Imagens de pretos: estereótipos e representações negras nas propagandas do Ministério da Saúde no Brasil.

• Autor(a) principal: SILVA, Djalma Rodrigues Sebastião da.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursogestaopublicaCDSA.2017.tccartigo.silva2; http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4587
• topic: Preconceito racial; Políticas de inclusão; Representação de negros - propagandas; Campanhas educativas de saúde; Estereótipos de negros; Representações negras; Ministério da Saúde - Propagandas e representações raicias; Racial prejudice; Representation of blacks - advertisements; Black Stereotypes; Black representations; Ministry of Health - Propagandas and representations raicias; Gestão Pùblica.

O presente trabalho é uma análise dos cartazes das campanhas educativas de saúde, produzidos pelo Ministério da Saúde nos anos de 2012, 2013, 2014, 2015. Traçamos como questão problema o modo como o negro é citado e exposto nestas imagens dos cartazes. Visto assim, objetivo deste trabalho é analisar a representação da população negra nas imagens das campanhas publicitárias do Ministério da Saúde que tratam de doenças infectocontagiosas: HEPATITE, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, dos anos 2012, 2013, 2014, 2015 que apresenta o negro como figura marcante nas efígies. Para tanto, tomamos como referencial teórico autores como Santaella (2005), Neiva (1993) Hall (2006), Lins (2014), Nunes e Camino (2014) Therborn (2006), Silva (2012). Ainda nessa questão o trabalho se justifica em contribuir para os diversos aspectos da sociedade, tanto na área social como também acadêmica, uma vez que, criamos a possibilidade de mostrar a população, que as imagens das propagandas do Ministério da Saúde podem incentivar o preconceito e a discriminação racial; estereótipos que denigram a imagem da população negra, pois, apontamos que elas contribuem mesmo que de forma indireta para a continuidade da desigualdade racial em nosso país. Percebe-se que, ao utilizar-se freqüentemente as imagens de negros ligadas a situações de enfermidades o Ministério da Saúde leva-nos a entender que eles seriam, com maior freqüência, os detentores ou suscetíveis as mesmas, isto se refletiria em outras problemáticas sociais.