Análise da autonomia de idosos atendidos em um serviço de saúde na realização de atividades instrumentais e de vida diária.

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de.
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13035
• topic: Enfermagem.; Saúde do idoso; Idoso-atividade da vida diária; Serviços de saúde - atendimentos - idosos; Elderly health; Elderly-activity of daily living; Serviços de saúde - atendimentos - idosos

O envelhecimento populacional e um fenômeno mundial, e com o aumento da idade, aumentam-se as limitações físicas e funcionais do idoso, principalmente dos idosos longevos. Logo a assistência a saúde do idoso deixa de ter como foco apenas prolongar a vida, mas, principalmente, a de manter a capacidade funcional do indivíduo, de forma que esse permaneça autônomo e independente pelo maior tempo possível. Portanto, o envelhecimento deve ser visto como processo gradativo e limitativo, porém com adaptações as limitações físicas e psicossociais que acomete o idoso. O objetivo deste trabalho foi identificar a autonomia e as dificuldades apresentadas pelos idosos, para realizar atividades básicas e instrumentais da vida diária, caracterizar o perfil epidemiológica, observar as principais alterações funcionais desses idosos e propor atividades a serem executadas pelo Enfermeiro no sentido de promover o envelhecimento saudável desses idosos. Estudo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa. A coleta dos dados foi realizada no Posto de Assistência Primaria de Saúde (PAPS), através de uma entrevista norteada por um instrumento estruturado constituído por questões sócio-demográficas, escala de Lawton:- Atividades Instrumentais da Vida Diária - AIVD e índice de Katz Atividades Básicas da Vida Diária - ABVD para avaliação funcional. Participaram 40 idosos, com predomínio da faixa etária de 60 a 70 anos (67,5%), sexo feminino (65%), casados (55%) e renda familiar igual a um salário mínimo (60%). Foram identificados independência máxima nas ABVD (59%) e maior ainda nas AIVD (72%). Essa associação do decore de ABVD e AIVD com tantas outras medidas gerontologias, parece confirmar a importância da funcionalidade como um marcador global de velhice bem sucedida, bem como, conhecer o que acomete o idoso, para assim traçar objetivos, métodos e protocolos de assistência de saúde nessa fase da vida