Estudo de composição de argilas organofílicas para fluidos de perfuração de poços de petróleo em águas ultraprofundas.
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Data de Publicação: | 2010 |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7190 |
Resumo: | Diferente do que ocorre no cenário mundial, os maiores campos petrolíferos brasileiros se encontram em alto mar, o que torna sua exploração um desafio cada vez maior visto que, a cada dia, são descobertos reservatórios sob lâminas d’água mais profundas. Nessas perfurações se torna necessária a utilização de fluidos de perfuração base orgânica por apresentarem propriedades reológicas mais estáveis, comparativamente com os fluidos de base aquosa. As argilas organofílicas se constituem um insumo imprescindível à elaboração de fluidos de perfuração base orgânica. A Paraíba possui grandes jazidas de bentonitas, sobremaneira no Município de Boa Vista onde, devido ao seu processo de exploração, as bentonitas de melhor qualidade para uso em fluidos de perfuração não são mais encontradas. Neste estudo foram organofilizadas três tipos de argilas e suas composições foram introduzidas em formulações de fluidos base parafina, éster e óleo diesel, objetivando-se a avaliação do desempenho desses fluidos para as diversas propriedades reológicas e de filtração. Os resultados mostram a importância do estudo de composições de argilas organofílicas e a viabilidade na obtenção de fluidos com comportamento reológico satisfatório, potencializando o uso das argilas de qualidade inferior. As composições de argilas bentoníticas de Boa Vista, PB, organofilizadas, apresentam comportamentos semelhantes ao do padrão industrializado VG-69®, podendo substituir a industrializada, para uso em fluidos de perfuração de poços de petróleo base orgânica. Os fluidos base éster são promissores, com propriedades que atendem a maioria das restrições da API (2005) e ainda apresentam a vantagem de causar menores impactos ambientais quando comparados com os fluidos base orgânica diesel. |
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NEVES, Gelmires de Araújo.FEREIRA, Heber Carlos.NEVES, G. A.FERREIRA, H. C.http://lattes.cnpq.br/3167458244674160http://lattes.cnpq.br/1580591945385126CAMPOS, Liszandra Fernanda Araújo.COSSIELO, Rafael Di Falco.LIRA, Hélio de Lucena.SOUSA, F. K. A.http://lattes.cnpq.br/1291944410890813SOUSA, Francisco Kegenaldo Alves de.Diferente do que ocorre no cenário mundial, os maiores campos petrolíferos brasileiros se encontram em alto mar, o que torna sua exploração um desafio cada vez maior visto que, a cada dia, são descobertos reservatórios sob lâminas d’água mais profundas. Nessas perfurações se torna necessária a utilização de fluidos de perfuração base orgânica por apresentarem propriedades reológicas mais estáveis, comparativamente com os fluidos de base aquosa. As argilas organofílicas se constituem um insumo imprescindível à elaboração de fluidos de perfuração base orgânica. A Paraíba possui grandes jazidas de bentonitas, sobremaneira no Município de Boa Vista onde, devido ao seu processo de exploração, as bentonitas de melhor qualidade para uso em fluidos de perfuração não são mais encontradas. Neste estudo foram organofilizadas três tipos de argilas e suas composições foram introduzidas em formulações de fluidos base parafina, éster e óleo diesel, objetivando-se a avaliação do desempenho desses fluidos para as diversas propriedades reológicas e de filtração. Os resultados mostram a importância do estudo de composições de argilas organofílicas e a viabilidade na obtenção de fluidos com comportamento reológico satisfatório, potencializando o uso das argilas de qualidade inferior. As composições de argilas bentoníticas de Boa Vista, PB, organofilizadas, apresentam comportamentos semelhantes ao do padrão industrializado VG-69®, podendo substituir a industrializada, para uso em fluidos de perfuração de poços de petróleo base orgânica. Os fluidos base éster são promissores, com propriedades que atendem a maioria das restrições da API (2005) e ainda apresentam a vantagem de causar menores impactos ambientais quando comparados com os fluidos base orgânica diesel.Unlike the global scenario, the largest Brazilian oil fields are offshore, which makes its operation a growing challenge, because every day they are discovered reservoirs in water depths deeper. These perforations becomes necessary to use organic base drilling fluid rheological properties because they have more stable, compared to water-based fluids. The organoclays constitute an essential input to the development of organic base drilling fluids. Paraiba has large deposits of bentonite, especially in the city of Boa Vista, where because of the exploration process, the bentonite better for uses in drilling fluids are no longer found. In this study organophilizated three types of clay and their compositions were introduced in the formulation of paraffin based fluids, ester and diesel, aiming to evaluate the performance of these fluids for various rheological and filtration. The results show the importance of study of organoclay compositions and feasibility in obtaining fluids with satisfactory rheological behavior, increasing the use of clays of lower quality. The compositions of bentonite clays from Boa Vista, PB, organophilizated, have a behavior similar to that of standard industrial VG69®, which may replace the industrialized, for use in drilling fluids for oil wells organic basis. The ester base fluids are promising, with properties that meet the restrictions of the API (2005) and still have the advantage of causing less environmental impacts when compared with the fluid organic base diesel.Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2019-09-20T14:27:17Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCO KEGENALDO ALVES DE SOUSA - TESE PPG-CEMat 2010.pdf: 1526565 bytes, checksum: 1e162773ac635ad4d9c8728afec87ff9 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-20T14:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCO KEGENALDO ALVES DE SOUSA - TESE PPG-CEMat 2010.pdf: 1526565 bytes, checksum: 1e162773ac635ad4d9c8728afec87ff9 (MD5) Previous issue date: 2010-04-14Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAISUFCGBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTCiência e Engenharia de Materiais.Reologia.Poços de Petróleo - Perfuração.Fluidos de Perfuração.Argilas Organofílicas.Delineamento de Misturas.Aditivo Não Iônico. .Rheology.Oil Wells - Drilling.Drilling fluids.Organophilic clays.Outline of Mixtures.Non-ionic additive.Estudo de composição de argilas organofílicas para fluidos de perfuração de poços de petróleo em águas ultraprofundas.Composition study of organophilic clays for oil drilling fluids in ultra-deep waters.2010-04-142019-09-20T14:27:17Z2019-09-202019-09-20T14:27:17Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7190SOUSA, Francisco Kegenaldo Alves de. Estudo de composição de argilas organofílicas para fluidos de perfuração de poços de petróleo em águas ultraprofundas. 2010. 124f. (Tese de Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais), Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2010. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7190info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALFRANCISCO KEGENALDO ALVES DE SOUSA - TESE PPG-CEMat 2010.pdfFRANCISCO KEGENALDO ALVES DE SOUSA - TESE PPG-CEMat 2010.pdfapplication/pdf1214178http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/7190/3/FRANCISCO+KEGENALDO+ALVES+DE+SOUSA+-+TESE+PPG-CEMat+2010.pdf65499a984f747016dd6ef114adac9727MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/7190/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/71902022-09-13 10:06:51.2oai:localhost:riufcg/7190Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-01T10:04:05.026576Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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