Avaliação da cicatrização usando um fio de sutura de quitosana com glucosamina em pele de ratos (Rattus novergicus).

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Mikaelly Fernanda de.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24941
• topic: Cicatrização; Avaliação da cicatrização; Fio de sutura de quitosana com glucosamina; Ratos - experimento de cicatrização; Rattus novergicus; Quitosana; Glucosamina; Sutura; Biomateriais; Healing; Healing assessment; Chitosan suture with glucosamine; Mice - healing experiment; Rattus norgicus; Chitosan; Glucosamine; Suture; Biomaterials; Odontologia

A quitosana e a glucosamina são materiais de origem natural que possuem diversas características que possibilitam boas perspectivas no seu uso como fio de sutura, diante disso objetivou-se avaliar a cicatrização tecidual em pele de ratos utilizando um fio de sutura de quitosana com glucosamina. Foram utilizados 36 ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus, distribuídos em quatro grupos de acordo com o material utilizado na sutura da pele, sendo o grupo Q (fio de quitosana), grupo QG (fio de quitosana associado à glucosamina), grupo C (fio comercial catgut®) e grupo SS (sem sutura). Cada animal fazia parte de dois grupos, sendo realizado 2 incisões longitudinais de 2 cm na região dorsal, a incisão do lado direito representava um grupo e a do lado esquerdo outro. Os animais foram acompanhados e eutanasiados em diferentes períodos de tempos (7, 14 e 28 dias) após a sutura. Em seguida foram retiradas amostras do tecido cicatricial para a avaliação histológica. No exame macroscópico verificou-se ocorrência de edema nos animais dos grupos C e SS, e uma menor resposta inflamatória e cicatrização mais rápida nos grupos Q e QG. Na avaliação histológica a intensidade do infiltrado inflamatório foi maior no grupo C (p=0,042), e a reação do tecido de granulação (p=0,015) e o processo de reparo (p=0,003) foram piores no grupo C com diferença siginificante com os grupos QG e SS. Os resultados indicaram que o fio de quitosana associado a glucosamina, como alternativa para ser utilizado na prática cirúrgica.