Autotransfusão sanguínea no trauma: revisão sistemática da literatura.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Caio César de.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30679
Resumo: A autotransfusão sanguínea ou transfusão autóloga, constitui-se numa prática muito antiga. A técnica consiste na reintrodução do sangue do próprio paciente nas veias. Quando realizada no contexto do trauma, pode também ser denominada de reinfusão, sendo uma alternativa viável na realização de hemotransfusões, diminuindo a necessidade de doadores, uma vez que pode diminuir a demanda por hemoconcentrados dos bancos de sangue. Ademais, reduziriam reações maiores e menores das hemotransfusões homólogas, como o risco de infecções por Hepatite B ou C, além de menores custos e reações alérgicas. Justificativa: Considerando a limitada literatura nacional sobre o tema, faz-se importante a realização deste estudo visando contribuir com a produção científica sobre a técnica discutida e suas vantagens. Objetivo: Fazer uma revisão sistemática para avaliar os dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes submetidos à autotransfusão no trauma, bem como a eficácia da sua aplicação neste contexto. Metodologia: Foi realizada a busca de artigos através das bases de dados PubMed, CENTRAL e Lilacs, com base nos descritores: autotransfusão; sangue; trauma. A busca incluiu artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de janeiro de 2000 a junho de 2017. Foram inclusos estudos dos tipos: ensaio clínico randomizado, estudos transversais e estudos longitudinais. Resultados: Foram analisados 08 artigos que preencheram os critérios de inclusão, dos quais 06 foram objeto deste estudo. Foi observada prevalência maior em pacientes do sexo masculino, a maioria com idade superior a 18 anos, e com a utilização de Cell Saver no resgate sanguíneo intraoperatório. Pode-se evidenciar que a autotransfusão não é preditora de piores resultados de complicações pósoperatórias como sepse ou coagulopatias, não interferindo negativamente na morbimortalidade. Conclusão: Apesar de necessitarmos de estudos com melhores níveis de evidência, a autotransfusão intraoperatória vem se mostrando como uma alternativa viável e complementar no combate ao choque hemorrágico, além de diminuir riscos de infecções virais ou até mesmo, ser uma alternativa em casos de pacientes com demandas por tipos sanguíneos raros ou testemunhas de Jeová.
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Justificativa: Considerando a limitada literatura nacional sobre o tema, faz-se importante a realização deste estudo visando contribuir com a produção científica sobre a técnica discutida e suas vantagens. Objetivo: Fazer uma revisão sistemática para avaliar os dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes submetidos à autotransfusão no trauma, bem como a eficácia da sua aplicação neste contexto. Metodologia: Foi realizada a busca de artigos através das bases de dados PubMed, CENTRAL e Lilacs, com base nos descritores: autotransfusão; sangue; trauma. A busca incluiu artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de janeiro de 2000 a junho de 2017. Foram inclusos estudos dos tipos: ensaio clínico randomizado, estudos transversais e estudos longitudinais. Resultados: Foram analisados 08 artigos que preencheram os critérios de inclusão, dos quais 06 foram objeto deste estudo. Foi observada prevalência maior em pacientes do sexo masculino, a maioria com idade superior a 18 anos, e com a utilização de Cell Saver no resgate sanguíneo intraoperatório. Pode-se evidenciar que a autotransfusão não é preditora de piores resultados de complicações pósoperatórias como sepse ou coagulopatias, não interferindo negativamente na morbimortalidade. Conclusão: Apesar de necessitarmos de estudos com melhores níveis de evidência, a autotransfusão intraoperatória vem se mostrando como uma alternativa viável e complementar no combate ao choque hemorrágico, além de diminuir riscos de infecções virais ou até mesmo, ser uma alternativa em casos de pacientes com demandas por tipos sanguíneos raros ou testemunhas de Jeová.Blood autotransfusion or autologous transfusion is a practice very old. The technique consists of reintroducing the patient's own blood into the veins. When performed in the context of trauma, it can also be called reinfusion, being a viable alternative in carrying out blood transfusions, reducing the need for donors, since it can reduce the demand for blood concentrates from blood. Furthermore, they would reduce major and minor reactions to homologous blood transfusions, such as the risk of Hepatitis B or C infections, in addition to lower costs and allergic reactions. Justification: Considering the limited national literature on the subject, it is important to carrying out this study in order to contribute to the scientific production on the technique discussed and its advantages. Objective: To carry out a systematic review to evaluate the clinical and epidemiological data of patients submitted to autotransfusion in trauma, as well as the efficacy of its application in this context. Methodology: A search for articles was carried out through the PubMed, CENTRAL and Lilacs databases, based on the descriptors: autotransfusion; blood; trauma. The search included articles in Portuguese, English and Spanish, published in period from January 2000 to June 2017. Studies of the types were included: clinical trial randomized, cross-sectional and longitudinal studies. Results: 08 were analyzed articles that met the inclusion criteria, of which 06 were the object of this study. He was A higher prevalence was observed in male patients, most older than to 18 years, and with the use of Cell Saver in intraoperative blood salvage. one can to show that autotransfusion is not a predictor of worse results of postoperative complications such as sepsis or coagulopathies, not interfering negatively in the morbidity and mortality. Conclusion: Although we need studies with better levels of evidence, intraoperative autotransfusion has been proving to be a viable alternative and complement in the fight against hemorrhagic shock, in addition to reducing the risk of viral infections or even be an alternative in cases of patients with demands for different types rare bloodlines or Jehovah's Witnesses.Submitted by Islane Araujo (islanearaujo2014@gmail.com) on 2023-07-10T13:45:25Z No. of bitstreams: 1 CAIO CÉSAR DE OLIVEIRA - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdf: 260712 bytes, checksum: 64df61c4728dc2d4d9f1f6db7159b66b (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-10T13:45:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAIO CÉSAR DE OLIVEIRA - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdf: 260712 bytes, checksum: 64df61c4728dc2d4d9f1f6db7159b66b (MD5) Previous issue date: 2017Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSMedicina.AutotransfusãoSangueTraumaAutotransfusionBloodTraumaAutotransfusão sanguínea no trauma: revisão sistemática da literatura.Blood autotransfusion in trauma: systematic review of the literature.20172023-07-10T13:45:25Z2023-07-102023-07-10T13:45:25Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30679OLIVEIRA, Caio César. Autotransfusão sanguínea no trauma: revisão sistemática da literatura. 2017. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2017.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30679/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALCAIO CÉSAR DE OLIVEIRA - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdfCAIO CÉSAR DE OLIVEIRA - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdfapplication/pdf260712http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30679/1/CAIO+C%C3%89SAR+DE+OLIVEIRA+-+TCC+MEDICINA+CCBS+2017.pdf64df61c4728dc2d4d9f1f6db7159b66bMD51riufcg/306792023-07-24 11:49:41.049oai:localhost:riufcg/30679Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-24T14:49:41Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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