As maiores cheias e secas no Amazonas e as possíveis influências dos fenômenos El Niño, La Niña, ODP E OMA.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3839 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é associar as configurações geradas pelos fenômenos acoplados oceano-atmosfera como o El Niño, La Niña, Oscilação Decadal do Pacífico (ODP) e Oscilação Multidecadal do Atlântico (OMA), que podem influenciar os sistemas atmosféricos que produzem as condições climáticas na escala regional e relacionar esses fenômenos com as CHEIAS e SECAS extraordinárias que ocorreram na Amazônia ocidental, o estudo é inédito pois além de analisar os fenômenos acoplados interanuais (El Niño e La Niña) e as oscilações decadais (ODP e OMA), apresenta uma compreensão maior das dez maiores CHEIAS e SECAS extraordinárias ocorridas na Amazônia ocidental, incluindo as mais recentes: CHEIAS (2009 e 2012) e as SECAS (2005 e 2010). Observou-se que variações nas chuvas e nas vazões dos rios na Amazônia ocidental, apresentam uma variabilidade interanual e em escalas de tempo interdecadal, que são mais importantes do que as tendências de aumento ou redução do nível dos rios. E essa variabilidade está associada a padrões de variação da mesma escala de tempo nos oceanos Pacífico tropical e Atlântico tropical, como a variabilidade interanual associada a El Niño - Oscilação Sul, ou a variabilidade decadal do Pacífico e do Atlântico. Os resultados são interessantes pelo fato de que em parte, discordar de outros trabalhos já publicados. A maioria das CHEIAS extraordinárias ocorreu 80% em anos de La Niña e 20% em anos de El Niño, 80% dos casos com a ODP negativa, 20% com a ODP positiva, 70% OMA negativa e 30%, com OMA positiva. As três (3) maiores CHEIAS extraordinárias do rio Negro foram em anos estava OMA positiva, que foram nos anos de 1953, 2009 e 2012. As SECAS ocorrem em sua maioria com a ocorrência de eventos El Niños 60% e La Niña 30% e 10% em ano neutro. Enquanto, 60% com ODP positiva, 40% ODP negativa, 50% com OMA positiva, 50% com OMA negativa. Nota-se a influência dos fenômenos interanuias e decadais na ocorrência de CHEIAS e SECAS extraordinárias na Amazônia ocidental. |
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As maiores cheias e secas no Amazonas e as possíveis influências dos fenômenos El Niño, La Niña, ODP E OMA.The greatest floods and droughts in the Amazon and the possible influences of the phenomena El Niño, La Niña, ODP E OMA.AmazôniaEl NiñoLa NiñaODPOMAMeteorologiaO objetivo deste trabalho é associar as configurações geradas pelos fenômenos acoplados oceano-atmosfera como o El Niño, La Niña, Oscilação Decadal do Pacífico (ODP) e Oscilação Multidecadal do Atlântico (OMA), que podem influenciar os sistemas atmosféricos que produzem as condições climáticas na escala regional e relacionar esses fenômenos com as CHEIAS e SECAS extraordinárias que ocorreram na Amazônia ocidental, o estudo é inédito pois além de analisar os fenômenos acoplados interanuais (El Niño e La Niña) e as oscilações decadais (ODP e OMA), apresenta uma compreensão maior das dez maiores CHEIAS e SECAS extraordinárias ocorridas na Amazônia ocidental, incluindo as mais recentes: CHEIAS (2009 e 2012) e as SECAS (2005 e 2010). Observou-se que variações nas chuvas e nas vazões dos rios na Amazônia ocidental, apresentam uma variabilidade interanual e em escalas de tempo interdecadal, que são mais importantes do que as tendências de aumento ou redução do nível dos rios. E essa variabilidade está associada a padrões de variação da mesma escala de tempo nos oceanos Pacífico tropical e Atlântico tropical, como a variabilidade interanual associada a El Niño - Oscilação Sul, ou a variabilidade decadal do Pacífico e do Atlântico. Os resultados são interessantes pelo fato de que em parte, discordar de outros trabalhos já publicados. A maioria das CHEIAS extraordinárias ocorreu 80% em anos de La Niña e 20% em anos de El Niño, 80% dos casos com a ODP negativa, 20% com a ODP positiva, 70% OMA negativa e 30%, com OMA positiva. As três (3) maiores CHEIAS extraordinárias do rio Negro foram em anos estava OMA positiva, que foram nos anos de 1953, 2009 e 2012. As SECAS ocorrem em sua maioria com a ocorrência de eventos El Niños 60% e La Niña 30% e 10% em ano neutro. Enquanto, 60% com ODP positiva, 40% ODP negativa, 50% com OMA positiva, 50% com OMA negativa. Nota-se a influência dos fenômenos interanuias e decadais na ocorrência de CHEIAS e SECAS extraordinárias na Amazônia ocidental.The aim of this study is to associate the impacts generated by the coupled ocean-atmosphere phenomena such as El Niño, La Niña, the Pacific Decadal Oscillation (PDO) and the Atlantic Multidecadal Oscillation (AMO), which can influence the atmospheric systems responsible for producing regional-scale weather conditions, and to relate these phenomena with the severe FLOODS and DROUGHTS which have stricken western Amazon. This is an original research because not only does it analyze the interannual coupled phenomena (El Niño and La Niña) and the decadal oscillations (PDO and AMO), but also presents a better understanding of the ten most severe FLOODS and DROUGHTS registered in western Amazon, including the most recent ones: the 2009 and 2012 FLOODS; and the 2005 and 2010 DROUGHTS. It was observed that variations in rainfall and river flows in western Amazon show an interannual variability and interdecadal time frame that are more important than the trends of the increase or the decrease of rivers’ water level. This variability is associated with patterns of variation in the same time scale in the tropical Pacific and tropical Atlantic oceans, as well as with the interannual variability associated with El Niño – Southern Oscillation – or the decadal variability of the Pacific and the Atlantic. The results are interesting because they are partially contrary to other studies already published. Most severe FLOODS, 80% of them, occurred in La Niña years, and 20% in El Niño years; 80% of cases with negative PDO, 20% with positive PDO, 70% with negative AMO and 30% with positive AMO. The three major severe FLOODS in Negro River were in years with positive AMO, 1953, 2009 and 2012. Most of the DROUGHTS, 60% of them, were registered with the occurrence of El Niños, 30% in years of La Niña and 10% in neutral year; 60% with positive PDO, 40% with negative PDO, 50% with positive AMO and 50% with negative AMO. It is observed the influence of interannual and decadal phenomena in the occurrence of severe FLOODS and DROUGHTS in western Amazon.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNPÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIAUFCGGOMES FILHO, Manoel Francisco.GOMES FILHO, M. F.http://lattes.cnpq.br/6507192664371500CAVALCANTI, Enilson Palmeira.LUCENA, Daisy Beserra.REBELLO, Expedito Ronald Gomes.2013-11-292019-05-16T15:57:58Z2019-05-162019-05-16T15:57:58Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3839REBELLO, E. R. G. As maiores cheias e secas no amazonas e as possíveis influências dos fenômenos El Niño, La Niña, ODP E OMA. 2013. 55 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia), Programa de Pós-graduação em Meteorologia, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2013. 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