Avaliação do uso de próteses em potros amputados.

• Autor(a) principal: PEREIRA, Bergson Augusto Barbosa Carvalho.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24010
• topic: Medicina Veterinária; Prótese em potros; Prótese em equinos; Potros amputados; Amputação em potros; Equinos - próteses; Fraturas; Técnica cirúrgica - amputação; Manejo da ferida; Amputação de membros - equinos; Prosthesis in foals; Equine prosthesis; Amputated foals; Amputation in foals; Equines - prostheses; Fractures; Surgical technique - amputation; Wound management; Limb amputation - horses

Optar pela amputação do membro de um equino é algo muito difícil para um Médico Veterinário. No Brasil são poucos casos de amputação e uso de prótese em equinos, pois muito Médicos Veterinários tem receio em apostar em uma recuperação daquele animal por isso a maioria são eutanasiados. Com os avanços da ortopedia equina a amputação parcial de membros e o uso de próteses em equinos pode ser uma alternativa viável para aqueles animais que sofreram algum tipo de afecção ortopédica gravíssima, sua indicação pode prolongar a vida reprodutiva de garanhões e matrizes de alto valor comercial, ou até mesmo de animais com valor sentimental do proprietário. É importante que o animal tenha um temperamento tranquilo, tenha um peso leve e seja um potro que facilite o pós-operatório. A prótese deve oferecer o maior conforto possível ao coto, o que irá facilitar o pós-operatório e a boa adaptação a nova condição de vida. A recuperação do animal vai depender muito do temperamento e da atenção especial do proprietário e tratador. Nesse experimento foram utilizados dois potros, ambos com fraturas no terço distal do membro pélvico. O primeiro animal foi uma potra, 2 anos, 150 kg, membro pélvico direito fraturado na porção proximal ao boleto, e possivelmente não tinha chances de sobreviver, então foi feita a amputação. O segundo animal foi um potro de um ano e nove meses, da raça quarto de milha, pesando 250 Kg de peso vivo com fratura no membro pélvico esquerdo no terço proximal do metatarso. Após o exame clínico foi então feita a amputação, pois os animais tinham temperamento tranquilo, baixo peso e eram jovens. As próteses foram confeccionadas com alumínio, fibra de vidro, polipropileno e borracha. As maiores dificuldades foram o pós-operatório e a fase de adaptação à prótese, pois tinha que ter uma atenção especial para que não houvesse decência de sutura e traumatismo por queda. A amputação em potros é uma opção viável, apesar do longo tempo de adaptação do animal à prótese, com isso a eutanásia deixa de ser a única opção.