A prática educativa das comunidades eclesiais de base: o caso de Aroeiras - Paraíba.

• Autor(a) principal: BARBOSA, Amarílis Marinho.
• Data de Publicação: 1992
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28527
• topic: História; ComunidadesEclesiais de Base - práticas educativas; Práticas educativas - Comunidades Eclesiais de Base; Aroeiras - PB - Comunidades Eclesiais de Base; Mulheres de Aroeiras - PB - Comunidades Eclesiais de Base; Lutas femininas - Aroeiras - PB; Mulheres - cidadania e direito à vida; Força de trabalho feminino na economia; Luta das mulheres - Aroeiras - PB; Agentes pastorais - Comunidades Eclesiais de Base; Mulher camponesa; Camponeses - mulheres; História da Paraíba - Aroeiras - PB; Base Ecclesial Communities - educational practices; Educational practices - Base Ecclesial Communities; Aroeiras - PB - Basic Ecclesiastical Communities; Women from Aroeiras - PB - Base Ecclesiastical Communities; Women's fights - Aroeiras - PB; Women - citizenship and right to life; Female workforce in the economy; Women's fight - Aroeiras - PB; Pastoral Agents - Base Ecclesial Communities; Peasant woman; Peasants - women; History of Paraíba - Aroeiras - PB

Neste esforço, resolvemos realizar um trabalho de pesquisa em torno da única experiência de educação popular existente em Aroeiras, ou seja: as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Zona Rural. E, ainda, enfocando a questão da Mulher pelo fato de este grupo representar uma força incansável de resistência à opressão e estruturas injustas, por sua grande capacidade de organização. O cotidiano da mulher camponesa - especialmente - é um constante apelo a vida. A mulher do campo está sempre às voltas com crianças, com saúde, com nutrição, com vestuário, habitação, educação, arte, e, finalmente, nos últimos tempos, com cidadania. Percebendo as CEBs como espaço de educação popular, propusemo-nos a trabalhar questões como: As CEBs estão contribuindo para as mulheres conquistarem ou construírem sua cidadania? Em que medida já se tem alcançado esta cidadania? O processo é conflitivo? Como se dá mesmo o processo educativo das CEBs? Na metodologia deste trabalho as técnicas utilizadas foram: conversas informais; entrevistas; consulta às fontes documentais (relatórios de encontros - principalmente) e uma bibliografia especializada sobre o tema. Trata-se, também, de uma pesquisa, descritiva/analítica; e na tentativa de resgatar a fala dos agentes históricos do objeto da pesquisa, foi utilizado também a observação participante (metodologia participativa), devido a prática do trabalho que realizamos nas Comunidades de Aroeiras. No decorrer deste trabalho enfrentamos muitas dificuldades ligadas, antes de tudo, à falta de dados com relação ao Município e, no caso das CEBs, enquanto acontecimento no Nordeste e, particularmente, no Estado da Paraíba.