Descarte consciente de medicamentos: avanços e perspectivas no projeto de extensão da UFRN.

• Autor(a) principal: LYRA, Jessica Morais Braga.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: SILVA, Antônio Fagundes Gomes., ARAÚJO, Helena Maria da Conceição., LIMA, Rosimery Alves de Almeida.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33453
• topic: Medicamentos - descarte; Descarte consciente de medicamentos; Projeto de Extensão UFRN - descarte de medicamentos; Resíduos de serviços de saúde - descarte; Programa Descarte Consciente - resíduos de serviço de saúde; Medicines - disposal; Conscious disposal of medications; UFRN Extension Project - medication disposal; Healthcare waste - disposal; Conscientious Disposal Program - healthcare waste; Ecologia.

O descarte de resíduos, incluindo os resíduos de serviços de saúde (RSS), apresenta um significativo desafio para o poder público, em virtude de o destino final ser realizado de forma inapropriada, podendo acarretar na geração de passivos ambientais que possam vir a danificar os recursos naturais e a qualidade de vida tanto da presente geração, como das que estão por vir (AMARANTE et al., 2016). No decorrer dos anos, a expectativa de vida elevou-se, assim como o uso de tecnologias e pesquisas desenvolvidas em diversas áreas, abarcando o setor da saúde, por conseguinte, a necessidade pelo uso de medicamentos também cresceu. Contudo, após a utilização dos remédios, o rejeite desses não é concretizado de forma adequada, ocasionando em danosos impactos ambientais. Em 1999, no Brasil, foi constituída a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA, considerada como primordial para a formação da educação nacional, devendo estar intrínseca como componente da educação nacional e estar presente em todos os níveis do processo educativo sejam em caráter formal ou não formal. Ainda de acordo com a PNEA, em seu Art. 2.o da Constituição Federal de 1988, compreende-se como sendo educação ambiental: os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 2017). O indivíduo sabe que as problemáticas ambientais existem, todavia, não se sente responsável pelos impactos negativos causados ao meio ambiente, entendendo que suas ações cotidianas não têm potencialidade para intervir na instabilidade ecológica global. Dessa maneira, é preciso que a população, que desconhece as consequências do desequilíbrio ecológico, seja informada por uma nova cultura relacionada ao papel de cada indivíduo na sociedade, como consequência, a comunidade deve sentir-se membro essencial nas modificações e obter consciência que é importante mudar a conduta em relação ao ambiente (MACHADO et al., 2006). Portanto, é de suma relevância que haja engajamento da sociedade, sobretudo, das pessoas que obtém conhecimento mais específico acerca dos assuntos ambientais e podem repassar para demais indivíduos que carecem de determinadas instruções. Isto posto, foi desenvolvido um projeto de extensão por alunos e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN, com o intuito de orientar a comunidade sobre o descarte consciente de medicamentos. Em forma de campanha socioeducativa, o projeto está em processo de execução e já passou pela etapa inicial, assim sendo, este estudo irá abordar os avanços percebidos e as perspectivas dessa atividade extracurricular, por parte dos envolvidos no projeto.