Determinação da faixa de frequência do efeito corona em isoladores de vidro.

• Autor(a) principal: LEAL, Alex de Oliveira Ferreira.
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17296
• topic: Isoladores de vidro; Efeito corona – faixa de frequência; Faixa de frequência; Ondas eletromagnéticas – efeito corona; Materiais dielétricos; Polarização; Efeitos da frequência sobre a polarização; MATLAB; Laboratório de Alta Tensão – UFCG; Laboratório de Eletromagnetismo e Microondas Aplicados - UFCG; Radiointerferência de isolador; Glass Insulators; Corona effect - frequency range; Frequency range; Electromagnetic waves - corona effect; Dielectric materials; Polarization; Effects of frequency on polarization; MATLAB; High Voltage Laboratory - UFCG; Applied electromagnetism laboratory - UFCG; Isolator radio interference; Engenharia Elétrica.

Este trabalho apresenta uma análise da faixa de frequência em que ocorre a emissão de ondas eletromagnéticas provenientes do efeito corona em isoladores de vidro. O estudo foi realizado no laboratório de alta tensão (LAT) da UFCG. Nos concentramos a pesquisa nos isoladores poluídos naturalmente que sofreram descargas em campo e nos isoladores em bom estado (limpos). Nas medições utilizamos uma antena bicônica com faixa de frequência de 30 a 110 MHz e um analisador de espectro com capacidade de medição de ate 3 GHz. Aplicamos três níveis de tensão (0 V, 17,3 kV e 26 kV) no isolador e pudemos observar em que faixa de frequência, entre 30 e 110 MHz, o efeito corona e mais acentuado. Apos analise dos resultados percebemos uma maior intensidade de radiação eletromagnética na faixa de frequência de 30 a 60 MHz. Os isoladores poluídos apresentaram descargas corona com maior constância e intensidade para os dois níveis de tensão aplicados. Apesar de termos encontrado uma banda de frequência bem definida para os sinais espúrios emitidos sera preciso realizar mais ensaios tomando o cuidado em diminuir os erros nas medições. Pois, devido a diferença no tempo de aquisição de dados pelo analisador de espectro observamos resultados inesperados, com o ruido do ambiente maior que o sinal medido e a radiointerferência do isolador limpo maior do que o isolador poluído. Para futuros ensaios sera preciso realizar experimentos considerando o mesmo tempo de aquisição em todos os testes, desta forma os erros inerentes as medições serão minimizados.