Estresse e fatores estressores: repercussões na saúde de enfermeiros intensivistas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13124 |
Resumo: | O estresse pode ser definido como qualquer situação em que uma demanda inespecífica exigisse que um indivíduo respondesse ou empreendesse uma ação e estressores seriam os eventos que antecedessem ou precipitassem uma alteração; uma necessidade não-satisfeita. Este trabalho foi desenvolvido com os objetivos de identificar a percepção que os enfermeiros tem acerca do estresse, investigar quais os fatores estressores que mais afetam os enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e listar os sinais e sintomas mais frequentes dos enfermeiros ao termino de um plantão. A metodologia utilizada foi de natureza exploratória, com análise dos dados do tipo quanti-qualitativa, coletados através de entrevista, com roteiro semi-estruturado. Os dados quantitativos foram representados por gráficos e tabelas e os dados qualitativos por meios de quadros, utilizando-se o discurso do sujeito coletivo. A amostra foi constituída por seis enfermeiros. Os resultados revelaram que 83,3% apresentam entre 25 e30 anos, a maioria desses profissionais 83,3%, são do sexo feminino e apenas 33,3% tem filhos. Com relação a ter outro emprego, 33,3% disseram que sim e 33,3% responderam que estão trabalhando na UTI a mais de oito meses e contam com carga semanal entre 24 e 30 horas. No que concerne aos estressores que mais lhes afetam, 100% apontaram os recursos inadequados e/ou insuficientes. Além disso, ao termino de um plantão, 100% referiram dores musculares e/ou dores na coluna. Da analise do discurso percebe-se que os participantes entendem o que e o estresse porque expressam, em termos de vivencia, o conceito da palavra, seja em situações geradas durante os plantões ou mesmo com a família; também consideram o trabalho neste setor estressante por exigir atitudes rápidas, ter poucos profissionais, recursos insuficientes, questões interpessoais, alimentação desfavorável, lidar com o limiar da vida e morte e com o sofrimento dos familiares. A partir dos dados, pode-se observar que há necessidade de uma maior discussão sobre a saúde ocupacional, as condições de trabalho do enfermeiro e sobre estratégias que minimizem os impactos que esses problemas geram no dia a dia desses profissionais. O estresse pode ser definido como qualquer situação em que uma demanda inespecífica exigisse que um indivíduo respondesse ou empreendesse uma ação e estressores seriam os eventos que antecedessem ou precipitassem uma alteração; uma necessidade não-satisfeita. Este trabalho foi desenvolvido com os objetivos de identificar a percepção que os enfermeiros tem acerca do estresse, investigar quais os fatores estressores que mais afetam os enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e listar os sinais e sintomas mais frequentes dos enfermeiros ao termino de um plantão. A metodologia utilizada foi de natureza exploratória, com análise dos dados do tipo quanti-qualitativa, coletados através de entrevista, com roteiro semi-estruturado. Os dados quantitativos foram representados por gráficos e tabelas e os dados qualitativos por meios de quadros, utilizando-se o discurso do sujeito coletivo. A amostra foi constituída por seis enfermeiros. Os resultados revelaram que 83,3% apresentam entre 25 e30 anos, a maioria desses profissionais 83,3%, são do sexo feminino e apenas 33,3% tem filhos. Com relação a ter outro emprego, 33,3% disseram que sim e 33,3% responderam que estão trabalhando na UTI a mais de oito meses e contam com carga semanal entre 24 e 30 horas. No que concerne aos estressores que mais lhes afetam, 100% apontaram os recursos inadequados e/ou insuficientes. Além disso, ao termino de um plantão, 100% referiram dores musculares e/ou dores na coluna. Da analise do discurso percebe-se que os participantes entendem o que e o estresse porque expressam, em termos de vivencia, o conceito da palavra, seja em situações geradas durante os plantões ou mesmo com a família; também consideram o trabalho neste setor estressante por exigir atitudes rápidas, ter poucos profissionais, recursos insuficientes, questões interpessoais, alimentação desfavorável, lidar com o limiar da vida e morte e com o sofrimento dos familiares. A partir dos dados, pode-se observar que ha necessidade de uma maior discussão sobre a saúde ocupacional, as condições de trabalho do enfermeiro e sobre estratégias que minimizem os impactos que esses problemas geram no dia a dia desses profissionais. |
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A metodologia utilizada foi de natureza exploratória, com análise dos dados do tipo quanti-qualitativa, coletados através de entrevista, com roteiro semi-estruturado. Os dados quantitativos foram representados por gráficos e tabelas e os dados qualitativos por meios de quadros, utilizando-se o discurso do sujeito coletivo. A amostra foi constituída por seis enfermeiros. Os resultados revelaram que 83,3% apresentam entre 25 e30 anos, a maioria desses profissionais 83,3%, são do sexo feminino e apenas 33,3% tem filhos. Com relação a ter outro emprego, 33,3% disseram que sim e 33,3% responderam que estão trabalhando na UTI a mais de oito meses e contam com carga semanal entre 24 e 30 horas. No que concerne aos estressores que mais lhes afetam, 100% apontaram os recursos inadequados e/ou insuficientes. Além disso, ao termino de um plantão, 100% referiram dores musculares e/ou dores na coluna. Da analise do discurso percebe-se que os participantes entendem o que e o estresse porque expressam, em termos de vivencia, o conceito da palavra, seja em situações geradas durante os plantões ou mesmo com a família; também consideram o trabalho neste setor estressante por exigir atitudes rápidas, ter poucos profissionais, recursos insuficientes, questões interpessoais, alimentação desfavorável, lidar com o limiar da vida e morte e com o sofrimento dos familiares. A partir dos dados, pode-se observar que há necessidade de uma maior discussão sobre a saúde ocupacional, as condições de trabalho do enfermeiro e sobre estratégias que minimizem os impactos que esses problemas geram no dia a dia desses profissionais. O estresse pode ser definido como qualquer situação em que uma demanda inespecífica exigisse que um indivíduo respondesse ou empreendesse uma ação e estressores seriam os eventos que antecedessem ou precipitassem uma alteração; uma necessidade não-satisfeita. Este trabalho foi desenvolvido com os objetivos de identificar a percepção que os enfermeiros tem acerca do estresse, investigar quais os fatores estressores que mais afetam os enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e listar os sinais e sintomas mais frequentes dos enfermeiros ao termino de um plantão. A metodologia utilizada foi de natureza exploratória, com análise dos dados do tipo quanti-qualitativa, coletados através de entrevista, com roteiro semi-estruturado. Os dados quantitativos foram representados por gráficos e tabelas e os dados qualitativos por meios de quadros, utilizando-se o discurso do sujeito coletivo. A amostra foi constituída por seis enfermeiros. Os resultados revelaram que 83,3% apresentam entre 25 e30 anos, a maioria desses profissionais 83,3%, são do sexo feminino e apenas 33,3% tem filhos. Com relação a ter outro emprego, 33,3% disseram que sim e 33,3% responderam que estão trabalhando na UTI a mais de oito meses e contam com carga semanal entre 24 e 30 horas. No que concerne aos estressores que mais lhes afetam, 100% apontaram os recursos inadequados e/ou insuficientes. Além disso, ao termino de um plantão, 100% referiram dores musculares e/ou dores na coluna. Da analise do discurso percebe-se que os participantes entendem o que e o estresse porque expressam, em termos de vivencia, o conceito da palavra, seja em situações geradas durante os plantões ou mesmo com a família; também consideram o trabalho neste setor estressante por exigir atitudes rápidas, ter poucos profissionais, recursos insuficientes, questões interpessoais, alimentação desfavorável, lidar com o limiar da vida e morte e com o sofrimento dos familiares. A partir dos dados, pode-se observar que ha necessidade de uma maior discussão sobre a saúde ocupacional, as condições de trabalho do enfermeiro e sobre estratégias que minimizem os impactos que esses problemas geram no dia a dia desses profissionais.Stress can be defined as any situation where an unspecified demand would require an individual to respond or take an action and stressors would be the events that preceded or precipitated a change; an unmet need. This work was developed with the objectives of identifying nurses 'perception of stress, investigating the stressors that most affect nurses in the Intensive Care Unit (ICU) and listing the nurses' most frequent signs and symptoms at the end of a shift. The methodology used was exploratory in nature, with analysis of quanti-qualitative data, collected through interviews, with a semi-structured script. Quantitative data were represented by graphs and tables and qualitative data by means of tables, using the collective subject's discourse. The sample consisted of six nurses. The results revealed that 83.3% are between 25 and 30 years old, the majority of these professionals 83.3%, are female and only 33.3% have children. Regarding having another job, 33.3% said yes and 33.3% answered that they have been working in the ICU for more than eight months and have a weekly load between 24 and 30 hours. Regarding the stressors that most affect them, 100% pointed out inadequate and / or insufficient resources. In addition, at the end of a shift, 100% reported muscle pain and / or back pain. From the analysis of the discourse, it is noticed that the participants understand what stress is because they express, in terms of experience, the concept of the word, whether in situations generated during shifts or even with the family; they also find work in this sector stressful because it requires fast attitudes, few professionals, insufficient resources, interpersonal issues, unfavorable food, dealing with the threshold of life and death and the suffering of family members.From the data, it can be observed that there is a need for a greater discussion on occupational health, the working conditions of nurses and on strategies that minimize the impacts that these problems generate in the daily lives of these professionals. Stress can be defined as any situation in which an unspecified demand would require an individual to respond or take an action and stressors would be the events that preceded or precipitated a change; an unmet need. This work was developed with the objectives of identifying nurses 'perception of stress, investigating the stressors that most affect nurses in the Intensive Care Unit (ICU) and listing the nurses' most frequent signs and symptoms at the end of a shift. The methodology used was of an exploratory nature, with analysis of quanti-qualitative data, collected through interviews, with a semi-structured script. Quantitative data were represented by graphs and tables and qualitative data by means of tables, using the collective subject's discourse. The sample consisted of six nurses. The results revealed that 83.3% are between 25 and 30 years old, the majority of these professionals 83.3%, are female and only 33.3% have children. Regarding having another job, 33.3% said yes and 33.3% answered that they have been working in the ICU for more than eight months and have a weekly load between 24 and 30 hours. Regarding the stressors that most affect them, 100% pointed out inadequate and / or insufficient resources. In addition, at the end of a shift, 100% reported muscle pain and / or back pain. From the analysis of the discourse, it is noticed that the participants understand what stress is because they express, in terms of experience, the concept of the word, whether in situations generated during shifts or even with the family; they also find work in this sector stressful because it requires fast attitudes, few professionals, insufficient resources, interpersonal issues, unfavorable food, dealing with the threshold of life and death and the suffering of family members. From the data, it can be observed that there is a need for a greater discussion on occupational health, the nurses' working conditions and on strategies that minimize the impacts that these problems generate in the daily lives of these professionals.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGMaria Berenice Gomes Nascimento.PINHEIRO, M. B. G. N.http://lattes.cnpq.br/4768427282114464SOUSA, Alana Tamar Oliveira de.SOUSA, A. T. O.http://lattes.cnpq.br/9565834328174854FERNANDES, Cláudia Maria.VIDERES, Arieli Rodrigues Nóbrega.ESTRELA, Fabrícia Ludemília Abrantes.2010-07-102020-07-02T14:08:44Z2020-07-022020-07-02T14:08:44Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13124ESTRELA, Fabrícia Ludemília Abrantes. Estresse e fatores estressores: repercussões na saúde de enfermeiros intensivistas. 2010. 55f. 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