A medusa da modernidade: a cidade do Recife à luz da fotografia.

• Autor(a) principal: BERRAL, R. S.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30282
• topic: Fotografia; Arte visual - fotografia; Recife - fotografia; Cidade do Recife - fotografias; História da fotografia; Fotografia no Brasil; Fotografia e História; História e Fotografia; Identidade visual; Enredo social - registros fotográficos - Recife; Vida cotidiana - fotografia - Recife; Mulheres Recifenses - registros fotográficos; Ócio e lazer - registros fotográficos; Registros fotográficos - Recife - PE; Photography; Visual art - photography; Recife - photography; City of Recife - photographs; History of photography; Photography in Brazil; Photography and History; History and Photography; Visual identity; Social plot - photographic records - Recife; Everyday life - photography - Recife; Women from Recife - photographic records; Leisure and leisure - photographic records; Photographic records - Recife - PE; La photographie; Art visuel - photographie; Récife - photographie; Ville de Recife - photographies; Histoire de la photographie; Photographie au Brésil; Photographie et Histoire; Histoire et photographie; Identité visuelle; Parcelle sociale - enregistrements photographiques - Recife; Vie quotidienne - photographie - Recife; Femmes de Recife - archives photographiques; Loisirs et loisirs - enregistrements photographiques; Dossiers photographiques - Recife - PE; Artes visuales - fotografía; Ciudad de Recife - fotografías; Fotografía en Brasil; Fotografía e Historia; Identidad visual; Trama social - registros fotográficos - Recife; Mujeres de Recife - registros fotográficos; Ocio y ocio - registros fotográficos; Artes.

Fascinados pela Medusa da mitologia grega com o seu olhar paralisante, procuramos identificar e mapear interessantes aspectos da História da cidade do Recife, desde o aparecimento da pintura, até os registros dos fotógrafos locais que retrataram o dia-a-dia das pessoas. Porém, quando se trata de analisar uma fonte documental visual, quer seja pintura quer seja fotografia, as interpretações são múltiplas e não há um só modelo capaz de revelar com facilidade as tramas e os enredos da cena passada, sobretudo, quando se tratam de um conjunto de imagens fragmentadas cujos opacos retratos são capazes de revelar aquelas paisagens que foram soterradas, igualmente, os rostos das pessoas que já se foram. Outro aspecto cjue nos cativou na escolha investigativa dessa temática foi à idéia perceptiva, aos olhos do público, de que os primeiros retratos fotográficos trouxeram consigo a promessa de redenção da cena passada. A franca noção sensível daquele acontecimento que se foi, mediante o click da câmera, não só pode ser revivido como também ficou eternizado. Por meio desta pesquisa descobrimos que há trabalhos que apenas fazemos; outros que simplesmente planejamos; há aqueles que não terminamos, mas há trabalhos que nos deixam reconciliados com a vida. Nessa reconciliação, há uma ânsia de vivenciar as linhas confusas que emergem na cabeça e se encontram como momentos diferentes e únicos. E, nessa busca intensa e conflitante, de avanços e recuos, descobrimos que há muitas formas de se contar uma história.