Avaliação dos atendimentos da profilaxia antirrábica humana em um município da Paraíba.

• Autor(a) principal: AZEVEDO, Joyce Pereira de.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20130
• topic: Raiva; Profilaxia pós - exposição; Vacinação; Vacinação - atendimento; Profilaxia antirrábica; Anger; Vaccination; Rabies prophylaxis; Post-exposure prophylaxis; Vaccination - service; Vacunación; Rabies prophylaxis; La profilaxis posterior a la exposición; Vacunación - servicio; Saúde Publica

A raiva é uma infecção zoonótica transmitida pela inoculação do vírus do gênero Lyssavirus, por meio da saliva e secreções de animais infectados. O presente estudo avaliou o perfil dos agravos e a conduta do atendimento antirrábico humano pós- exposição, entre 2006 e 2013, em Cuité-Paraíba. Para tanto, foram avaliadas 184 fichas dos agravos incluídos no SfNAN. Utilizou-se o teste qui-quadrado e calculou-se a razão de prevalência (RP) e os intervalos de confiança (I C). Foi aceito p<O,OS, estatisticamente significativo, como critério para rejeição das hipóteses de nulidade. Na análise dos acidentes 53,3% eram do sexo feminino e 39,1% tinham entre 20 e 59 anos. A mordedura foi a agressão mais frequente (72,3%) c as lesões graves foram 41,5% das agressões. Os cães foram responsáveis por 66,1% dos agravos. Foram registradas agressões por gatos, primatas e raposas. Verificou-se associação entre a espécie agressora e o sexo dos indivíduos (p=O,O 19) e maior risco de agressões por cães em homens (RP= 1,587, TC=l ,039-2,422) e por gatos em mulheres (RP= I ,415, TC= l,080-1 ,855). Observou-se associação entre agressões por cães em membros inferiores (p=0,008, RP=2,065, IC= I, 138-3,749) e por gatos em mãos/pés (p=O,OO I. RP=2,045, IC= l ,340-3, 123). 59,8% das condutas foram observação+vacina e 59,2% seguiram o protocolo do Ministério da Saúde. Conclui-se que deve haver uma melhora na indicação dos tratamentos e no registro dos agravos.