Frequência de anticorpos e tentativa de isolamento de Leptospira spp. a partir do trato geniturinário de suínos abatidos na microrregião de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba, Brasil.

• Autor(a) principal: FERNANDES, Juciê Jales.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24193
• topic: Leptospirose; Matadouros; Zoonose; Diagnóstico sorológico; Suínos - trato geniturinário; Trato geniturinário de suínos; Catolé do Rocha - PB - abate de porcos; Leptospira spp; Leptospirosis; Slaughterhouses; Zoonosis; Serological diagnosis; Pigs - genitourinary tract; Genitourinary tract of pigs; Catolé do Rocha - PB - pig slaughter; Leptospira spp; Medicina Veterinária

A leptospirose é uma doença infectocontagiosa que afeta os animais domésticos e silvestres, além de ser uma importante zoonose. Nos suínos causa principalmente problemas reprodutivos como abortos, leitegadas fracas e infertilidade, levando a diversos prejuízos econômicos para os criadores. Com base na ausência de estudos sobre a presença da bactéria nos animais da região, o presente trabalho teve como objetivo verificar a frequência de anticorpos anti-Leptospira spp., além do isolamento. Foram coletadas amostras de sangue, fragmento renal e secreção vaginal de 50 suínos abatidos no matadouro municipal de Brejo do Cruz, entre agosto de 2016 à abril de 2017. O diagnóstico sorológico realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando uma coleção de antígenos vivos incluindo os 20 sorovares. Para o isolamento as amostras de fragmento renal e secreção vaginal foram coletadas no meio de cultura STAFF e repicadas para o meio EMJH, ficando incubadas em estufa e acompanhadas por leituras semanais durante 12 semanas. Dos 50 suínos examinados 20 apresentaram aglutininas anti- Leptospira spp., sendo identificado uma frequência de 40%. Entre os 20 soropositivos 10 (50%) foram para o sorovar Tarassovi, e 5 (25%) para Bratislava, ainda reagiram para Pomona, Bataviae e Icterohaemorrhagiae. Na tentativa de isolamento não houve crescimento em nenhuma das amostras. Os resultados sugerem a pouca participação de outros hospedeiros na transmissão das leptospiras para os suínos da região, e alertam para a preocupação com medidas preventivas como: vacinação dos suínos, limpeza e desinfecção das instalações, destino apropriado dos dejetos dos criatórios, o uso de luvas e botas para tratadores, agricultores e outras pessoas expostas ao contato direto com esses animais; evitar contato com lixo e água de enchentes e esgotos, e entre outras medidas com o objetivo de minimizar os riscos da ocorrência da doença nos criatórios entre os animais e sua transmissão para os seres humanos.