Aplicação de um modelo de vegetação potencial para a região Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Robson de Sousa.
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2077
Resumo: O presente trabalho aplica o modelo de Rey (1999) para calcular a vegetação potencial da região Nordeste do Brasil e, assim, saber se o modelo identifica os principais tipos de vegetação dessa região. O método utilizado para calcular a taxa de Evapotanspiração (ET) é baseado na equação de Penman-Monteith, o qual sugere que a vegetação (dossel) seja representada por uma enorme folha, o que implica em assumir que todas as folhas estão expostas às mesmas condições ambientais, embora não seja essa a condição real. O modelo também inclui parâmetros fixados, e as variáveis altura da vegetação e índice de área foliar (IAF). O valor inicial fixado para o IAF de 0,2, é usado para calcular a altura da vegetação, resistência aerodinâmica, resistência do dossel da vegetação e a taxa de ET. O IAF é aumentado sucessivamente de 0,1 e o processo é repetido para obter-se os valores de ET. Quando a ET anual exceder a reserva de água medida anualmente (precipitação anual menos o escoamento) o ciclo é interrompido, levando à ET definitiva, ao IAF e a altura da vegetação correspondente a esse valor de ET. Foram encontrados valores para a altura da vegetação potencial e IAF com restrições de capacidade de campo de 40, 100 e 300 mm, e, também, sem nenhuma restrição. De um modo geral, o modelo conseguiu reproduzir bem os biomas da região Nordeste do Brasil, principalmente a Caatinga e a Mata Atlântica.
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