Miopatia pós-anestésica em equinos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS JÚNIOR, Marcelo Laurentino dos.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24600
Resumo: Os equinos se destacam perante outras espécies por serem utilizados pelos seres humanos em diversas modalidades de esportes equestres, sendo verdadeiramente denominados de animais atletas. Em virtude desta exploração, os equinos são constantemente estimulados a desenvolver um aporte muscular e esquelético, assim como recebem cada vez mais cuidados com relação à saúde e bem estar. Entretanto, e, tomandose por base de que ocorrem intensas e constantes agressões ao aparelho locomotor devido a práticas desportivas, um maior número de animais têm sido submetidos a procedimentos cirúrgicos e anestésicos. Diante deste fato, a miopatia pós-anestésica surge como uma das principais consequências danosas para o aparelho locomotor em virtude dessas práticas veterinárias. Tal patologia é desencadeada por diversos fatores e se apresenta por uma vasta lista de manifestações clínicas. Os fatores que possibilitam o surgimento da miopatia pós-anestésica iniciam-se com as condições predisponentes individuais, como peso excessivo e até mesmo uma possível predisposição genética para o quadro. Efeitos anestésicos que interfiram na pressão arterial, débito cardíaco, resistência vascular periférica podem contribuir para o surgimento desse quadro através da redução do suprimento sanguíneo muscular e consequentemente gerando substâncias nocivas ao músculo como lactato e radicais livres, além de outras substâncias que geram dor e constante inquietação, os quais tem sido relatados principalmente em estudos envolvendo anestesia inalatória com halotano e isofluorano. Tais efeitos variam também de acordo com a combinação de outros fármacos que estão sendo empregados, suas doses e associação de seus diferentes efeitos. Utensílios cirúrgicos como superfície inadequada da mesa cirúrgica podem agredir os membros que estão em contato com a mesa, o qual se torna mais ou menos prejudicial dependendo do tipo ou duração do decúbito. As características da sala de recuperação também podem influenciar no processo. Com essas agressões a miopatia apresenta sinais quando o animal tenta ficar novamente em estação, ou mesmo já estando nessa posição, sendo a claudicação, edema e fasciculação muscular, sudorese e mímicas de dor frequentes, variando de acordo com a extensão da lesão. Vários são os métodos de diagnóstico que estimam o grau de comprometimento muscular, como os testes bioquímicos de enzimas musculares (CK, AST, LDH); os que estimam o fluxo sanguíneo, como do doppler; os de imagem; e os que estudam o metabolismo muscular local, como a microdiálise. A miopatia pós-anestésica deve ser prevenida durante o procedimento anestésico/cirúrgico através do uso de fluidoterapia e de fármacos vasoativos para controlar a hipotensão e déficits no débito cardíaco. Como tratamento comumente empregam-se fármacos tranquilizantes/sedativos, antiinflamatórios esteroides e não esteróides e tiamina.
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A miopatia pós-anestésica deve ser prevenida durante o procedimento anestésico/cirúrgico através do uso de fluidoterapia e de fármacos vasoativos para controlar a hipotensão e déficits no débito cardíaco. Como tratamento comumente empregam-se fármacos tranquilizantes/sedativos, antiinflamatórios esteroides e não esteróides e tiamina.The horses stand out against other species by being used by humans in various forms of equestrian sports, being truly called animal athletes. Given this holding, the horses are constantly encouraged to develop a muscular and skeletal contribution as well as receive increasingly cares for the health and well being. However, and taking as a base occurring intense and constant assaults on the locomotor system due to sports practice, a larger number of animals have undergone surgical procedures and anesthetics. Considering this fact, the post-anesthetic myopathy emerges as a major harmful consequences for the locomotor system due to these veterinary practices. This pathology is triggered by several factors and is presented by a wide range of clinical manifestations. The factors that allow the emergence of post-anesthetic myopathy begin with individual predisposing conditions such as excessive weight and even a possible genetic predisposition to the box. Anesthetic effects that interfere with blood pressure, cardiac output, peripheral vascular resistance may contribute to the emergence of this framework by reducing muscle blood supply and thereby generating harmful substances to the muscle as lactate and free radicals, and other substances that generate pain and constant unrest, which has been reported primarily in studies involving inhalation anesthesia with halothane and isoflurane. These effects also vary according to the combination of other drugs that are being used, their doses and combination of their different effects. Surgical utensils as inadequate surgical table surface can harm the members who are in contact with the table, which becomes more or less harmful depending on the type or duration recumbency. The characteristics of the recovery room may also influence the process. With these aggressions myopathy shows signs when the animal tries to stay again in station, or already being in that position, with lameness, swelling, and muscle twitching, sweating and mimics pain frequent, varying according to the extent of injury. There are several diagnostic methods that estimate the degree of muscle damage, such as biochemical tests for muscle enzymes (CK, AST, LDH), which estimate the blood flow, as the doppler, the image, and those who study the metabolism muscle location, such as microdialysis. The post-anesthetic myopathy should be prevented during anesthesia/surgery through the use of fluid resuscitation and vasoactive drugs to control hypotension and deficits in cardiac output. As a treatment commonly employed in drug tranquilizers/sedatives, steroids and nonsteroidal antiinflammatory drugs and thiamine.Submitted by Ruth Quaresma de Freitas (ruth_quaresma@hotmail.com) on 2022-04-18T18:36:25Z No. of bitstreams: 1 MARCELO LAURENTINO DOS SANTOS JÚNIOR -TCC MED.VETERINÁRIA CSTR 2014.pdf: 827829 bytes, checksum: 8faeaf00b702db0e420c99871d1b1051 (MD5)Made available in DSpace on 2022-04-18T18:36:25Z (GMT). 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Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2014. 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