Administração intravenosa contínua de dexmedetomidina em caprinos – determinação da taxa de infusão mínima e efeitos fisiológicos, sedativo e analgésico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Erica Emerenciano.
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26400
Resumo: Objetivou-se determinar a taxa mínima de infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina em caprinos Moxotó e seus efeitos analgésico, sedativo e sobre parâmetros fisiológicos, hemogasométricos, hematológicos, bioquímicos e eletrocardiográficos, essa tese foi dividida em três capítulos. No prelúdio realizou-se uma revisão sistemática e meta análise a fim de detalhar as alterações cardiorrespiratórias de pequenos ruminantes sob ação da dexmedetomidina. Para tanto, dois avaliadores independentes executaram ampla pesquisa nos bancos de dados: Pubmed, Sciencedirect, Scielo, Google Scholar e PLOS One, usando a combinação de palavras chave: dexmedetomidine AND effect AND (goat OR sheep OR cow OR ruminant). Os resultados evidenciaram que a dexmedetomidina reduz a frequência cardíaca, a pressão arterial média, o débito cardíaco e a pressão arterial de oxigênio, além de aumentar a de dióxido de carbono, considerando o efeito agregado. No segundo capítulo, determinaram-se a intensidade média de estímulo elétrico necessária para elicitar reação dolorosa em caprinos da raça Moxotó e a taxa mínima de infusão intravenosa de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo nocivo. Para determinar a intensidade mínima do estímulo elétrico, dois eletrodos foram posicionados no flanco esquerdo do animal e iniciou-se o estímulo em 10,0 mA. A intensidade foi elevada em incrementos de 5,0 mA, até o momento em que uma resposta positiva ao estímulo foi elicitada. A intensidade média gatilho foi obtida pela média aritmética das intensidades mínimas que cada animal reagiu. A taxa mínima de infusão de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo gatilho foi determinada pela média aritmética entre a maior taxa de infusão que não aboliu o movimento voluntário ao estímulo doloroso e aquela que aboliu este movimento, em cada animal e por fim obteve-se a média aritmética de todos os animais. A infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, sem bolus prévio, foi capaz de abolir a resposta voluntária ao estímulo elétrico de 21 mA, considerado gatilho em caprinos não sedados. No terceiro capítulo avaliaram-se os efeitos da infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, durante 90 minutos, em 10 caprinos não suplementados com oxigênio. Registraram-se frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (ƒ), pressão arterial sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), temperatura retal (TR), saturação parcial de oxihemoglobina (SpO2), motilidade ruminal (MR), escores de sedação, relaxamento muscular e analgesia, parâmetros hemogasométricos, hematológicos, bioquímicos e eletrocardiográficos. Houve redução significativa nos parâmetros FC, PAD, TR, ƒ, SpO2, hematócrito, hemoglobina e número de hemácias, e elevação no pH, na glicemia e nas durações do complexo QRS e do intervalo QT. Apenas a bradicardia representou significância clínica, mas sem repercussão nos demais parâmetros. Os níveis de sedação, analgesia e miorrelaxamento obtidos foram satisfatórios, embora com período de latência prolongado. Não houve relevância clínica nas alterações hematológicas e bioquímicas avaliadas. Pode-se concluir que a infusão contínua de dexmedetomidina em caprinos na taxa de 2,1 μg/kg/h sem bolus prévio promoveu níveis de sedação, relaxamento muscular e analgesia adequados para procedimentos realizados em condição de campo, desde que associada a outros analgésicos ou anestésicos locais. Não houve depressão respiratória nem alterações hematológicas e bioquímicas, contudo a bradicardia observada implica contraindicação em paciente não hígido, principalmente com comprometimento hemodinâmico. Dessa forma, a dexmedetomidina pode ser indicada para procedimentos cirúrgicos, desde que se considere o período prolongado de latência, seu impacto na FC e a necessidade de complementação analgésica.
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Para tanto, dois avaliadores independentes executaram ampla pesquisa nos bancos de dados: Pubmed, Sciencedirect, Scielo, Google Scholar e PLOS One, usando a combinação de palavras chave: dexmedetomidine AND effect AND (goat OR sheep OR cow OR ruminant). Os resultados evidenciaram que a dexmedetomidina reduz a frequência cardíaca, a pressão arterial média, o débito cardíaco e a pressão arterial de oxigênio, além de aumentar a de dióxido de carbono, considerando o efeito agregado. No segundo capítulo, determinaram-se a intensidade média de estímulo elétrico necessária para elicitar reação dolorosa em caprinos da raça Moxotó e a taxa mínima de infusão intravenosa de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo nocivo. Para determinar a intensidade mínima do estímulo elétrico, dois eletrodos foram posicionados no flanco esquerdo do animal e iniciou-se o estímulo em 10,0 mA. A intensidade foi elevada em incrementos de 5,0 mA, até o momento em que uma resposta positiva ao estímulo foi elicitada. A intensidade média gatilho foi obtida pela média aritmética das intensidades mínimas que cada animal reagiu. A taxa mínima de infusão de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo gatilho foi determinada pela média aritmética entre a maior taxa de infusão que não aboliu o movimento voluntário ao estímulo doloroso e aquela que aboliu este movimento, em cada animal e por fim obteve-se a média aritmética de todos os animais. A infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, sem bolus prévio, foi capaz de abolir a resposta voluntária ao estímulo elétrico de 21 mA, considerado gatilho em caprinos não sedados. No terceiro capítulo avaliaram-se os efeitos da infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, durante 90 minutos, em 10 caprinos não suplementados com oxigênio. Registraram-se frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (ƒ), pressão arterial sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), temperatura retal (TR), saturação parcial de oxihemoglobina (SpO2), motilidade ruminal (MR), escores de sedação, relaxamento muscular e analgesia, parâmetros hemogasométricos, hematológicos, bioquímicos e eletrocardiográficos. Houve redução significativa nos parâmetros FC, PAD, TR, ƒ, SpO2, hematócrito, hemoglobina e número de hemácias, e elevação no pH, na glicemia e nas durações do complexo QRS e do intervalo QT. Apenas a bradicardia representou significância clínica, mas sem repercussão nos demais parâmetros. Os níveis de sedação, analgesia e miorrelaxamento obtidos foram satisfatórios, embora com período de latência prolongado. Não houve relevância clínica nas alterações hematológicas e bioquímicas avaliadas. Pode-se concluir que a infusão contínua de dexmedetomidina em caprinos na taxa de 2,1 μg/kg/h sem bolus prévio promoveu níveis de sedação, relaxamento muscular e analgesia adequados para procedimentos realizados em condição de campo, desde que associada a outros analgésicos ou anestésicos locais. Não houve depressão respiratória nem alterações hematológicas e bioquímicas, contudo a bradicardia observada implica contraindicação em paciente não hígido, principalmente com comprometimento hemodinâmico. Dessa forma, a dexmedetomidina pode ser indicada para procedimentos cirúrgicos, desde que se considere o período prolongado de latência, seu impacto na FC e a necessidade de complementação analgésica.In order to determine the minimum rate of continuous intravenous infusion of dexmedetomidine in goats and its analgesic and sedative effects and on physiologic, hemogasometric, hematological, biochemical and electrocardiographic parameters, this thesis was divided into three chapters. In the prelude, a systematic review and metaanalysis was carried out in order to detail the cardiorespiratory alterations of ruminants under the action of dexmedetomidine. To this do so, two independent evaluators performed a broad research in the databases: Pubmed, ScienceDirect, Scielo, Google Scholar and PLOS One, using the combination of keywords: dexmedetomidine AND effect AND (goat OR sheep OR cow OR ruminant). The results showed that there are evidences that dexmedetomidine reduces heart rate, mean blood pressure, cardiac output and arterial oxygen tension in addition to increasing arterial carbon dioxide tension, considering pooled effect. In the second chapter, the average intensity of electrical stimulus required to elicit painful reaction in Moxotó breed goats and the minimum rate of intravenous infusion of dexmedetomidine that abolished the reaction to the harmful stimulus were determined. To determine the minimum intensity of the electrical stimulus, two electrodes were positioned on the right flank of the animal and the stimulus was started at 10 mA. The intensity was high in increments of 5 mA, until the moment a positive response to the stimulus was elicited. The mean trigger intensity was obtained by the arithmetic mean of the minimum intensities in which each animal reacted. The minimum infusion rate of dexmedetomidine that abolished the response to the trigger stimulus was determined by the arithmetic mean between the highest infusion rate that did not abolish the voluntary movement to the painful stimulus and that which abolished this movement in each animal, and finally, the arithmetic mean of all animals was obtained. Continuous intravenous infusion of dexmedetomidine at a dose of 2,1 μg/kg/h, without prior bolus, was able to abolish the voluntary response to the 21 mA electrical stimulus considered trigger in nonsedated goats. In the third chapter, the effects of intravenous continuous infusion of dexmedetomidine were evaluated at a dose of 2,1 μg/kg/h for 90 minutes in 10 goats, with no oxygen supply. Heart rate (HR), respiratory rate (ƒ), systolic, diastolic and mean blood pressure (SAP, DAP and MAP, respectively), rectal temperature (RT), partial oxyhemoglobin saturation (SpO2), ruminal motility (RM), sedation scores, muscle relaxation and analgesia, hemogasometric, hematological, biochemical and electrocardiographic parameters were recorded. There was a significant reduction in the following parameters: HR, DAP, RT, ƒ, SpO2, hematocrit, hemoglobin and red blood cells, and an increase in pH, in glycemia and QRS complex and QT interval durations. Only bradycardia represented clinical significance, but without repercussion in the other parameters. Sedation, analgesia and myorelaxation scores were satisfactory, although with prolonged latency period. There was no clinical relevance in the hematological and biochemical alterations evaluated. It can be concluded that the continuous infusion of dexmedetomidine in goats at the rate of 2,1 μg/kg/h without previous bolus promoted levels of sedation, muscle relaxation and analgesia appropriate to procedures performed in field condition, since associated with other analgesics or local anesthetics. There was no respiratory depression or hematological and biochemical impact; however the bradycardia observed implies contraindication in a nonhealthy patient, especially with hemodynamic instability. Thus, dexmedetomidine could be useful for surgical procedures, provided that the prolonged latency period, its impact on HR and the need for analgesic complementation are considered.Submitted by Teresa Sousa (teresacris1027@gmail.com) on 2022-07-19T18:36:10Z No. of bitstreams: 1 ERICA EMERENCIANO ALBUQUERQUE - TESE PPGCSA CSTR 2021.pdf: 1408002 bytes, checksum: a28093cfb54a511b1bef5d121f5e758f (MD5)Made available in DSpace on 2022-07-19T18:36:11Z (GMT). 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Administração intravenosa contínua de dexmedetomidina em caprinos – determinação da taxa de infusão mínima e efeitos fisiológicos, sedativo e analgésico. 2021. 69f. (Tese de Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde Animal, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2021. 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Dexmedetomidine in goats
Minimal infusion rate - dexmedetomidine
description Objetivou-se determinar a taxa mínima de infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina em caprinos Moxotó e seus efeitos analgésico, sedativo e sobre parâmetros fisiológicos, hemogasométricos, hematológicos, bioquímicos e eletrocardiográficos, essa tese foi dividida em três capítulos. No prelúdio realizou-se uma revisão sistemática e meta análise a fim de detalhar as alterações cardiorrespiratórias de pequenos ruminantes sob ação da dexmedetomidina. Para tanto, dois avaliadores independentes executaram ampla pesquisa nos bancos de dados: Pubmed, Sciencedirect, Scielo, Google Scholar e PLOS One, usando a combinação de palavras chave: dexmedetomidine AND effect AND (goat OR sheep OR cow OR ruminant). Os resultados evidenciaram que a dexmedetomidina reduz a frequência cardíaca, a pressão arterial média, o débito cardíaco e a pressão arterial de oxigênio, além de aumentar a de dióxido de carbono, considerando o efeito agregado. No segundo capítulo, determinaram-se a intensidade média de estímulo elétrico necessária para elicitar reação dolorosa em caprinos da raça Moxotó e a taxa mínima de infusão intravenosa de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo nocivo. Para determinar a intensidade mínima do estímulo elétrico, dois eletrodos foram posicionados no flanco esquerdo do animal e iniciou-se o estímulo em 10,0 mA. A intensidade foi elevada em incrementos de 5,0 mA, até o momento em que uma resposta positiva ao estímulo foi elicitada. A intensidade média gatilho foi obtida pela média aritmética das intensidades mínimas que cada animal reagiu. A taxa mínima de infusão de dexmedetomidina que aboliu a reação ao estímulo gatilho foi determinada pela média aritmética entre a maior taxa de infusão que não aboliu o movimento voluntário ao estímulo doloroso e aquela que aboliu este movimento, em cada animal e por fim obteve-se a média aritmética de todos os animais. A infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, sem bolus prévio, foi capaz de abolir a resposta voluntária ao estímulo elétrico de 21 mA, considerado gatilho em caprinos não sedados. No terceiro capítulo avaliaram-se os efeitos da infusão intravenosa contínua de dexmedetomidina, na dose de 2,1 μg/kg/h, durante 90 minutos, em 10 caprinos não suplementados com oxigênio. Registraram-se frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (ƒ), pressão arterial sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), temperatura retal (TR), saturação parcial de oxihemoglobina (SpO2), motilidade ruminal (MR), escores de sedação, relaxamento muscular e analgesia, parâmetros hemogasométricos, hematológicos, bioquímicos e eletrocardiográficos. Houve redução significativa nos parâmetros FC, PAD, TR, ƒ, SpO2, hematócrito, hemoglobina e número de hemácias, e elevação no pH, na glicemia e nas durações do complexo QRS e do intervalo QT. Apenas a bradicardia representou significância clínica, mas sem repercussão nos demais parâmetros. Os níveis de sedação, analgesia e miorrelaxamento obtidos foram satisfatórios, embora com período de latência prolongado. Não houve relevância clínica nas alterações hematológicas e bioquímicas avaliadas. Pode-se concluir que a infusão contínua de dexmedetomidina em caprinos na taxa de 2,1 μg/kg/h sem bolus prévio promoveu níveis de sedação, relaxamento muscular e analgesia adequados para procedimentos realizados em condição de campo, desde que associada a outros analgésicos ou anestésicos locais. Não houve depressão respiratória nem alterações hematológicas e bioquímicas, contudo a bradicardia observada implica contraindicação em paciente não hígido, principalmente com comprometimento hemodinâmico. Dessa forma, a dexmedetomidina pode ser indicada para procedimentos cirúrgicos, desde que se considere o período prolongado de latência, seu impacto na FC e a necessidade de complementação analgésica.
publishDate 2021
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