“Cante poeta o que sinto e não posso cantar”: a cantoria nordestina como meio de expressão cultural do sertão paraibano (1973-2000).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ABREU, Naiara Andrade de.
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4634
Resumo: A finalidade deste estudo é analisar a cantoria nordestina como expressão cultural do povo do sertão paraibano entre os anos de 1973 e 2000, problematizando suas formas de apresentação e representação: o pé-de-parede e o festival. Analisando os discursos produzidos sobre a cantoria ao longo do tempo, sua dinamicidade cultural e as vivências dos sujeitos desta tradição, objetivamos mostrar que a cantoria representa a identidade sertaneja através do improviso poético oral dos cantadores. Na literatura dialogamos com autores como Foucault (1996), Zumthor (1993), Ginzburg (1987) Muniz (2006) e Ramalho (2000). Como metodologia recorremos às falas dos cantadores e dos apologistas por meio da história oral assim como lançamos mão de imagens fotográficas e afins. A Cantoria surgiu na Serra do Teixeira-PB entre fins do século XVIII e inicio do século XIX. Nessa época ocorreram as primeiras cantorias de pé-de-parede de que se têm notícias, que se espalham por todo o sertão nordestino. Em 1973 acontece em Cajazeiras-PB o primeiro festival de cantoria do sertão da Paraíba, marco na urbanização da cantoria, que completa seu ciclo na década de 2000.
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