniente de aposentadorias. De acordo com a EDG, considerando o escore maior que 5 como indicativo de depressão, constatou-se que 46,6% dos idosos apresentam sintomatologia depressiva e que esta independe das variáveis socioeconômicas e demográficas. Em contrapartida, houve associação da sintomatologia depressiva com a percepção de saúde descrita como ruim (p=0,005) e o uso de medicação (p= 0,039). Ademais, é necessário que os profissionais da atenção primária, especialmente a enfermagem, em parceira com a gestão municipal, desenvolvam estratégias que visem a prevenção da depressão, assim como o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz, preservando assim o bem-estar e qualidade de vida da população idosa.