Dois projetos eclesiais para a cavalaria.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36717 |
Resumo: | A Igreja Católica procurou, a partir do século XI, moralizar o mundo militar, controlar a cavalaria atuando sobre sua ideologia, construída a partir de elementos eclesiásticos e nobiliárquicos. Dentro da Igreja houve duas linhas em relação à cavalaria. Cada qual gerou o seu tipo ideal de Cavaleiro, com identidade e códigos próprios. A primeira linha, capitaneado por Bernardo de Clarvaux, propunha a integração da cavalaria à instituição eclesiástica. Definia a Cavalaria como o braço armado da Igreja. Como exemplos têm os Templários e os Hospitalares, monges, semelhantes às outras ordens católicas, só que combatiam o demônio com a espada e não somente com rezas. A segunda linha ideológica, baseada no pensamento de Ramon Llull, pretendia controlar os Cavaleiros por meio de uma ética, atribuindo a cavalarias ideais, objetivos e normas de comportamento. Diferentemente da linha representada por Bernardo que defendia o monge guerreiro, Llull vai propor o guerreiro cristão, ou seja, o Cavaleiro não fazia parte da instituição católica, mas era doutrinado por ela. |
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Dois projetos eclesiais para a cavalaria.Two ecclesiastical projects for the cavalry.CavalariaIgreja católica e militarismo - idade médiaMedievoGuerreiro cristãoTemplários - cavalariaHospitalares - cavalariaMonges cavaleirosIgreja Católica - século XICavalryCatholic Church and Militarism - Middle AgesMedievalChristian warriorTemplars - cavalryHospitallers - cavalryKnight monksCatholic Church - 11th centuryHistória.A Igreja Católica procurou, a partir do século XI, moralizar o mundo militar, controlar a cavalaria atuando sobre sua ideologia, construída a partir de elementos eclesiásticos e nobiliárquicos. Dentro da Igreja houve duas linhas em relação à cavalaria. Cada qual gerou o seu tipo ideal de Cavaleiro, com identidade e códigos próprios. A primeira linha, capitaneado por Bernardo de Clarvaux, propunha a integração da cavalaria à instituição eclesiástica. Definia a Cavalaria como o braço armado da Igreja. Como exemplos têm os Templários e os Hospitalares, monges, semelhantes às outras ordens católicas, só que combatiam o demônio com a espada e não somente com rezas. A segunda linha ideológica, baseada no pensamento de Ramon Llull, pretendia controlar os Cavaleiros por meio de uma ética, atribuindo a cavalarias ideais, objetivos e normas de comportamento. Diferentemente da linha representada por Bernardo que defendia o monge guerreiro, Llull vai propor o guerreiro cristão, ou seja, o Cavaleiro não fazia parte da instituição católica, mas era doutrinado por ela.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20082024-07-18T18:21:29Z2024-07-182024-07-18T18:21:29Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36717AMADO, André Miele. Dois projetos eclesiais para a cavalaria. In: I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA. GT 11: Estudos Clássicos e Medievais. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2008. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2008. ISBN: 978-85-89674-48-5. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36717porAMADO, André Miele.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-07-18T18:21:58Zoai:localhost:riufcg/36717Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-18T18:21:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A Igreja Católica procurou, a partir do século XI, moralizar o mundo militar, controlar a cavalaria atuando sobre sua ideologia, construída a partir de elementos eclesiásticos e nobiliárquicos. Dentro da Igreja houve duas linhas em relação à cavalaria. Cada qual gerou o seu tipo ideal de Cavaleiro, com identidade e códigos próprios. A primeira linha, capitaneado por Bernardo de Clarvaux, propunha a integração da cavalaria à instituição eclesiástica. Definia a Cavalaria como o braço armado da Igreja. Como exemplos têm os Templários e os Hospitalares, monges, semelhantes às outras ordens católicas, só que combatiam o demônio com a espada e não somente com rezas. A segunda linha ideológica, baseada no pensamento de Ramon Llull, pretendia controlar os Cavaleiros por meio de uma ética, atribuindo a cavalarias ideais, objetivos e normas de comportamento. Diferentemente da linha representada por Bernardo que defendia o monge guerreiro, Llull vai propor o guerreiro cristão, ou seja, o Cavaleiro não fazia parte da instituição católica, mas era doutrinado por ela. |
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