Cinema e subjetividade em Campina Grande nas décadas de 1940 e 1950.

• Autor(a) principal: FERREIRA, Jefferson Nunes.
• Data de Publicação: 1996
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28519
• topic: História; Cinema em Campina Grande - PB - 1940-1950; Modernidade em Campina Grande - PB - cinema; Cinema e vida cotidiana - Campina Grande - PB; História e cinema; Urbanização de Campina Grande - PB; Arquitetura de Campina Grande - PB; Cinema de desenvolvimento e Campina Grande - PB; Cinema Hollywoodiano em Campina Grande - PB; Influência do cinema em Campina Grande - PB; História cultural; Cinema americano - influências em Campina Grande - PB; Cinema in Campina Grande - PB - 1940-1950; Modernity in Campina Grande - PB - cinema; Cinema and everyday life - Campina Grande - PB; History and cinema; Urbanization of Campina Grande - PB; Architecture of Campina Grande - PB; Development cinema and Campina Grande - PB; Hollywood Cinema in Campina Grande - PB; Influence of cinema in Campina Grande - PB; Cultural history; American cinema - influences in Campina Grande - PB

Este trabalho pretende contar das ligações perigosas entre a cidade de Hollywood, Califórnia e a cidade de Campina Grande, Paraíba. Uma, no oeste norte-americano outra, no Nordeste brasileiro. Durante muito tempo seus vínculos foram bastante estreitos, porque a primeira fabricava, em abundância, uma mercadoria de que a outra necessitava para produzir sua urbanização: cinema. O capítulo I, tenta uma maneira de operacionalizar conceitos relativamente a pistas que encontrei a respeito de um certo modo de viver o cinema (como parte da invenção da modernidade campinense). Estes conceitos não procuram instituir identidades, mas mostrar que elas são historicamente construídas por práticas discursivas e não-discursivas, neste caso, envolvendo o cinema. No capítulo II, trata de apagar ao máximo os conceitos e apenas imaginar determinadas situações permeadas pelos cinemas e pela cinematografia, envolvendo personagens fictícios, mas observando regras de correção histórica. Convém dizer, por fim, que não estabelece nenhuma cronologia pari passu. Numa brecha de 20 anos, procurei arranjar as fontes em torno de imagens de conceitos com o fim de compor o objeto. Este enfoque corrobora uma metodologia do descontínuo que, segundo Michel Foucault, é um elemento positivo na análise histórica: “certo uso regrado da descontinuidade pela análise das séries temporais”.