Extrativismo e capitalismo: a manutenção, funcionamento e reprodução da economia extrativista do sul do Amapá.
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3613 |
Resumo: | As grandes transformações sócio-econômicas ocorridas nas últimas décadas na Amazônia, resultantes da entrada do Grande Capital na região, apesar de ofuscarem o extrativismo vegetal auto sustentável na dinâmica da economia regional, não levaram ao seu completo desaparecimento, apesar do tratamento marginal, dispensado a este tipo de atividade, no modelo de desenvolvimento implantado na região. Se percebe inclusive, na metade da década de 80, seringueiros, castanheiros, ribeirinhos e índios, se organizando politicamente para frear o processo de destruição da floresta, que o modelo de desenvolvimento impunha para a região. Tornando assim, a revalorização do extrativismo vegetal, como uma bandeira de luta, que alia os "povos da floresta " aos movimentos ambientalistas mundiais, levando a criação de Reservas Extrativistas, como uma proposta de desenvolvimento para as regiões de tradição extrativista. A persistência do extrativismo vegetal, mesmo concorrendo com os Grandes Projetos agroflorestais e minerais altamente subsidiados com os recursos governamentais, suscitou a proposta para um estudo na região Sul do Amapá, tradicionalmente extrativista e atualmente sobre o controle e a influência de um Grande Projeto,o Projeto Jari. O desvendar dos mecanismos externos e internos que garantiram a manutenção, funcionamento e reprodução da economia extrativista do Sul do Amapá, foi o que direcionou a pesquisa de campo, desenvolvida nos anos de 1990/91, onde se procurou estudar profundamente as atuais unidades de produção extrativistas em seu funcionamento e em suas relações com os principais agentes sociais envolvidos com a "riqueza extrativista" da região. Se observa neste trabalho, que os principais mecanismos externos, foram a existência de importantes frações de "capitais amazônicos", remanescentes do Ciclo da Borracha, que nos seus acessos ao mercados internacionais, conseguiram manter vivo o sistema de aviamento, aproveitando as estruturas de apoio ao extrativismo, existentes na região, abandonadas pelo Projeto Jari; a devastação da floresta, que ao destruir castanhais em algumas regiões da Amazônia, criando uma forte demanda por castanha do brasil, que contribue para a persistência do extrativismo, além do não cercamento legal das terras da região. Se verifica também, que as mudanças que ocorreram na organização da produção, onde o trabahador extrativista para um patrão, se transforma era um produtor familiar agro extrativista; o aproveitando da potencialidade existente nos recursos naturais na diversificação da unidade de produção; as dificuldades de acesso do extrativista ao mercado de trabalho que se constituiu na região, e a sua capacidade de organização política, foram os principais mecanismos que garantiram ao seu modo, a manutenção da economia extrativista na região Sul do Amapá. |
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OLIVEIRA, Fernando Garcia.OLIVEIRA, F. G.CUNHA, Lúcia Helena de Oliveira.CUNHA, L. H. O.FILOCREÃO, A. S. M.http://lattes.cnpq.br/8321993369800090FILOCREÃO, Antonio Sérgio Monteiro.As grandes transformações sócio-econômicas ocorridas nas últimas décadas na Amazônia, resultantes da entrada do Grande Capital na região, apesar de ofuscarem o extrativismo vegetal auto sustentável na dinâmica da economia regional, não levaram ao seu completo desaparecimento, apesar do tratamento marginal, dispensado a este tipo de atividade, no modelo de desenvolvimento implantado na região. Se percebe inclusive, na metade da década de 80, seringueiros, castanheiros, ribeirinhos e índios, se organizando politicamente para frear o processo de destruição da floresta, que o modelo de desenvolvimento impunha para a região. Tornando assim, a revalorização do extrativismo vegetal, como uma bandeira de luta, que alia os "povos da floresta " aos movimentos ambientalistas mundiais, levando a criação de Reservas Extrativistas, como uma proposta de desenvolvimento para as regiões de tradição extrativista. A persistência do extrativismo vegetal, mesmo concorrendo com os Grandes Projetos agroflorestais e minerais altamente subsidiados com os recursos governamentais, suscitou a proposta para um estudo na região Sul do Amapá, tradicionalmente extrativista e atualmente sobre o controle e a influência de um Grande Projeto,o Projeto Jari. O desvendar dos mecanismos externos e internos que garantiram a manutenção, funcionamento e reprodução da economia extrativista do Sul do Amapá, foi o que direcionou a pesquisa de campo, desenvolvida nos anos de 1990/91, onde se procurou estudar profundamente as atuais unidades de produção extrativistas em seu funcionamento e em suas relações com os principais agentes sociais envolvidos com a "riqueza extrativista" da região. Se observa neste trabalho, que os principais mecanismos externos, foram a existência de importantes frações de "capitais amazônicos", remanescentes do Ciclo da Borracha, que nos seus acessos ao mercados internacionais, conseguiram manter vivo o sistema de aviamento, aproveitando as estruturas de apoio ao extrativismo, existentes na região, abandonadas pelo Projeto Jari; a devastação da floresta, que ao destruir castanhais em algumas regiões da Amazônia, criando uma forte demanda por castanha do brasil, que contribue para a persistência do extrativismo, além do não cercamento legal das terras da região. Se verifica também, que as mudanças que ocorreram na organização da produção, onde o trabahador extrativista para um patrão, se transforma era um produtor familiar agro extrativista; o aproveitando da potencialidade existente nos recursos naturais na diversificação da unidade de produção; as dificuldades de acesso do extrativista ao mercado de trabalho que se constituiu na região, e a sua capacidade de organização política, foram os principais mecanismos que garantiram ao seu modo, a manutenção da economia extrativista na região Sul do Amapá.The great socio-economic transformations that occurred in the last decades in the Amazon, resulting from the entry of the Great Capital in the region, despite the fact that they overshadowed self-sustaining plant extractivism in the regional economy, did not lead to its complete disappearance, despite the marginal treatment. this type of activity, in the development model implanted in the region. Even in the mid-1980s, rubber tappers, chestnut trees, riparians, and Indians found themselves politically organizing to stop the process of forest destruction that the model of development imposed on the region. Thus, the revaluation of the vegetal extractivism, like a fight flag, that alia the "forest peoples" to the global environmental movements, leading to the creation of Extractive Reserves, as a proposal of development for the regions of extractivist tradition. The persistence of vegetal extractivism, even competing with the large agroforestry and mineral projects highly subsidized with governmental resources, has given rise to the proposal for a study in the southern region of Amapá, traditionally extractive and currently on the control and influence of a Great Project, the Project Jari. The discovery of the external and internal mechanisms that ensured the maintenance, operation and reproduction of the extractive economy of southern Amapá was what directed the field research, developed in the years 1990/91, where it was studied deeply the current production units extractivists in their functioning and in their relations with the main social agents involved with the region's "extractive wealth". It was observed that the main external mechanisms were the existence of important fractions of "Amazonian capitals", remnants of the Rubber Cycle, which, in their access to the international markets, managed to keep alive the aviamento system, taking advantage of support structures to extractivism, existing in the region, abandoned by the Jari Project; the devastation of the forest, which destroys chestnut trees in some regions of the Amazon, creating a strong demand for brazil nuts, which contributes to the persistence of extractivism, in addition to the legal enclosure of the region's lands. It is also verified that the changes that occurred in the organization of production, where the extractivist worker for a boss, transformed was a familiar agro extractivist producer; taking advantage of the existing potential in natural resources in the diversification of the production unit; the difficulties of the extractivist's access to the labor market that was constituted in the region, and their capacity for political organization were the main mechanisms that ensured in their own way the maintenance of the extractive economy in the southern region of Amapá.Submitted by Ruth Quaresma de Freitas (ruth_quaresma@hotmail.com) on 2019-04-29T14:48:10Z No. of bitstreams: 1 ANTONIO SÉRGIO MONTEIRO FILOGREÃO - DISSERTAÇAO PPGERR 1992..pdf: 45417500 bytes, checksum: f86a619a02da10b2ed49cd4ec80c7a8e (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-29T14:48:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANTONIO SÉRGIO MONTEIRO FILOGREÃO - DISSERTAÇAO PPGERR 1992..pdf: 45417500 bytes, checksum: f86a619a02da10b2ed49cd4ec80c7a8e (MD5) Previous issue date: 1992Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONALUFCGBrasilCentro de Humanidades - CHEconomiaExtrativismoExtractivismoExtractivismCapitalismoCapitalismEconomia RuralRural EconomyAmapáComunidades RuraisRural CommunitiesComunidades RuralesExtrativismo e capitalismo: a manutenção, funcionamento e reprodução da economia extrativista do sul do Amapá.Extractivism and capitalism: the maintenance, operation and reproduction of the extractive economy of southern Amapá.19922019-04-29T14:48:10Z2019-04-292019-04-29T14:48:10Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3613FILOCREÃO, Antonio Sérgio Monteiro. Extrativismo e capitalismo: a manutenção, funcionamento e reprodução da economia extrativista do sul do Amapá.1992. 234f. (Dissertação de Mestrado em Economia Rural e Regional), Programa de Pós-graduação em Economia Rural e Regional, Centro de Humanidades, Universidade Federal da Paraíba – Campus II - Campina Grande - Paraíba - Brasil, 1992. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3613info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALANTONIO SÉRGIO MONTEIRO FILOGREÃO - DISSERTAÇAO PPGERR 1992.pdfANTONIO SÉRGIO MONTEIRO FILOGREÃO - DISSERTAÇAO PPGERR 1992.pdfapplication/pdf43527155http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3613/3/ANTONIO+S%C3%89RGIO+MONTEIRO+FILOGRE%C3%83O+-+DISSERTA%C3%87AO+PPGERR+1992.pdf3c792642afd91f4d4a6d68473471b838MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3613/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/36132022-10-04 14:02:35.221oai:localhost:riufcg/3613Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-01T09:59:24.491313Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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