A distopia voraz: As práticas de controle na literatura apocalíptica.

• Autor(a) principal: OLIVEIRA NETO, Teófilo de.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35452
• topic: Análise literária; Distopia; Utopia; Análise cinematográfica; Filme – Jogos Vorazes - Análise; Guerras do Século XX.; Literatura apocalíptica; Século XX- Obras de distopia; Collins, Suzanne- Série cinematográfica; Literary analysis; Dystopia; Utopia; Film analysis; Film – The Hunger Games - Analysis; Wars of the 20th Century.; Apocalyptic literature; 20th century- Works of dystopia; História.

O século XX foi marcado pelas grandes guerras mundiais que transformaram todo o globo e evidenciaram a catástrofe humana. Os movimentos com ideias utópicos radicalizaram ainda mais estes processos e, em contrapartida, enfatizando as inquietações com o período e uma crítica ao ideal utópico surge a distopia. No século XXI a distopia novamente volta a fazer sucesso, principalmente a série literária e cinematográfica criada por Suzanne Collins, Jogos Vorazes. A partir dos conceitos de Prática de Michel Certeau (1998) e Controvérsia de Bruno Latour (2012) e Bruno Latour & Woolgar (1997), este trabalho busca analisar, discutir e compreender o universo distópico criado por Collins através da discussão das guerras do século XX e suas transformações, do ideal utópico e distópico deste período, das influências e inspirações próprias da vida da autora. As principais fontes utilizadas são os filmes de Jogos Vorazes e seu prelúdio A Cantiga de Pássaros e Serpentes, aliados às principais obras de distopia do século XX e historiadores como Eric Hobsbawm (1995) e René Rémond (2003) e do autor Evanir Pavloski (2005).