Fatores de risco para hipertensão arterial em adolescentes do sexo masculino do alto sertão Paraibano.

• Autor(a) principal: MAIA, Tamyris Gomes.
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9694
• topic: Hipertensão - Arterial adolescentes; Fatores de risco; Adolescentes; Hypertension - Arterial Teenagers; Risk factors; Teens; Enfermagem.

A adolescência é considerada um período onde o desenvolvimento de bons hábitos alimentares, prática de atividade física e manutenção do peso adequado são essenciais. Um estilo de vida saudável quando iniciado em idades jovens, tende a perdurar no decorrer da vida, evitando o surgimento de doenças crônicas, a exemplo a hipertensão arterial sistêmica (HAS), que se constitui um grande problema de saúde pública. O objetivo principal foi investigar os fatores de risco para HAS em adolescentes do sexo masculino no município de Cajazeiras – PB. Para isso, adotou-se como metodologia um estudo exploratório de abordagem quantitativa, com uma amostra de 47 alunos adolescentes do sexo masculino da escola Estadual Monsenhor Constantino Vieira, do município de Cajazeiras-PB. Para coleta de dados aplicou-se um questionário com questões objetivas, além de conter medida da pressão arterial (PA), peso e altura. Como análise usou-se estatística descritiva. Os resultados revelaram que a grande maioria dos participantes tinha entre 16 e 17 anos (57,4%), de raça branca (46,8%) e parda (48,9%), e com boa escolaridade, moravam com os pais, que eram predominantemente casados. Sobre os antecedentes patológicos familiares que tem relação com a HAS, o mais freqüente foi à própria HAS (38,3%), com maior prevalência entre seus avós. Os adolescentes praticavam atividade física com freqüência de três a cinco dias na semana (86,4%), consumiam, com baixa freqüência, frutas, verduras e legumes e apresentaram elevado consumo de massas, frituras e carnes vermelhas. O cuidado com a saúde se dá com a ida ao médico somente quando adoece (87,2%) e realizam exames quando necessário (95,7%). A PA estava entre limítrofe ou elevada (53,2%), a maioria estava com a estatura e o peso adequados para idade, porém, a prevalência de sobrepeso/obesidade entre eles foi considerável (17%). Conclui-se, portanto, que há a necessidade valorizar medidas de prevenção e detecção precoce dos principais fatores riscos ao desenvolvimento de HAS entre os adolescentes, realizando monitoração contínua da PA desse contingente populacional, aproveitando do ambiente escolar para fazer orientações e investigações quanto ao estilo vida, desenvolvendo programas grupais voltados para os adolescentes e seus familiares, bem como palestras e campanhas que sirvam de orientação quanto alimentação saudável, prática de atividade física e a recusa aos apelos do álcool e ao tabaco.