Obtenção de quitosana fúngica crescida em meio alternativo constituído com farinha de carapaça de camarão.
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31653 |
Resumo: | A carcinicultura é um dos destaques da economia brasileira, no que se refere a indústria do pescado, em 2010 a carcinicultura marinha no Brasil produziu cerca de 69.513 toneladas de camarão, essa grande produção gera impactos ambientais através dos descartes dos resíduos do processamento, principalmente as carapaças e cabeças de crustáceos, os quais têm baixo ou nenhum valor comercial para os produtores de camarão, com isso, a necessidade de buscar novas tecnologias e formas sustentáveis para amenizar os impactos ambientais gerados pela indústria da carcinicultura se torna evidente. Com base nisso, foi utilizada a carapaça do camarão seca e triturada (farinha de camarão) como fonte alternativa de carbono para o crescimento fúngico, extraindo o biopolímero quitosana. Ocorreu produção de quitosana em todas as amostras. A melhor amostra (ensaio 1) apresentou um rendimento de 19%, contendo as variantes: farinha de camarão (0,5g), glicose (0,5g), pH (4), peptona (0,25g) e extrato de levedura (0,15g) e observou-se que nas mesmas condições com a variância de pH de 4 para 8 houve um decréscimo de 3% do rendimento, muito provavelmente pelo aumento do pH e notou-se também que com o aumento da farinha de camarão em 0,5g e decréscimo de 0,5g da glicose, ambas fontes de carbono e com pH 8, houve um aumento na produção da quitosana em 7%. Esses resultados evidenciam o efeito positivo da farinha de camarão como fonte de carbono alternativa para crescimento fúngico. |
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Obtenção de quitosana fúngica crescida em meio alternativo constituído com farinha de carapaça de camarão.Obtaining chitosan fungal grown in alternative way with flour shell shrimp.FungoQuitosana fúngicaResíduo de carciniculturaFonte de carbonoFarinha de carapaça de camarãoFungusFungal chitosanShrimp farming wasteCarbon sourceShrimp shell mealBiotecnologia.Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos.A carcinicultura é um dos destaques da economia brasileira, no que se refere a indústria do pescado, em 2010 a carcinicultura marinha no Brasil produziu cerca de 69.513 toneladas de camarão, essa grande produção gera impactos ambientais através dos descartes dos resíduos do processamento, principalmente as carapaças e cabeças de crustáceos, os quais têm baixo ou nenhum valor comercial para os produtores de camarão, com isso, a necessidade de buscar novas tecnologias e formas sustentáveis para amenizar os impactos ambientais gerados pela indústria da carcinicultura se torna evidente. Com base nisso, foi utilizada a carapaça do camarão seca e triturada (farinha de camarão) como fonte alternativa de carbono para o crescimento fúngico, extraindo o biopolímero quitosana. Ocorreu produção de quitosana em todas as amostras. A melhor amostra (ensaio 1) apresentou um rendimento de 19%, contendo as variantes: farinha de camarão (0,5g), glicose (0,5g), pH (4), peptona (0,25g) e extrato de levedura (0,15g) e observou-se que nas mesmas condições com a variância de pH de 4 para 8 houve um decréscimo de 3% do rendimento, muito provavelmente pelo aumento do pH e notou-se também que com o aumento da farinha de camarão em 0,5g e decréscimo de 0,5g da glicose, ambas fontes de carbono e com pH 8, houve um aumento na produção da quitosana em 7%. Esses resultados evidenciam o efeito positivo da farinha de camarão como fonte de carbono alternativa para crescimento fúngico.Shrimp farming is one of the highlights of the Brazilian economy, as regards the fish industry, in 2010 the marine shrimp farming in Brazil produced about 69 513 tonnes of shrimp this big production generates environmental impacts through the disposal of waste processing, especially heads and shells of crustaceans, which have low or no commercial value to shrimp producers, therefore, the need to seek new technologies and sustainable ways to mitigate environmental impacts caused by the shrimp industry is evident. Based on this, the carapace of dried and crushed prawn (shrimp flour) as an alternative carbon source for fungal growth was used, extracting the biopolymer chitosan. The production of chitosan occurred in all samples. The best sample (trial 1) showed a yield of 19%, containing variants: shrimp meal (0.5 g), glucose (0.5 g), pH (4), peptone (0.25 g) and yeast extract (0.15 g) and it was observed that under the same conditions with variation of pH of 4 was decreased to 8% yield of 3, most likely by increasing the pH and it was noted also that with increasing shrimp flour 0.5g and 0.5g I I REVISTA SAÚDE E CIÊNCIA On line, 2014; 3(3):11-17, set-dez, 2014. I I I 12 Batista ACL, Bandeira MGL, Sousa Neto FE, Paiva WS, Rodrigues DNR, Costa ACAA. Obtenção de quitosana fúngica com farinha de carapaça de camarão. glucose decreased, both carbon sources and pH 8, there was an increase in the production of chitosan 7%. These results demonstrate the positive effect of shrimp meal as an alternative carbon source for fungal growth.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20142023-08-25T23:08:43Z2023-08-252023-08-25T23:08:43Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31653BATISTA, Anabelle Camarotti Lima; BANDEIRA, Maria Gilnara Lima; SOUZA NETO, Francisco Ernesto de; PAIVA, Wesley de Souza; RODRIGUES, Diandra Nala Reginaldo; COSTA, Antonio Cleyton Arruda de Azevedo. Obtenção de quitosana fúngica crescida em meio alternativo constituído com farinha de carapaça de camarão. Revista Saúde & Ciência Online. v.3, n.3, setembro/dezembro de 2014. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31653porBATISTA, Anabelle Camarotti Lima.BANDEIRA, Maria Gilnara Lima.SOUZA NETO, Francisco Ernesto de.PAIVA, Wesley de Souza.RODRIGUES, Diandra Nala Reginaldo.COSTA, Antonio Cleyton Arruda de Azevedo.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-08-25T23:09:50Zoai:localhost:riufcg/31653Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-08-25T23:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A carcinicultura é um dos destaques da economia brasileira, no que se refere a indústria do pescado, em 2010 a carcinicultura marinha no Brasil produziu cerca de 69.513 toneladas de camarão, essa grande produção gera impactos ambientais através dos descartes dos resíduos do processamento, principalmente as carapaças e cabeças de crustáceos, os quais têm baixo ou nenhum valor comercial para os produtores de camarão, com isso, a necessidade de buscar novas tecnologias e formas sustentáveis para amenizar os impactos ambientais gerados pela indústria da carcinicultura se torna evidente. Com base nisso, foi utilizada a carapaça do camarão seca e triturada (farinha de camarão) como fonte alternativa de carbono para o crescimento fúngico, extraindo o biopolímero quitosana. Ocorreu produção de quitosana em todas as amostras. A melhor amostra (ensaio 1) apresentou um rendimento de 19%, contendo as variantes: farinha de camarão (0,5g), glicose (0,5g), pH (4), peptona (0,25g) e extrato de levedura (0,15g) e observou-se que nas mesmas condições com a variância de pH de 4 para 8 houve um decréscimo de 3% do rendimento, muito provavelmente pelo aumento do pH e notou-se também que com o aumento da farinha de camarão em 0,5g e decréscimo de 0,5g da glicose, ambas fontes de carbono e com pH 8, houve um aumento na produção da quitosana em 7%. Esses resultados evidenciam o efeito positivo da farinha de camarão como fonte de carbono alternativa para crescimento fúngico. |
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