Resíduos químicos proveniente de laboratório de ensino: tratamento analítico de prata e cobre.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Leandro dos Santos.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: SANTOS JÚNIOR, Carlos Vital dos., COSTA, Tereziana Silva da., SANTOS, Maria Betânia Hermenegildo dos., MOREIRA, Dayse das Neves.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33378
Resumo: Em todo o Brasil são gerados diariamente milhares de toneladas de resíduos (PENATTI et al., 2008; SILVA et al., 2015), entre os geradores estão os laboratórios universitários de ensino e pesquisas na área de química, cuja parcela não é tão significativa (BENDASSOLLI et al., 2003; MARINHO et al., 2011; PENATTI et al., 2008) quando comparados em quantidade aos gerados por uma indústria, mas são suficientes para causar desequilíbrio ambiental e danos ao ecossistema (MARINHO et al., 2011), em especial, por produzirem resíduos bem diversificados de natureza química, toxicológica, biológica e radioativa (GOMES et al., 2013). Os métodos comumente utilizados para o tratamento destes resíduos são: precipitação, adsorção, eletrodeposição e biossorção (FALCO, 2014; FELISBERTO et al., 2008; SARAN et al., 2015). Nos resíduos gerados nos laboratórios de química, os metais pesados mais encontrados são prata e cobre, por serem elementos amplamente utilizados em pesquisas e experimentos didáticos e devido a este fato, estes metais são os mais estudados e tratados (BENDASSOLLI et al., 2015; BENTO & PAIM, 2015; CALDAS et al., 2015; FELISBERTO et al., 2008; GOMES et al., 2013). Quando descartados incorretamente no meio ambiente, a prata (Ag+) oferece problemas para sedimentação, água e organismos aquáticos (BENDASSOLLI et al., 2003; NAKAMOTO & HASSLER, 1992; WEN et al., 1997) e o cobre (Cu2+) se acumula no solo, ocasionando retardo na produção de plantas e/ou entra na cadeia alimentar (DELLAI et al., 2014; SANTOS et al., 2010), como também contamina águas superficiais e subterrâneas (DELLAI et al., 2014; NACHTIGALL et al., 2007). Sendo as concentrações permitidas de descarte em efluentes de no máximo 0,1 mg/L de prata total e 1 mg/L de cobre dissolvido (CONAMA, 2011). Tendo em vista os danos causados com respeito ao descarte incorreto dos metais prata e cobre no meio ambiente e toda a preocupação com a saúde humana e ambiental, esta pesquisa teve por objetivo realizar o tratamento do resíduo laboratorial proveniente de experimento didático, recuperando a prata e o cobre, em suas formas mais utilizadas que são nitrato de prata (AgNO3) e sulfato de cobre (CuSO4) respectivamente; como também a quantificação dos mesmos, utilizando o método de Mohr para determinação do grau de pureza do AgNO3(s) e espectrofotômetro para a determinação da concentração da solução de CuSO4(aq).
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