Representações da cultura e da sacralidade desenvolvidas pelos nordestinos nos seringais da Amazônia (1940-1945).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Maria Liège Freitas.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36430
Resumo: Cultura e sacralidade e/ou o estudo das diversas manifestações de religiosidade tem constituído (e produzido) temas de crescentes linhas de pesquisa nos diversos programas de pós-graduação não só no Brasil, mas de uma gama de estudos na Europa, Estados Unidos, América Latina e alguns países asiáticos e orientais. As abordagens se, constituídas pelo viés da migração tem recebido interesse de maior monta. No momento em que se problematiza a questão do cidadão do mundo na globalização, sua questão requer leituras mais anteriores, e dessa forma, a questão da adaptabilidade humana aos ambientes e consequentemente às limitações ambientais impostas às populações migrantes. Especificamente no Brasil a migração interna e externa não tem recebido o devido tratamento concernente à problemática, muitos estudos (bem articulados) trabalham mais a questão dos problemas enfrentados per si pelos migrantes em vez de também, argumentar sobre o ambiente como limitador ou expulsor das populações que chegam a ambientes inóspitos, qual seja: não tem sido contemplados estudos sobre os diversos biomas existentes, assim como os estudos sobre o ecossistema tem sido tratados especificamente quanto à questão biológica e/ou antropológica, mas muito pouco discutida nos estudos históricos e sociológico. É o que busco apresentar nesse artigo; outrossim, não trato exclusivamente sobre os temas acima citados. Trata-se de problematizá-lo à luz de um período da história brasileira que quanto mais dele se escreve/pesquisa e produz, mas temos a dizer sobre o mesmo. Trata-se do período do Estado Novo (1939-1945), mais especificamente a migração nordestina para os seringais amazônicos durante a Segunda Guerra Mundial e conhecida como Batalha da Borracha. Não tratarei sobre a epopéia em si do fato, mas dos aspectos culturais e da religiosidade desenvolvidas pelos imigrantes nordestinos nos seringais amazônicos no período acima citado.
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