Crescimento de helicônias sob estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARROS, Helder Morais Mendes.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076
Resumo: Enquanto para várias culturas encontram-se na literatura informações sobre o grau de tolerância ao estresse salino, para flores tropicais não existem quaisquer indicativos relacionados à salinidade da água ou do solo. Diante da falta de resultados de pesquisas envolvendo a tolerância de flores tropicais a salinidade da água de irrigação, este trabalho teve por objetivos avaliar a tolerância das espécies H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch; H. rostrata; H. psittacorum cv. Surinaame Sassy; H. latispatha cv. Red-Yellow Gyro (Laranja); H. psittacorum cv. Red Opal eH. x nickeriensis a diferentes níveis de salinidade da água (CEa) de irrigação (0,3, 0,8, 1,3, 1,8, 2,3 e 2,8 dS m"1) na fase inicial de crescimento. O experimento foi conduzido por 170 dias na casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram resultantes da combinação fatorial entre os seis níveis de salinidade e as seis espécies de helicônias, resultando no esquema fatorial 6x 6 com delineamento experimental inteiramente casualizado. As águas de irrigação foram preparadas pela adição de NaCl, para CEa do respectivo nível salino. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que a salinidade de água de irrigação interferiu de forma não contundente na viabilidade dos rizomas e no numero de perfilhos emitidos; Todavia a altura das plantas foi influenciada significativamente pela salinidade da água de irrigação e pelo fator helicônias. Entre os genótipos de helicônas, o teor da água na planta (TAP) variou entre 72,70 e 57,37 %. Conforme os estudos de regressão, a influência da salinidade sobre o teor de água na planta (TAP) foi linear decrescente. Com o aumento da CEa da água ocorre decréscimo linear das variáveis analisadas da fitomassa. O consumo médio de água, decresceu com o aumento da CEa de irrigação. A irrigação com água de salinidade superior a 0,8 dS m", afetou negativamente a emissão de folhas, o numero de perfilhos e o crescimento em altura, sendo maior redução na heliconia We (Nickeriensis). Os níveis de salinidade da água de irrigação acima de 0,8 dS m"1 foram críticos para o crescimento dos genótipos de H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch e H. x nickeriensis, pois a partir deste nível começaram a ser afetados e os níveis acima de 1,3 dS nf1 foram críticos para o crescimento dos demais genótipos de helicônias. A H. x nickeriensis apresentou os menores índices em relação as variáveis analisadas em comparação as demais helicônias avaliadas, sendo o genótipo mais susceptível a salinidade da água de irrigação.
id UFCG_4e647c541ede58d876ef8173b079d3b8
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/1076
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str 4851
spelling Crescimento de helicônias sob estresse salino.Rhizomes viability and growth of heliconia submited to saline stress.Estresse salinoHelicôniasIrrigação com água salinizadaQualidade da água para irrigaçãoTolerância das plantas à salinidadeFloriculturaIrrigation with saline waterTolerance of plants to salinityEngenharia Agrícola.Engenharia Agrícola.Enquanto para várias culturas encontram-se na literatura informações sobre o grau de tolerância ao estresse salino, para flores tropicais não existem quaisquer indicativos relacionados à salinidade da água ou do solo. Diante da falta de resultados de pesquisas envolvendo a tolerância de flores tropicais a salinidade da água de irrigação, este trabalho teve por objetivos avaliar a tolerância das espécies H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch; H. rostrata; H. psittacorum cv. Surinaame Sassy; H. latispatha cv. Red-Yellow Gyro (Laranja); H. psittacorum cv. Red Opal eH. x nickeriensis a diferentes níveis de salinidade da água (CEa) de irrigação (0,3, 0,8, 1,3, 1,8, 2,3 e 2,8 dS m"1) na fase inicial de crescimento. O experimento foi conduzido por 170 dias na casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram resultantes da combinação fatorial entre os seis níveis de salinidade e as seis espécies de helicônias, resultando no esquema fatorial 6x 6 com delineamento experimental inteiramente casualizado. As águas de irrigação foram preparadas pela adição de NaCl, para CEa do respectivo nível salino. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que a salinidade de água de irrigação interferiu de forma não contundente na viabilidade dos rizomas e no numero de perfilhos emitidos; Todavia a altura das plantas foi influenciada significativamente pela salinidade da água de irrigação e pelo fator helicônias. Entre os genótipos de helicônas, o teor da água na planta (TAP) variou entre 72,70 e 57,37 %. Conforme os estudos de regressão, a influência da salinidade sobre o teor de água na planta (TAP) foi linear decrescente. Com o aumento da CEa da água ocorre decréscimo linear das variáveis analisadas da fitomassa. O consumo médio de água, decresceu com o aumento da CEa de irrigação. A irrigação com água de salinidade superior a 0,8 dS m", afetou negativamente a emissão de folhas, o numero de perfilhos e o crescimento em altura, sendo maior redução na heliconia We (Nickeriensis). Os níveis de salinidade da água de irrigação acima de 0,8 dS m"1 foram críticos para o crescimento dos genótipos de H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch e H. x nickeriensis, pois a partir deste nível começaram a ser afetados e os níveis acima de 1,3 dS nf1 foram críticos para o crescimento dos demais genótipos de helicônias. A H. x nickeriensis apresentou os menores índices em relação as variáveis analisadas em comparação as demais helicônias avaliadas, sendo o genótipo mais susceptível a salinidade da água de irrigação.While for several cultures exist literature information on the degree of tolerance to the saline stress, for tropical flowers don't exist indicative related to the salinity of the water or of the soil. Because the lack of results of researches involving salinity with relationship to the cultivation of tropical flowers, mainly helicônias, this work objectives is study the tolerance of the species H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch; H. rostrata, H. psittacorum cv. Suriname Sassy; H. latispatha Benth Red-Yellow Gyro (Orange); H. psittacorum cv. Red Opal and H. x nickeriensis at different irrigation water salinity leveis (0,3, 0,8, 1,3, 1,8, 2,3 and 2,8 dS m"1) in the rhizomes viability and growth, determining the criticai leveis for each one. The experiment was led at the greenhouse of the Federal University of Campina Grande, PB. The treatments were resulting of the factorial combination between the six salinity leveis and the six heliconia species, resulting in the factorial outline 6x 6 with with randomized blocks experimental design. The irrigation waters were prepared for the addition of NaCI. The amount of NaCl used in the preparation of the irrigation waters was determined in way obtaining the electric conductivity of the respective saline levei. Considering the results, it was verified that the salinity of irrigation water didn't interfere in the rhizomes viability and shoot emission of heliconia species. The plant heights were influenced significantly by the irrigation water salinity and for the factor heliconia. Among the heliconia genotypes, TAP varied between 8,49 and 7,32 g. According to the regression studies, the influence of the salinity on TAP demonstrated a linear decreasing. With the increase of the water occurs CEa linear decrease of the biomass variables. The average consumption of water, decreased with increasing CEa irrigation. Irrigation with water of salinity above 0.8 dS m"1, negatively affected the issue of leaves. the number of tillers and growth in height, with greater reduction in heliconia H6 (Nickeriensis). The leveis of salinity of irrigation water up to 0.8 dS m"1 were criticai for the growth of genotypes of H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch and H. x nickeriensis, because from this levei began to be affected and the leveis above 1.3 dS m"1 were criticai for the growth of other genotypes of helicônias. The H. x nickeriensis presented the lowest values for the variables in comparison to other helicônias evaluated, the genotype is more susceptible to salinity of irrigation water.CNPqCapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLAUFCGGHEYI, Hans Raj.GHEYI, H. R.http://lattes.cnpq.br/1324291141781772LOGES, Vivian.LOGES, V.http://lattes.cnpq.br/2053727463453766SOARES, Frederico Antônio Loureiro.MEDEIROS, Salomão de Sousa.BARROS, Helder Morais Mendes.2008-082018-06-30T14:23:03Z2018-06-302018-06-30T14:23:03Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076BARROS, Helder Morais Mendes. Crescimento de Helicônias sob estresse salino. 2008. 82f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Agrícola), Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2008. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-06-15T09:32:48Zoai:localhost:riufcg/1076Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-06-15T09:32:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.none.fl_str_mv Crescimento de helicônias sob estresse salino.
Rhizomes viability and growth of heliconia submited to saline stress.
title Crescimento de helicônias sob estresse salino.
spellingShingle Crescimento de helicônias sob estresse salino.
BARROS, Helder Morais Mendes.
Estresse salino
Helicônias
Irrigação com água salinizada
Qualidade da água para irrigação
Tolerância das plantas à salinidade
Floricultura
Irrigation with saline water
Tolerance of plants to salinity
Engenharia Agrícola.
Engenharia Agrícola.
title_short Crescimento de helicônias sob estresse salino.
title_full Crescimento de helicônias sob estresse salino.
title_fullStr Crescimento de helicônias sob estresse salino.
title_full_unstemmed Crescimento de helicônias sob estresse salino.
title_sort Crescimento de helicônias sob estresse salino.
author BARROS, Helder Morais Mendes.
author_facet BARROS, Helder Morais Mendes.
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv GHEYI, Hans Raj.
GHEYI, H. R.
http://lattes.cnpq.br/1324291141781772
LOGES, Vivian.
LOGES, V.
http://lattes.cnpq.br/2053727463453766
SOARES, Frederico Antônio Loureiro.
MEDEIROS, Salomão de Sousa.
dc.contributor.author.fl_str_mv BARROS, Helder Morais Mendes.
dc.subject.por.fl_str_mv Estresse salino
Helicônias
Irrigação com água salinizada
Qualidade da água para irrigação
Tolerância das plantas à salinidade
Floricultura
Irrigation with saline water
Tolerance of plants to salinity
Engenharia Agrícola.
Engenharia Agrícola.
topic Estresse salino
Helicônias
Irrigação com água salinizada
Qualidade da água para irrigação
Tolerância das plantas à salinidade
Floricultura
Irrigation with saline water
Tolerance of plants to salinity
Engenharia Agrícola.
Engenharia Agrícola.
description Enquanto para várias culturas encontram-se na literatura informações sobre o grau de tolerância ao estresse salino, para flores tropicais não existem quaisquer indicativos relacionados à salinidade da água ou do solo. Diante da falta de resultados de pesquisas envolvendo a tolerância de flores tropicais a salinidade da água de irrigação, este trabalho teve por objetivos avaliar a tolerância das espécies H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch; H. rostrata; H. psittacorum cv. Surinaame Sassy; H. latispatha cv. Red-Yellow Gyro (Laranja); H. psittacorum cv. Red Opal eH. x nickeriensis a diferentes níveis de salinidade da água (CEa) de irrigação (0,3, 0,8, 1,3, 1,8, 2,3 e 2,8 dS m"1) na fase inicial de crescimento. O experimento foi conduzido por 170 dias na casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram resultantes da combinação fatorial entre os seis níveis de salinidade e as seis espécies de helicônias, resultando no esquema fatorial 6x 6 com delineamento experimental inteiramente casualizado. As águas de irrigação foram preparadas pela adição de NaCl, para CEa do respectivo nível salino. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que a salinidade de água de irrigação interferiu de forma não contundente na viabilidade dos rizomas e no numero de perfilhos emitidos; Todavia a altura das plantas foi influenciada significativamente pela salinidade da água de irrigação e pelo fator helicônias. Entre os genótipos de helicônas, o teor da água na planta (TAP) variou entre 72,70 e 57,37 %. Conforme os estudos de regressão, a influência da salinidade sobre o teor de água na planta (TAP) foi linear decrescente. Com o aumento da CEa da água ocorre decréscimo linear das variáveis analisadas da fitomassa. O consumo médio de água, decresceu com o aumento da CEa de irrigação. A irrigação com água de salinidade superior a 0,8 dS m", afetou negativamente a emissão de folhas, o numero de perfilhos e o crescimento em altura, sendo maior redução na heliconia We (Nickeriensis). Os níveis de salinidade da água de irrigação acima de 0,8 dS m"1 foram críticos para o crescimento dos genótipos de H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch e H. x nickeriensis, pois a partir deste nível começaram a ser afetados e os níveis acima de 1,3 dS nf1 foram críticos para o crescimento dos demais genótipos de helicônias. A H. x nickeriensis apresentou os menores índices em relação as variáveis analisadas em comparação as demais helicônias avaliadas, sendo o genótipo mais susceptível a salinidade da água de irrigação.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-08
2018-06-30T14:23:03Z
2018-06-30
2018-06-30T14:23:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076
BARROS, Helder Morais Mendes. Crescimento de Helicônias sob estresse salino. 2008. 82f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Agrícola), Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2008. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076
identifier_str_mv BARROS, Helder Morais Mendes. Crescimento de Helicônias sob estresse salino. 2008. 82f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Agrícola), Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2008. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1076
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1809744354452963328