Gesso e rejeitos de mineração na correção de um solo salino-sódico e no crescimento inicial do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.).

• Autor(a) principal: LEITE, Maria José de Holanda.
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24728
• topic: Correção de solo salino-sódico; Gesso - correção de solo; Rejeitos de mineração - correção de solo; Maracujazeiro amarelo; Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg; Produção de mudas - maracujá; Impacto ambiental; Áreas degradadas; Corretivo químico - solos; Degradação dos solos; Subprodutos de mineração; Vermiculita; Caulim; Solos afetados por sais; Salinização do solo; Tolerância à salinidade - maracujazeiro; Solos salinizados - corretivos; Gesso agrícola; Foto - pátio de rejeito de vermiculita; Foto - pátio de rejeito de caulim; Sodium saline soil correction; Plaster - soil correction; Mining tailings - soil correction; Yellow passion fruit; Passionflower edulis Sims. f. flavicarpa Deg; Production of seedlings - passion fruit; Environmental impact; Degraded areas; Chemical corrective - soils; Soil degradation; Mining by-products; Vermiculite; Kaolin; Soils affected by salts; Soil salinization; Salinity tolerance - passion fruit; Salinized soils - correctives; Agricultural plaster; Photo - vermiculite tailings yard; Photo - kaolin tailings yard; Engenharia Florestal

A degradação dos solos pelo excesso de sais gera problemas ambientais e socioeconômicos. Para a recuperação dessas áreas há a necessidade de aplicação de corretivos. Por outro lado a quantidade de rejeito de mineração causa grande problema ambiental, cujos subprodutos tem potencial para uso como corretivo agrícola. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito do gesso agrícola e doses de rejeitos de vermiculita e de caulim, sobre os atributos químicos de um solo salino-sódico e o crescimento do maracujazeiro amarelo. O solo foi coletado, em pontos aleatórios, no Perímetro Irrigado de Sumé, na camada 0-30 cm de profundidade. Após seco, destorroado e peneirado o solo foi colocado em vasos com os respectivos tratamentos. O experimento foi arranjado num esquema fatorial 2 x 2 x 5, sendo dois tipos de compostos (rejeito de vermiculita + esterco na proporção 1:1 vv e rejeito de caulim + esterco bovino na proporção 1:1 vv). Presença (100 NG) e ausência de gesso e 5 doses de compostos (0, 15, 30, 45 e 60% v:v) com três repetições, totalizando 60 vasos com capacidade para 9L. Após 20 dias de incubação, sofreram 7 lavagens a cada dois dias, coletando-se a solução eluída para analises de pH, condutividade elétrica (CE) e sódio (Na), após a ultima lavagem coletou-se amostras de solo para as mesmas análises. Manteve-se duas plantas em cada vaso avaliando-se o comprimento, diâmetro do colo, número de folhas, área foliar e massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Na solução eluída ocorreu redução da concentração de sódio, CE e aumento do pH com a sucessão das lavagens. A análise do solo após as lavagens revelou que o gesso reduziu o pH, aumentou a CE, o composto caulimesterco aumentou a CE, e as doses dos compostos reduziram a CE e os teores de Na+. Na análise vegetal o gesso aumentou a altura, área foliar, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. O composto vermiculita-esterco aumentou a altura, diâmetro, área foliar, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz e as doses dos compostos aumentaram todas as variáveis estudadas.