Microcrédito na perspectiva da economia solidária no município de Picuí - Paraíba.

• Autor(a) principal: PINHEIRO, Aracélia Azevedo.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20622
• topic: Educação; Economia solidária; Microcrédito; Renda; Solidarity economy; Income; Microcredit; Ingreso

Apesar da expansão do empreendedorismo no Brasil, as linhas de crédito bancário privilegiam as classes altas, além de operacionalizarem com juros altos. Desse modo, as classes de baixa renda estão à margem do setor bancário tradicional. Através desse novo viés, pensando modelos econômicos alternativos e mais sustentáveis, surge um programa que visa o crescimento e desenvolvimento social e econômico do Brasil. O Programa CrediAMIGO, um programa de microcrédito produtivo e orientado operacionalizado pelo Banco do Nordeste, que tem como objetivo subsidiar o acesso ao microcrédito para empreendedores informais e familiares. O presente trabalho busca analisar o microcrédito, tendo como parâmetro, a Economia Solidária. Para o desenvolvimento da pesquisa aplicou-se questionários com grupos solidários, que acessam o microcrédito do Banco do Nordeste, em Picuí, Paraíba, averiguando se o referido microcrédito pode ser considerado um modelo de suporte a Economia Solidária. Notamos que o programa CrediAmigo representa uma oportunidade justamente para a população de baixa escolaridade, tendo em vista a facilidade e ampliação do acesso ao credito de forma desburocratizada, reflete a inclusão social e geração de renda e trabalho. Desse modo o microcrédito e a Economia Solidária tem um papel muito importante para o desenvolvimento, ganhando espaço prioritário para atingir as necessidades e carências de empregos, podendo gerar um desenvolvimento que eleva a qualidade de vida da população local de Picuí, permitindo acessos a serviços e oportunidades, até então desconhecidas, ainda que necessárias, para a satisfação das necessidades básicas.