Febre: conhecimentos e atitudes de pais e cuidadores de crianças e adolescentes.

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Michell Ângelo Eufrazio de.
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: FERNANDES, Raul Rodrigo de Carvalho.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30680
• topic: Febre em crianças; Antipiréticos; Regulação da temperatura corporal; Pediatria; Conhecimento dos pais - febre; Medo da febre - pais e cuidadores de crianças; Hospital da Criança e do Adolescente - Campina Grande - PB; Controle da febre; Software SPSS 20.0; SPSS 20.0; Fever in children; Antipyretics; Body temperature regulation; Pediatrics; Knowledge of parents - fever; Fear of fever - parents and caregivers of children; Hospital for Children and Adolescents - Campina Grande - PB; Fever control; Medicina.

A literatura descreve que dentre as queixas apresentadas em consultas pediátricas, a febre é o sinal/sintoma mais freqüente em consultórios e unidades de emergências, respondendo por cerca de 25% dos atendimentos. Apesar de todo avanço tecnológico, maior acesso aos meios de comunicação e avanço em vários segmentos da pediatria, a febre continua causando angústia e medo nos pais e responsáveis por crianças, o que gera sobrecarga nos serviços de saúde, automedicação e prescrição abusiva e desnecessária de antipiréticos. Este estudo transversal e observacional descritivo, realizado no Hospital da Criança e do Adolescente, de Campina Grande, Paraíba, objetiva avaliar conhecimentos e condutas de pais e cuidadores de crianças e adolescentes sobre febre, atendidos nesse hospital. Trata-se de uma amostra por conveniência, não probabilística, de cem pais e cuidadores. Na coleta de dados aplica-se um questionário semiestruturado, são levantadas variáveis socioculturais dos entrevistados, além do entendimento que eles têm sobre febre: a forma de aferição da febre; o que é febre; o medo que a febre provoca; as medidas contumazes adotadas para o controle da febre. O risco de convulsão febril constitui o principal temor por parte dos entrevistados (77%) e que o uso de antitérmicos sem orientação médica é prática habitual pelos entrevistados (73%). Na análise das variáveis se utiliza o programa estatístico SPSS versão 20.0. Este estudo permite avaliar que os pais e acompanhantes possuem pouco conhecimento, percepção errônea e atitudes incorretas com relação à febre de suas crianças.