Investigação das manifestações patológicas em uma edificação na cidade de Patos-PB.

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Felipe de Andrade Leitão.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30638
• topic: Engenharia Civil.; Engenharia diagnóstica; Diagnostic engineering; Inspeção predial; Building inspection; Manifestações patológicas; Pathological manifestations; Edificações

A Engenharia Diagnóstica é a área da Engenharia Civil que estuda as “doenças” de uma edificação, partindo dos “sintomas” (as manifestações patológicas) encontrados, para se chegar ao um “diagnóstico” (as causas) e encontrar um “remédio” (as medidas técnicas reparadoras) para se corrigir determinado problema no edifício. Esse trabalho tem por finalidade avaliar as manifestações patológicas em um prédio localizado no Bairro da Brasília, na cidade de Patos-PB, utilizando o método de inspeção predial proposto pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE-SP). Durante a realização da inspeção, realizou-se registros fotográficos e categorizou-se as manifestações patológicas de acordo com o seu tipo, o sistema construtivo em que ela se encontrava, a origem, o grau de risco, as possíveis causas, a classificação GUT e, por fim, as medidas reparadoras para o(s) problema(s). Após a análise, adotando-se o método IBAPE, determinou-se que 21,9% das anomalias encontradas são de origem endógena e exógena - o mesmo tempo -, 9,4% funcional e 25,0% exógena e 43,8% apenas endógenas. Já em relação ao grau de risco, 43,8% das anomalias encontradas são consideradas de grau mínimo, 21,9% são de grau regular, e 34,4% de grau crítico. Por fim, concluiu-se que o edifício classifica-se como "desconforme", por não haver manual de manutenção, e necessita urgentemente de um plano de vistoria que siga as orientações das normas vigentes; quanto ao uso e operação, o prédio se classifica como "regular"; já em relação ao grau de risco se classifica como "irregular", por apresentar muitas anomalias críticas que põe em risco a segurança do edifício e das pessoas.