Atenção à saúde de minorias sexuais e de gênero nos cursos de odontologia das instituições de ensino públicas do Brasil.

• Autor(a) principal: RODAS, Louise de Araújo.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30844
• topic: Ensino; Minorias sexuais e de gênero; Odontologia; Dentistry; Sexual and gender minorities; Teaching; Gênero e odontologia; Odontologia.

As minorias sexuais e de gênero, conhecidas como comunidade LGBTQIAPN+, é o termo que se refere ao grupo social cuja identidade de gênero, orientação ou prática sexual diferem da maioria da sociedade que vivem. Nesse contexto, o cirurgião-dentista precisa reconhecer a heterogeneidade deste grupo para oferecer um serviço odontológico de qualidade, de forma que transmita confiança e ofereça assistência adequada, constatando-se o papel indispensável do ensino de diversidade sexual e de gênero nos cursos de Odontologia das Instituições de Ensino Superior (IES) do país. Esse estudo apresenta-se como uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, com amostra constituída pelos planos pedagógicos dos cursos de Odontologia das IES públicas de todo o país, cujo objetivo foi avaliar componentes curriculares que abordam a temática da atenção à saúde a partir das minorias sexuais e de gênero, nos cursos de odontologia de IES públicas do Brasil. Os resultados mostraram que, em 2022, existiam cinquenta e sete IES ofertando cursos de odontologia no Brasil, sendo a maior parte no sudeste e nordeste. Apenas cinco IES, nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, ofertam disciplina que aborde temas e conteúdos relacionados à saúde de minorais sexuais e de gênero, sendo a distribuição similar para disciplinas optativas e obrigatórias, com carga horária variando de 30h a 60h, em sua maioria no 3o semestre de graduação. Observou-se, portanto, que esse tema ainda é pouco abordado nas universidades públicas, demonstrando a necessidade de repensar os planos pedagógicos dos cursos de odontologia, buscando promover a inclusão e acolhimento dessa comunidade.