Análise espacial e epidemiológica da Doença de Chagas: distribuição e incidência no Brasil.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8139 |
Resumo: | A Doença de Chagas (DC) foi descrita por Carlos Chagas, no interior de Minas, em 1909. O agente etiológico da patologia é referido por Trypanosoma cruzi, uma forma de protozoário infectante, cuja disseminação na população ocorre normalmente por via vetorial, tendo como principal vetor os triatomíneos do gênero Triatoma. Há, também, as formas de transmissão oral, vertical, transfusional, acidentalmente em laboratoriais e manipuladores do inseto. A DC tem sido historicamente referida como doença negligenciada e se relaciona com fatores socioeconômicos, políticos e culturais, apresentando ampla distribuição, sendo mais disseminada na América Latina, inclusive no Brasil. O presente estudo teve por objetivos apresentar o perfil epidemiológico e analisar a espacialização da doença no Brasil, no período de 2010 a 2014. A pesquisa foi conduzida entre novembro de 2017 e março de 2018. Foram obtidos dados de casos confirmados da doença no Portal DATASUS (SINAN) do Ministério da Saúde. Esses dados e informações foram tabelados e expostos em gráficos e mapas temáticos gerados por ferramentas e tecnologias de geoprocessamento. Importantes resultados foram revelados, apontando o gênero masculino, pardos, de faixa-etária 20-39 anos com maior número de casos notificados da doença. No Brasil, o número de casos, no período, totaliza 870. A Região Norte apresentou 805 casos notificados, majoritariamente em municípios do Estado do Pará, como Belém e Abaetetuba e regiões próximas. Nordeste, 31 casos. As demais regiões: Centro Oeste (25), Sudeste (5) e Sul (4) são as que têm o menor índice, somando 34 casos. Dessa forma, estudos epidemiológicos e espaciais permitem analisar a distribuição temporal e espacial e a prevalência da doença, exercendo papel significativo no conhecimento prévio de áreas e pessoas em risco de contaminação, favorecendo a melhoria das estratégias utilizadas nos serviços de vigilância em Saúde Pública. |
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Análise espacial e epidemiológica da Doença de Chagas: distribuição e incidência no Brasil.Spatial and epidemiological analysis of Chagas disease: distribution and incidence in Brazil.Doença de ChagasEpidemiologiaTrypanosoma cruziGeoespacialGeoprocessamentoChagas DiseaseEpidemiologyGeospatialGeoprocessingCiências Biológicas.A Doença de Chagas (DC) foi descrita por Carlos Chagas, no interior de Minas, em 1909. O agente etiológico da patologia é referido por Trypanosoma cruzi, uma forma de protozoário infectante, cuja disseminação na população ocorre normalmente por via vetorial, tendo como principal vetor os triatomíneos do gênero Triatoma. Há, também, as formas de transmissão oral, vertical, transfusional, acidentalmente em laboratoriais e manipuladores do inseto. A DC tem sido historicamente referida como doença negligenciada e se relaciona com fatores socioeconômicos, políticos e culturais, apresentando ampla distribuição, sendo mais disseminada na América Latina, inclusive no Brasil. O presente estudo teve por objetivos apresentar o perfil epidemiológico e analisar a espacialização da doença no Brasil, no período de 2010 a 2014. A pesquisa foi conduzida entre novembro de 2017 e março de 2018. Foram obtidos dados de casos confirmados da doença no Portal DATASUS (SINAN) do Ministério da Saúde. Esses dados e informações foram tabelados e expostos em gráficos e mapas temáticos gerados por ferramentas e tecnologias de geoprocessamento. Importantes resultados foram revelados, apontando o gênero masculino, pardos, de faixa-etária 20-39 anos com maior número de casos notificados da doença. No Brasil, o número de casos, no período, totaliza 870. A Região Norte apresentou 805 casos notificados, majoritariamente em municípios do Estado do Pará, como Belém e Abaetetuba e regiões próximas. Nordeste, 31 casos. As demais regiões: Centro Oeste (25), Sudeste (5) e Sul (4) são as que têm o menor índice, somando 34 casos. Dessa forma, estudos epidemiológicos e espaciais permitem analisar a distribuição temporal e espacial e a prevalência da doença, exercendo papel significativo no conhecimento prévio de áreas e pessoas em risco de contaminação, favorecendo a melhoria das estratégias utilizadas nos serviços de vigilância em Saúde Pública.Chagas disease (DC) was described by Carlos Chagas, in Minas Gerais, in 1909. The etiologic agent of the pathology is referred to as Trypanosoma cruzi, a form of infecting protozoan whose dissemination in the population usually occurs by vector, having as main vector the triatomines of the genus Triatoma. There are also the forms of transmission oral, vertical, transfusional, accidental transmission in laboratory and insect manipulators. The DC it has been historically referred to as neglected disease and is related to socioeconomic, political and cultural factors, presenting a wide distribution, being more widespread in Latin America, including Brazil. The objective of the present study was to present the epidemiological profile and analyze the spatialization of the disease in Brazil, in the period from 2010 to 2014. The survey was conducted between November 2017 and March 2018. Data from confirmed cases of the disease were obtained from the DATASUS Portal (SINAN) of the Ministry of Health. These data and information were tabulated and exposed in graphs and thematic maps generated by geoprocessing tools and technologies. Important results were revealed, pointing to the male gender, pardos, age range 20-39 years with the highest number of reported cases of the disease. In Brazil, the number of cases in the period totals 870. The North Region presented 805 reported cases, mainly in municipalities of the State of Pará, such as Belém and Abaetetuba and nearby regions. Northeast, 31 cases. The other regions: Central West (25), Southeast (5) and South (4) are the ones with the lowest index, totaling 34 cases. Thus, epidemiological and spatial studies allow to analyze the temporal and spatial distribution and the prevalence of the disease, playing a significant role in prior knowledge of areas and people at risk of contamination, favoring the improvement of the strategies used in public health surveillance services.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGALMEIDA, José Cezário deALMEIDA, J. C.http://lattes.cnpq.br/0014810904673841FERREIRA, Marília Andreza da Silva.FERREIRA, M. A. S.http://lattes.cnpq.br/6094201873019354MAGALHÃES, Fernando Magno Bitú.OLIVEIRA, Flávio Lourenço de.OLIVEIRA, Maria das Graças de Sousa.2018-03-132019-10-16T15:09:51Z2019-10-162019-10-16T15:09:51Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8139OLIVEIRA, Maria das Graças de Sousa. Análise espacial e epidemiológica da Doença de Chagas: distribuição e incidência no Brasil. 2018. 81f. 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A Doença de Chagas (DC) foi descrita por Carlos Chagas, no interior de Minas, em 1909. O agente etiológico da patologia é referido por Trypanosoma cruzi, uma forma de protozoário infectante, cuja disseminação na população ocorre normalmente por via vetorial, tendo como principal vetor os triatomíneos do gênero Triatoma. Há, também, as formas de transmissão oral, vertical, transfusional, acidentalmente em laboratoriais e manipuladores do inseto. A DC tem sido historicamente referida como doença negligenciada e se relaciona com fatores socioeconômicos, políticos e culturais, apresentando ampla distribuição, sendo mais disseminada na América Latina, inclusive no Brasil. O presente estudo teve por objetivos apresentar o perfil epidemiológico e analisar a espacialização da doença no Brasil, no período de 2010 a 2014. A pesquisa foi conduzida entre novembro de 2017 e março de 2018. Foram obtidos dados de casos confirmados da doença no Portal DATASUS (SINAN) do Ministério da Saúde. Esses dados e informações foram tabelados e expostos em gráficos e mapas temáticos gerados por ferramentas e tecnologias de geoprocessamento. Importantes resultados foram revelados, apontando o gênero masculino, pardos, de faixa-etária 20-39 anos com maior número de casos notificados da doença. No Brasil, o número de casos, no período, totaliza 870. A Região Norte apresentou 805 casos notificados, majoritariamente em municípios do Estado do Pará, como Belém e Abaetetuba e regiões próximas. Nordeste, 31 casos. As demais regiões: Centro Oeste (25), Sudeste (5) e Sul (4) são as que têm o menor índice, somando 34 casos. Dessa forma, estudos epidemiológicos e espaciais permitem analisar a distribuição temporal e espacial e a prevalência da doença, exercendo papel significativo no conhecimento prévio de áreas e pessoas em risco de contaminação, favorecendo a melhoria das estratégias utilizadas nos serviços de vigilância em Saúde Pública. |
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