Emergência de sementes de espécies nativas da caatinga sobre condições naturais da região do Cariri Paraibano.
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32473 |
Resumo: | A Caatinga vem passando por alterações históricas através da elevada retirada da vegetação nativa para o desenvolvimento de diferentes atividades econômicas, o que vem ocasionando vários problemas ambientais que associados a condição climática local, tem como consequência, a dificuldade de regeneração de ecossistemas que suportam as ações antrópicas realizadas no semiárido. Este trabalho teve como objetivo avaliar o índice da emergência de sementes nativas da Caatinga semeadas em condições naturais do semiárido, especificamente no Cariri paraibano e analisar de acordo com os resultados quais as melhores espécies que podem ser indicadas para o reflorestamento ou recomposição da vegetação em áreas degradadas. Foram semeadas 150 sementes na parcela experimental 2 (P2) de 100m², declividade de 3,6%, tipo de solo predominante sendo o Luvissolo Crômico Órtico, grupo hidrológico C, porosidade igual a 0,398 e densidade de 1,65 g/cm³, situadas na Bacia Experimental de São João do Cariri, PB. Durante o período de 31 de julho a 09 de outubro de 2015, após 70 dias de monitoramento, houve apenas 2,8 mm de registro de precipitação diária acumulada, assim para manter a condição mínima de umidade do solo para o desenvolvimento das germinações, eram realizadas regas no início e final do dia, com um volume de 120L por dia. Das 150 sementes utilizadas, apenas dezesseis germinaram nas três primeiras semanas, totalizando 10,7%, do total semeado, sendo 10% de catingueira (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) e apenas 0,7% de maniçoba (Manihot esculenta Crantz). A maioria germinou na parte inferior da parcela 2 (P2) que possuía um teor de umidade de 14,6% no dia em que foi efetuado o semeio. De acordo com os resultados obtidos foi possível concluir que é promissor o uso das sementes nativas da Caatinga para reflorestamento e recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas, em especial as sementes da (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) que apresentou os maiores valores de emergência associado aos maiores teores de umidade do solo. Na região do semiárido as áreas de margens de rios e de baixios são apropriadas para a semeadura das sementes, por possuírem maior umidade do que as áreas mais elevadas como as vertentes e os topos de montanha. |
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Emergência de sementes de espécies nativas da caatinga sobre condições naturais da região do Cariri Paraibano.Emergence of seeds of native caatinga species under natural conditions in the Cariri Paraibano region.Emergência de sementes nativas da caatingaBioma caatingaCariri ParaibanoReflorestamentoVigor de sementesSementes da caatingaCatingueiraManiçobaPoincianella pyramidalis (Tul.) L.P. QueirozManihot esculenta CrantzEmergence of native caatinga seedsCaatinga biomeReforestationSeed vigorCaatinga seedsBotânica.A Caatinga vem passando por alterações históricas através da elevada retirada da vegetação nativa para o desenvolvimento de diferentes atividades econômicas, o que vem ocasionando vários problemas ambientais que associados a condição climática local, tem como consequência, a dificuldade de regeneração de ecossistemas que suportam as ações antrópicas realizadas no semiárido. Este trabalho teve como objetivo avaliar o índice da emergência de sementes nativas da Caatinga semeadas em condições naturais do semiárido, especificamente no Cariri paraibano e analisar de acordo com os resultados quais as melhores espécies que podem ser indicadas para o reflorestamento ou recomposição da vegetação em áreas degradadas. Foram semeadas 150 sementes na parcela experimental 2 (P2) de 100m², declividade de 3,6%, tipo de solo predominante sendo o Luvissolo Crômico Órtico, grupo hidrológico C, porosidade igual a 0,398 e densidade de 1,65 g/cm³, situadas na Bacia Experimental de São João do Cariri, PB. Durante o período de 31 de julho a 09 de outubro de 2015, após 70 dias de monitoramento, houve apenas 2,8 mm de registro de precipitação diária acumulada, assim para manter a condição mínima de umidade do solo para o desenvolvimento das germinações, eram realizadas regas no início e final do dia, com um volume de 120L por dia. Das 150 sementes utilizadas, apenas dezesseis germinaram nas três primeiras semanas, totalizando 10,7%, do total semeado, sendo 10% de catingueira (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) e apenas 0,7% de maniçoba (Manihot esculenta Crantz). A maioria germinou na parte inferior da parcela 2 (P2) que possuía um teor de umidade de 14,6% no dia em que foi efetuado o semeio. De acordo com os resultados obtidos foi possível concluir que é promissor o uso das sementes nativas da Caatinga para reflorestamento e recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas, em especial as sementes da (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) que apresentou os maiores valores de emergência associado aos maiores teores de umidade do solo. Na região do semiárido as áreas de margens de rios e de baixios são apropriadas para a semeadura das sementes, por possuírem maior umidade do que as áreas mais elevadas como as vertentes e os topos de montanha.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20172023-10-30T16:10:22Z2023-10-302023-10-30T16:10:22Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32473SALES, Sancler Gomes; ALCÂNTARA, Hugo Morais de; LACERDA, Alecksandra Vieira de; DORNELAS, Carina Seixas Maia. Emergência de sementes de espécies nativas da caatinga sobre condições naturais da região do Cariri Paraibano. In: CONGRESSO NACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO - CONADIS, 2018. Anais [...] Natal, 2018. ISSN: 2526-186X. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32473porSALES, Eliton Sancler Gomes.ALCÂNTARA, Hugo Morais de.LACERDA, Alecksandra Vieira de.DORNELAS, Carina Seixas Maia.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-10-30T16:10:44Zoai:localhost:riufcg/32473Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-10-30T16:10:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A Caatinga vem passando por alterações históricas através da elevada retirada da vegetação nativa para o desenvolvimento de diferentes atividades econômicas, o que vem ocasionando vários problemas ambientais que associados a condição climática local, tem como consequência, a dificuldade de regeneração de ecossistemas que suportam as ações antrópicas realizadas no semiárido. Este trabalho teve como objetivo avaliar o índice da emergência de sementes nativas da Caatinga semeadas em condições naturais do semiárido, especificamente no Cariri paraibano e analisar de acordo com os resultados quais as melhores espécies que podem ser indicadas para o reflorestamento ou recomposição da vegetação em áreas degradadas. Foram semeadas 150 sementes na parcela experimental 2 (P2) de 100m², declividade de 3,6%, tipo de solo predominante sendo o Luvissolo Crômico Órtico, grupo hidrológico C, porosidade igual a 0,398 e densidade de 1,65 g/cm³, situadas na Bacia Experimental de São João do Cariri, PB. Durante o período de 31 de julho a 09 de outubro de 2015, após 70 dias de monitoramento, houve apenas 2,8 mm de registro de precipitação diária acumulada, assim para manter a condição mínima de umidade do solo para o desenvolvimento das germinações, eram realizadas regas no início e final do dia, com um volume de 120L por dia. Das 150 sementes utilizadas, apenas dezesseis germinaram nas três primeiras semanas, totalizando 10,7%, do total semeado, sendo 10% de catingueira (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) e apenas 0,7% de maniçoba (Manihot esculenta Crantz). A maioria germinou na parte inferior da parcela 2 (P2) que possuía um teor de umidade de 14,6% no dia em que foi efetuado o semeio. De acordo com os resultados obtidos foi possível concluir que é promissor o uso das sementes nativas da Caatinga para reflorestamento e recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas, em especial as sementes da (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) que apresentou os maiores valores de emergência associado aos maiores teores de umidade do solo. Na região do semiárido as áreas de margens de rios e de baixios são apropriadas para a semeadura das sementes, por possuírem maior umidade do que as áreas mais elevadas como as vertentes e os topos de montanha. |
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