Gestão de resíduos sólidos: aplicação à garrafa pet no campus do Unipê.

• Autor(a) principal: CESAR, Ary Gustavo da Silva.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: FERREIRA, Catyelle Maria de A., ABREU, Bruno Soares., SILVA, João Victor Fernandes.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33753
• topic: Ecologia.; Gerenciamento e resíduos sólidos - UNIPÊ; Garrafa PET; UNIPÊ - gestão de resíduos sólidos; Mandala com garrafa PET; Management and solid waste - UNIPÊ; Pet bottle; UNIPÊ - solid waste management; Mandala with PET bottle

A atual forma de desenvolvimento socioeconômico vem contribuindo com um consumismo desenfreado na população mundial, aumentando gradativamente a quantidade de rejeitos que são descartados de forma irracional no meio ambiente, desencadeando uma série de catástrofes ambientais em escala planetária. O estudo e a compreensão dos fatores econômicos, sociais, político, tecnológicos e ambientais que acompanharam a história do homem possibilitam reflexão sobre os diferentes modelos de desenvolvimento adotados e as direções a serem priorizadas neste terceiro milênio. Segundo Miranda (1995), a inexistência de um gerenciamento adequado de resíduos sólidos urbanos é um problema constante em quase todos os municípios do país, apesar de ser mais facilmente observado nas grandes cidades. Cada vez mais, os municípios se defrontam com a escassez de recursos para investimento na coleta, processamento e disposição final destes resíduos contribuindo com a elevação dos problemas causados pelos mesmos. O Politereftalato de etileno mais conhecido como PET, foi desenvolvido por dois britânicos Whinfield e Dickson em 1941. As garrafas Pet são formadas pela reação entre o ácido tereftalato e o etileno glicol, originando um polímero termoplástico que pode ser reprocessado diversas vezes através do mesmo ou outros processos de transformação. As embalagens PET quando descartadas indiscriminadamente ao meio ambiente causam impactos de percepção imediata, as mesmas geram problemas desde a fabricação até a sua chegada em nossas casas. De acordo com Zioni (2005), a partir do século XVIII, o processo de modernização obteve maior visibilidade na organização capitalista das relações de produção e consumo, sobretudo, com o advento das revoluções científicas. Embalagens quando consumida de forma exagerada e descartada de maneira irregular, contribuem para o aumento de aterros e lixões, dificultam a degradação de outros resíduos causando poluição da paisagem e morte do ecossistema. O aumento do consumo aumenta a demanda de produção de embalagens, como consequência eleva a utilização e a geração dos recursos naturais (AMBIENTE, 2014, p.1). Em João Pessoa, Paraíba, grandes empresas incentivam práticas de reciclagem do PET, através de programas desenvolvidos com o intuito de engajar as pessoas a reciclarem e, ao mesmo tempo, agregar benefícios financeiros para os mesmos. O projeto Conta Cidadã criada pela empresa Energisa oferece aos clientes residenciais a oportunidade de trocar lixo reciclável, entre eles o PET por desconto na conta de energia elétrica, além de constituir um novo paradigma social com uso adequado e consciente da energia elétrica, já que estimula o consumo menor da energia com o reprocessamento dos materiais recicláveis, em relação à produção básica a partir da matéria-prima. O Projeto Conta Cidadã faz parte do Programa de Eficiência Energética da ANEEL, por meio da Energisa (PORTAL ENERGISA).