Prevalência de tuberculose em usuários de álcool, crack e outras drogas de uma Unidade de Saúde da Família em Campina Grande.

• Autor(a) principal: VERAS, Ivete Maria de Araujo.
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: NEVES NETO, Luiz Pereira.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29893
• topic: Tuberculose; Tuberculose tratamento; Uso de drogas; Tuberculosis; Tuberculosis treatment; Use of drugs; Tuberculosis; Tratamiento de la tuberculosis; Medicina

Trata-se de um projeto de Pesquisa e Extensão na linha de ação Álcool, crack e outras drogas. O cenário da pesquisa é a UBSF no Bairro Ramadinha II, localizada na cidade de Campina Grande – PB. Esta escolha se deu por se tratar de uma unidade localizada próxima a uma comunidade carente e com alto índice de violência no município e conhecido local de uso e venda de entorpecentes, onde são evidenciadas dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde durante o tratamento e em relação à investigação de contatos de pacientes com TB, especialmente em pacientes usuários de drogas. Também a UBSF apresentou, para os anos de 2007 a 2009 uma incidência média de TB maior que 100 casos por 100.000 habitantes segundo dados do SINAN-TB. Nossa linha de pesquisa tem por objetivo buscar e verificar a prevalência da tuberculose entre usuários de álcool, crack e outras drogas em usuários da UBSF no bairro Ramadinha II de Campina Grande e as implicações no tratamento da tuberculose (TB). Em nossa pesquisa encontramos uma prevalência de 12 % em relação aos que realizaram o teste diagnóstico e 7,89 % da amostra total (Sintomáticos Respiratórios), o que demonstra um valor percentual maior que o encontrado com a perspectiva nacional que é de 1,67% (IC95% 0,70-3,90). Porém vale ressaltar, que nossa população em termos absolutos é pequena, e não há como relacionar de forma fidedigna as prevalências encontradas nos dois estudos. Há uma escassez de dados nacionais que corroborem com o tema pesquisado. Concluímos que é necessário mais estudos de larga escala para aumentar o poder de inferência da nossa pesquisa.