Um lugar para a natureza: perspectivas sobre a conquista da Paraíba.

• Autor(a) principal: BATISTA, Adriel Fontenele.
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34008
• topic: História da Paraíba; Historiografia clássica da Paraíba; Instituto Histórico e Geográfico Paraibano; Paraibaneidade e identidade; Identidade paraibana; Conquista da Paraíba; Estado da Paraíba - História; Documentação - História da Paraíba; História e natureza; Historiografia Paraibana; Sumário das armadas; Natureza e História - Paraíba colonial; History of Paraíba; Classic historiography of Paraíba; Paraibano Historical and Geographic Institute; Paraibaneity and identity; Paraíba identity; Conquest of Paraíba; State of Paraíba - History; Documentation - History of Paraíba; History and nature; Paraíba Historiography; Summary of the armadas; Nature and History - colonial Paraíba; História.

O principal documento que relata esses primeiros enfrentamentos do processo de conquista é o Sumário das Armadas. Debruçada sobre a interpretação dessa origem paraibana, a produção historiográfica ligada ao IHGP encontrou nos relatos da conquista, sobretudo nesse documento, os signos de uma gramática própria da história paraibana e das gentes dessa terra. Nessa leitura dos primeiros enfrentamentos, organizam-se dois eixos explicativos e fundamentais da paraibaneidade: a bravura de homens industriosos na realidade da guerra de conquista e a propensão natural à paz; destino e essência desse homem sui generis. Assim, a historiografia ligada ao IHGP ou herdeira de sua tradição, ao debruçar-se sobre os primeiros tempos da conquista, produziu uma história da Paraíba que muito mais refletia o momento presente e a posição de seus fundadores diante do cenário político da nação do que o próprio passado. Não interpretou esse passado a partir do que ele poderia ter significado para os homens daquele tempo, antes o inventaram como uma gramática na qual a paraibaneidade podia ser lida e servir aos interesses daquela instituição.