Soroconversão pós-vacinal contra hepatite B em acadêmicos de enfermagem.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8729 |
Resumo: | A hepatite B é considerada a doença ocupacional infecciosa mais importante entre os profissionais da saúde. A imunização ativa por meio da vacinação é considerada a medida de maior impacto contra a doença pelos órgãos governamentais da saúde. Entretanto, cerca de 10% dos que recebem a vacina não alcançam títulos protetores de anticorpos, sinalizando a necessidade da verificação do estado sorológico para certificação da imunidade. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o status vacinal e sorológico de acadêmicos de enfermagem, determinando a prevalência de soroconversão dos que completaram ou não o esquema de vacinação. Trata-se de estudo epidemiológico, analítico, de abordagem quantitativa, realizado com 22 acadêmicos da Universidade Federal de Campina Grande. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, período do curso e histórico vacinal. A sorologia anti-HBs foi realizada pelo método de Eletroquimioluminescência. Considerou-se imune o indivíduo cujo resultado apresentou títulos iguais ou superiores a 10UI/L. Os dados foram tabulados e analisados no programa estatístico SPSS versão 22.0, sendo apresentados em frequências e percentuais. Os resultados foram agrupados em 3 categorias: 1. Estudantes de enfermagem participantes, 2. Comportamento de risco e vulnerabilidade e 3. Status vacinal e imunológico. Na categoria 1, a idade média dos participantes foi de 20,3 anos (DP2,5), a maioria era do sexo feminino (90,9%), solteira (86,4%) e estava matriculada no terceiro período do curso (54,5%). Na categoria 2, apenas um estudante (4,5%) informou ter sofrido acidente com material biológico e na ocasião nenhuma medida foi adotada, por estar com vacinação completa; um (4,5%) informou ter recebido transfusão de sangue e dois (9,1%) declararam possuir tatuagens/piercings. Na categoria 3, um estudante (4,5%) comprovou ter recebido somente uma dose da vacina, nove (40,9%) receberam duas doses e doze (54,5%) completaram o esquema vacinal, vinte participantes (90,9%) responderam nunca terem realizado sorologia e destes, doze (54,5%) declararam desconhecê-la. Apenas dois participantes (9,1%) não atingiram titulação protetora. Embora seja baixa a prevalência de não soroconversão verificada e que, mesmo com esquema vacinal incompleto a prevalência de soroconversão tenha sido elevada, percebe-se ainda uma necessidade da Universidade exigir comprovação vacinal completa e respectiva sorologia anti-HBs dos estudantes de enfermagem, antes que os mesmos iniciem as práticas curriculares que os deixarão vulneráveis a adquirirem o vírus da hepatite B. |
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Soroconversão pós-vacinal contra hepatite B em acadêmicos de enfermagem.Post-vaccine hepatitis B seroconversion in nursing students.VacinaHepatite B - vacinaçãoTestes sorológicosAcadêmicos de enfermagem - status vacinal e sorológicosVaccineHepatitis B - VaccinationSerological TestsNursing students - Vaccine and Serological StatusEnfermagem.A hepatite B é considerada a doença ocupacional infecciosa mais importante entre os profissionais da saúde. A imunização ativa por meio da vacinação é considerada a medida de maior impacto contra a doença pelos órgãos governamentais da saúde. Entretanto, cerca de 10% dos que recebem a vacina não alcançam títulos protetores de anticorpos, sinalizando a necessidade da verificação do estado sorológico para certificação da imunidade. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o status vacinal e sorológico de acadêmicos de enfermagem, determinando a prevalência de soroconversão dos que completaram ou não o esquema de vacinação. Trata-se de estudo epidemiológico, analítico, de abordagem quantitativa, realizado com 22 acadêmicos da Universidade Federal de Campina Grande. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, período do curso e histórico vacinal. A sorologia anti-HBs foi realizada pelo método de Eletroquimioluminescência. Considerou-se imune o indivíduo cujo resultado apresentou títulos iguais ou superiores a 10UI/L. Os dados foram tabulados e analisados no programa estatístico SPSS versão 22.0, sendo apresentados em frequências e percentuais. Os resultados foram agrupados em 3 categorias: 1. Estudantes de enfermagem participantes, 2. Comportamento de risco e vulnerabilidade e 3. Status vacinal e imunológico. Na categoria 1, a idade média dos participantes foi de 20,3 anos (DP2,5), a maioria era do sexo feminino (90,9%), solteira (86,4%) e estava matriculada no terceiro período do curso (54,5%). Na categoria 2, apenas um estudante (4,5%) informou ter sofrido acidente com material biológico e na ocasião nenhuma medida foi adotada, por estar com vacinação completa; um (4,5%) informou ter recebido transfusão de sangue e dois (9,1%) declararam possuir tatuagens/piercings. Na categoria 3, um estudante (4,5%) comprovou ter recebido somente uma dose da vacina, nove (40,9%) receberam duas doses e doze (54,5%) completaram o esquema vacinal, vinte participantes (90,9%) responderam nunca terem realizado sorologia e destes, doze (54,5%) declararam desconhecê-la. Apenas dois participantes (9,1%) não atingiram titulação protetora. Embora seja baixa a prevalência de não soroconversão verificada e que, mesmo com esquema vacinal incompleto a prevalência de soroconversão tenha sido elevada, percebe-se ainda uma necessidade da Universidade exigir comprovação vacinal completa e respectiva sorologia anti-HBs dos estudantes de enfermagem, antes que os mesmos iniciem as práticas curriculares que os deixarão vulneráveis a adquirirem o vírus da hepatite B.Hepatitis B is considered the most important infectious occupational disease among health professionals. The active immunization through vaccination is considered the greatest impact measure against the disease by governmental health organs. However, about 10% of those who get the vaccine do not achieve protective titles of antibodies, signaling the need for verification of the serological state for certification of immunity. In this sense, the objective was to evaluate the vaccination and serological status of nursing students, determining the prevalence of seroconversion of those completing or not the vaccination course. It is an epidemiological, analytical study with a quantitative approach, conducted with 22 academics from the Federal University of Campina Grande. We analyzed the variables: sex, age, course period and vaccination history. The Anti-HBs serology was performed by the electrochemiluminescence method. Individuals whose results presented were equal to or greater than 10UI/L were considered immune. The data were tabulated and analyzed using the statistical program SPSS, version 22.0, and presented as frequencies and percentages. The results were grouped into 3 categories: 1. Nursing students participating, 2. Risk behavior and vulnerability and 3 vaccine and immune status. In category 1, the average age of the participants was 20.3 years old (DP2,5), the majority were female (90.9%), single (86.4%) and were enrolled in the third semester of the course (54.5%). In category 2, only one student (4.5%) reported having had an accident with biological material and at the time no action was taken, for being with complete vaccination; one (4.5%) reported having received blood transfusion and two (9.1%) reported having tattoos / piercings. In category 3, a student (4.5%) proved to have received only one dose of vaccine, nine (40.9%) received two doses and twelve (54.5%) completed the vaccination schedule. Twenty participants (90.9 %) answered they had never performed serology, and of these, twelve (54.5%) declared to ignore it. Only two participants (9.1%) did not achieve protective titration. Although the prevalence of non seroconversion checked is low and that even with vaccination schedule incomplete, the prevalence of seroconversion has been high, we can perceive the need that the University require full vaccine evidence and its anti-HBs serology of nursing students before they begin the curricular practices that will leave them more vulnerable to acquiring the virus hepatitis B.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGASSIS, Luciana Moura de.ASSIS, L. M.http://lattes.cnpq.br/4197555969776372ARAÚJO, George Luiz.LEITE, Eliane de Sousa.TEIXEIRA, Brenda dos Santos.20152019-10-31T12:43:55Z2019-10-312019-10-31T12:43:55Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8729TEIXEIRA, Brenda dos Santos. Soroconversão pós-vacinal contra hepatite B em acadêmicos de enfermagem. 2015. 53f. 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A hepatite B é considerada a doença ocupacional infecciosa mais importante entre os profissionais da saúde. A imunização ativa por meio da vacinação é considerada a medida de maior impacto contra a doença pelos órgãos governamentais da saúde. Entretanto, cerca de 10% dos que recebem a vacina não alcançam títulos protetores de anticorpos, sinalizando a necessidade da verificação do estado sorológico para certificação da imunidade. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o status vacinal e sorológico de acadêmicos de enfermagem, determinando a prevalência de soroconversão dos que completaram ou não o esquema de vacinação. Trata-se de estudo epidemiológico, analítico, de abordagem quantitativa, realizado com 22 acadêmicos da Universidade Federal de Campina Grande. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, período do curso e histórico vacinal. A sorologia anti-HBs foi realizada pelo método de Eletroquimioluminescência. Considerou-se imune o indivíduo cujo resultado apresentou títulos iguais ou superiores a 10UI/L. Os dados foram tabulados e analisados no programa estatístico SPSS versão 22.0, sendo apresentados em frequências e percentuais. Os resultados foram agrupados em 3 categorias: 1. Estudantes de enfermagem participantes, 2. Comportamento de risco e vulnerabilidade e 3. Status vacinal e imunológico. Na categoria 1, a idade média dos participantes foi de 20,3 anos (DP2,5), a maioria era do sexo feminino (90,9%), solteira (86,4%) e estava matriculada no terceiro período do curso (54,5%). Na categoria 2, apenas um estudante (4,5%) informou ter sofrido acidente com material biológico e na ocasião nenhuma medida foi adotada, por estar com vacinação completa; um (4,5%) informou ter recebido transfusão de sangue e dois (9,1%) declararam possuir tatuagens/piercings. Na categoria 3, um estudante (4,5%) comprovou ter recebido somente uma dose da vacina, nove (40,9%) receberam duas doses e doze (54,5%) completaram o esquema vacinal, vinte participantes (90,9%) responderam nunca terem realizado sorologia e destes, doze (54,5%) declararam desconhecê-la. Apenas dois participantes (9,1%) não atingiram titulação protetora. Embora seja baixa a prevalência de não soroconversão verificada e que, mesmo com esquema vacinal incompleto a prevalência de soroconversão tenha sido elevada, percebe-se ainda uma necessidade da Universidade exigir comprovação vacinal completa e respectiva sorologia anti-HBs dos estudantes de enfermagem, antes que os mesmos iniciem as práticas curriculares que os deixarão vulneráveis a adquirirem o vírus da hepatite B. |
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