Avaliação das prescrições de psicofármacos na farmácia básica do município de Cuité - PB.

• Autor(a) principal: SOUSA, Angelo Gabriel Caminha de.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26603
• topic: Saúde pública; Psicotrópicos; Psicofarmacologia; Transtornos mentais; Psicotrópicos - dependência; Psicofármacos; Psicotrópicos - saúde pública; Uso de medicamentos; Farmácia básica - Cuité - Psicotrópicos; Psicofármacos - Cuité - farmácia básica; Psychotropics; Psychopharmacology; Mental disorders; Psychotropics - addiction; Psychopharmaceuticals; Psychotropics - health public; Medication use; Basic Pharmacy - Cuité - Psychotropics; Psychopharmaceuticals - Cuité - basic pharmacy; Trastornos mentales; Psicotrópicos - adicción; Psicotrópicos - salud público

Psicotrópicos são substâncias que provocam alterações no Sistema Nervoso Central e que comumente são utilizados para tratar diversos transtornos mentais que afetam um alto número de pessoas. Sabe-se que grande parte desta classe de medicamentos, detém um alto risco de provocar dependência, e que o uso constante e indiscriminado pode trazer diversos riscos à saúde. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a prescrição de psicofármacos na Farmácia Básica de Cuité-PB. Essa pesquisa corresponde a um estudo transversal, quantitativo e do tipo descritivo, cujo seguimento amostral foram 200 usuários de psicotrópicos atendidos na Farmácia Básica de Cuité-PB. A coleta dos dados se deu de novembro de 2020 a junho de 2021. A partir dos resultados, observou-se uma prevalência de indivíduos do sexo feminino (58,5%), solteiros (43,5%) e adultos (49,5%), com baixos níveis de escolaridade (48%) e renda mensal (43,5%). Os entrevistados declararam, em sua maioria, que estavam sem ocupação (27%), ou eram agricultores (17%) ou aposentados (17%), com família de, no máximo, 3 membros (63%). Os agentes psicoativos mais prescritos foram clonazepam (21,4%), amitriptilina (13,2%) e diazepam (12,5%), adquiridos com prescrições obtidas da rede pública de saúde. Geralmente, os psicotrópicos eram utilizados por um período de 1 a 5 anos (43,5%). Quanto às interações medicamentosas, foi detectado a presença de 33 interações, sendo a mais frequente a associação entre diazepam e haloperidol encontradas em 8 prescrições e classificada como moderada. Das prescrições avaliadas, 3 apresentaram inconformidades relacionadas, principalmente, à posologia. Contudo, observa-se um considerável uso de psicotrópicos, sendo necessário a sensibilização dos profissionais prescritores através de um acompanhamento mais adequado frente a utilização desses fármacos.