Pátria amada, idolatrada: ufanismo desmedido no Brasil de Affonso Celso na obra Em porque me ufano do meu país.

• Autor(a) principal: KIM, Samuel Camilo.
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33844
• topic: Ufanismo; Affonso Celso de Assis Figueiredo Júnior; História e Literatura; Literatura ufanista; Amor à pátria - Brasil; Educadores e amor à pátria; jingoism; Affonso Celso de Assis Figueiredo Júnior; History and Literature; Jingoistic literature; Love for the country - Brazil; Educators and love for the country; História.

O historiador é um pesquisador que busca nas expressões da sociedade os anseios de sua investigação, numa dupla relação de alegria e angústia de diluir tristezas. O historiador possui desejos de pensar o passado, torná-lo ao menos inteligível, vivendo sempre à procura, como um detetive na guisa de temas astuciosos de interesse da maioria dos leitores. Nossa pretensão é trabalhar com um autor e com uma obra a qual não estamos acostumados em escutar na academia, trazemos para o debate a figura de Affonso Celso de Assis Figueiredo Júnior, e seu livro Por que me ufano do meu país. Nosso objetivo é fazer um estudo da obra e apontar elementos presentes na vida do autor que fortaleça o momento de sua produção, tomando o ufanismo como um termo criado pelo Affonso Celso, motivando toda uma geração de escritores, historiadores e intelectuais a partilharem com o seu conjunto de significado. Este livro abriu-nos também um espaço para fazer um debate de como as escolas brasileiras fizeram uso deste tema, como motivo para enaltecer e amar a pátria brasileira. Este pequeno livro abriu fronteiras de problematização e crítica sobre a maneira como muitos intelectuais pensaram o Brasil, produzindo diretrizes de como seus cidadãos deveriam ter conhecimentos de seus símbolos que lhe identificassem como nação rica e soberana, através de discursos vazios e ausentes de críticas.