Desinfestação dos explantes do sisal (Agave sisalana Perrine) para o cultivo in vitro.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.52446/cursoengbiotecnologiaCDSA.2018.tccmon.borges http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4645 |
Resumo: | Sisal, ou Agave sisalana Perrine é conhecida no mundo inteiro pelo alto teor de fibras, onde são aplicáveis nos mais variados setores da indústria (automotiva, química e civil). Essa Agavácea possui extrema importância socioeconômica para todo o mundo, pincipalmente para o Brasil, o qual se destaca como maior exportador de fibras de sisal do mundo. A propagação convencional dessa planta se dá por meio de bulbilhos em sua fase de inflorescência, depois do oito a nove anos de cultivo. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho, realizar a desinfestação dos explantes de Agave sisalana Perrine através da utilização de diferentes fungicidas e antibióticos para o cultivo in vitro. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Cultivo de Tecidos Vegetais da Embrapa Algodão, no período de outubro de 2017 à maio de 2018. Para a desinfestação dos explantes, foi realizado a lavagem dos bulbos em água corrente e detergente neutro, em seguida foram deixados numa solução de detergente neutro a 4% (v/v). Após enxágue completo e já em câmara de fluxo laminar, os explantes foram submersos em solução de álcool 70% (v/v), em seguida em solução de formaldeído a 1% (v/v) e em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2% (v/v). Logo após, foram separados: em gemas apicais e gemas laterais, e em seguida foram submetidos a nove tratamentos utilizando antibióticos (0,01% (m/v)) e fungicidas (0,3% (m/v)). Em seguida foram cultivados em meio básico 1⁄2 MS suplementados com 1,5% de glicose e 0,23 % de Phytagel® e pH ajustado para 5,7. Os frascos foram armazenados a 25±2ºC sob fotoperíodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 30 μmol.m-2.s-1. Os tratamentos foram avaliados quanto a sobrevivência e contaminação dos explantes após 10, 20 e 30 dias de cultivo. Após a análise estatística, foi observado que o fator tempo não apresentou diferença significativa, quanto que o fator tratamento apresentou. O tratamento que mostrou melhor resultado foi o Tratamento T4 (fungicida Euparen® e nenhum antibiótico) com uma taxa de desinfestação de 55,95% e uma taxa de brotos vivos de 40%. Com isso, a utilização de antibióticos e fungicidas no mesmo tratamento, não e eficaz para a desinfestação de explantes, enquanto que o uso em separado se comporta de modo eficiente. |
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Desinfestação dos explantes do sisal (Agave sisalana Perrine) para o cultivo in vitro.Disinfestation of sisal explants (Agave sisalana Perrine) for in vitro culture.Agave sisalana perrineFungicidaMicropopagaçãoAgave sisalana perrineFungicideMicropopingSisal, ou Agave sisalana Perrine é conhecida no mundo inteiro pelo alto teor de fibras, onde são aplicáveis nos mais variados setores da indústria (automotiva, química e civil). Essa Agavácea possui extrema importância socioeconômica para todo o mundo, pincipalmente para o Brasil, o qual se destaca como maior exportador de fibras de sisal do mundo. A propagação convencional dessa planta se dá por meio de bulbilhos em sua fase de inflorescência, depois do oito a nove anos de cultivo. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho, realizar a desinfestação dos explantes de Agave sisalana Perrine através da utilização de diferentes fungicidas e antibióticos para o cultivo in vitro. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Cultivo de Tecidos Vegetais da Embrapa Algodão, no período de outubro de 2017 à maio de 2018. Para a desinfestação dos explantes, foi realizado a lavagem dos bulbos em água corrente e detergente neutro, em seguida foram deixados numa solução de detergente neutro a 4% (v/v). Após enxágue completo e já em câmara de fluxo laminar, os explantes foram submersos em solução de álcool 70% (v/v), em seguida em solução de formaldeído a 1% (v/v) e em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2% (v/v). Logo após, foram separados: em gemas apicais e gemas laterais, e em seguida foram submetidos a nove tratamentos utilizando antibióticos (0,01% (m/v)) e fungicidas (0,3% (m/v)). Em seguida foram cultivados em meio básico 1⁄2 MS suplementados com 1,5% de glicose e 0,23 % de Phytagel® e pH ajustado para 5,7. Os frascos foram armazenados a 25±2ºC sob fotoperíodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 30 μmol.m-2.s-1. Os tratamentos foram avaliados quanto a sobrevivência e contaminação dos explantes após 10, 20 e 30 dias de cultivo. Após a análise estatística, foi observado que o fator tempo não apresentou diferença significativa, quanto que o fator tratamento apresentou. O tratamento que mostrou melhor resultado foi o Tratamento T4 (fungicida Euparen® e nenhum antibiótico) com uma taxa de desinfestação de 55,95% e uma taxa de brotos vivos de 40%. Com isso, a utilização de antibióticos e fungicidas no mesmo tratamento, não e eficaz para a desinfestação de explantes, enquanto que o uso em separado se comporta de modo eficiente.Sisal, or Agave sisalana Perrine is known throughout the world for its high fiber content, where it is applicable in a wide range of industries (automotive, chemical and civil). This Agavácea has extreme importance socioeconomic for the whole world, mainly for Brazil, which stands out as the largest exporter of sisal fibers in the world. The conventional propagation of this plant occurs through bulbs in its inflorescence phase, after eight to nine years of cultivation. In this context, the objective of this work was to disinfestation the Agave sisalana Perrine explants through the use of different fungicides and antibiotics for in vitro culture. The research was carried out in the Laboratory of Vegetable Tissue Culture of Embrapa Cotton, from October 2017 to May 2018. For disinfestation of the explants, the bulbs were washed in running water and neutral detergent, then left in a 4% (v / v) neutral detergent solution. After complete rinsing and in a laminar flow chamber, the explants were submerged in 70% (v / v) alcohol solution, then in 1% (v / v) formaldehyde solution and sodium hypochlorite solution (NaOCl ) to 2% (v / v). Afterwards, they were separated into apical buds and lateral buds, and then were submitted to nine treatments using antibiotics (0.01% (m / v)) and fungicides (0.3% (m / v)). They were then cultured in 1/2 MS basic medium supplemented with 1.5% glucose and 0.23% Phytagel® and pH adjusted to 5.7. The vials were stored at 25 ± 2 ° C under a photoperiod of 16 h light and light intensity of 30 μmol.m-2.s-1. Treatments were evaluated for survival and contamination of explants after 10, 20 and 30 days of culture. After the statistical analysis, it was observed that the time factor did not present significant difference, as much as the treatment factor presented. The treatment that showed the best result was the T4 Treatment (Euparen® fungicide and no antibiotic) with a disinfestation rate of 55.95% and a 40% live sprout rate. Thus, the use of antibiotics and fungicides in the same treatment is not effective for the disinfestation of explants, while the use in a separate way behaves efficientlyUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAUFCGNASCIMENTO, Ana Verônica do.NASCIMENTO, A. V. do.http://lattes.cnpq.br/6761533520481142LUCENA, Leidson Allan Ferreira de.DORNELAS, Carina Seixas Maia.BORGES, Elder Miguel Esperidião Silva.2018-06-212019-07-03T11:31:49Z2019-07-032019-07-03T11:31:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttps://dx.doi.org/10.52446/cursoengbiotecnologiaCDSA.2018.tccmon.borgeshttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4645BORGES, Elder Miguel Esperidião Silva. Desinfestação dos explantes do sisal (Agave sisalana Perrine) para o cultivo in vitro. 2018. 40f. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé – Paraíba – Brasil, 2018. 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Sisal, ou Agave sisalana Perrine é conhecida no mundo inteiro pelo alto teor de fibras, onde são aplicáveis nos mais variados setores da indústria (automotiva, química e civil). Essa Agavácea possui extrema importância socioeconômica para todo o mundo, pincipalmente para o Brasil, o qual se destaca como maior exportador de fibras de sisal do mundo. A propagação convencional dessa planta se dá por meio de bulbilhos em sua fase de inflorescência, depois do oito a nove anos de cultivo. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho, realizar a desinfestação dos explantes de Agave sisalana Perrine através da utilização de diferentes fungicidas e antibióticos para o cultivo in vitro. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Cultivo de Tecidos Vegetais da Embrapa Algodão, no período de outubro de 2017 à maio de 2018. Para a desinfestação dos explantes, foi realizado a lavagem dos bulbos em água corrente e detergente neutro, em seguida foram deixados numa solução de detergente neutro a 4% (v/v). Após enxágue completo e já em câmara de fluxo laminar, os explantes foram submersos em solução de álcool 70% (v/v), em seguida em solução de formaldeído a 1% (v/v) e em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2% (v/v). Logo após, foram separados: em gemas apicais e gemas laterais, e em seguida foram submetidos a nove tratamentos utilizando antibióticos (0,01% (m/v)) e fungicidas (0,3% (m/v)). Em seguida foram cultivados em meio básico 1⁄2 MS suplementados com 1,5% de glicose e 0,23 % de Phytagel® e pH ajustado para 5,7. Os frascos foram armazenados a 25±2ºC sob fotoperíodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 30 μmol.m-2.s-1. Os tratamentos foram avaliados quanto a sobrevivência e contaminação dos explantes após 10, 20 e 30 dias de cultivo. Após a análise estatística, foi observado que o fator tempo não apresentou diferença significativa, quanto que o fator tratamento apresentou. O tratamento que mostrou melhor resultado foi o Tratamento T4 (fungicida Euparen® e nenhum antibiótico) com uma taxa de desinfestação de 55,95% e uma taxa de brotos vivos de 40%. Com isso, a utilização de antibióticos e fungicidas no mesmo tratamento, não e eficaz para a desinfestação de explantes, enquanto que o uso em separado se comporta de modo eficiente. |
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