Dois projetos eclesiais para a cavalaria.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMADO, André Miele.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36717
Resumo: A Igreja Católica procurou, a partir do século XI, moralizar o mundo militar, controlar a cavalaria atuando sobre sua ideologia, construída a partir de elementos eclesiásticos e nobiliárquicos. Dentro da Igreja houve duas linhas em relação à cavalaria. Cada qual gerou o seu tipo ideal de Cavaleiro, com identidade e códigos próprios. A primeira linha, capitaneado por Bernardo de Clarvaux, propunha a integração da cavalaria à instituição eclesiástica. Definia a Cavalaria como o braço armado da Igreja. Como exemplos têm os Templários e os Hospitalares, monges, semelhantes às outras ordens católicas, só que combatiam o demônio com a espada e não somente com rezas. A segunda linha ideológica, baseada no pensamento de Ramon Llull, pretendia controlar os Cavaleiros por meio de uma ética, atribuindo a cavalarias ideais, objetivos e normas de comportamento. Diferentemente da linha representada por Bernardo que defendia o monge guerreiro, Llull vai propor o guerreiro cristão, ou seja, o Cavaleiro não fazia parte da instituição católica, mas era doutrinado por ela.
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