Extremos climáticos na Bacia do Rio Capibaribe: estudo de caso no Município de Santa Cruz do Capibaribe - PE.

• Autor(a) principal: CAVALCANTI, José Edergilson.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22727
• topic: Bacia do Rio Capibaribe - Santa Cruz do Capibaribe - PE; Rio Capibaribe - Santa Cruz do Capibaribe - PE; Santa Cruz do Capibaribe - PE - Bacia do Rio Capibaribe; Climatologia; Estudo de caso; Extremos climáticos; Geografia física; Meteorologia; Variabilidade climática; Pluviometria; Índice de anomalias de chuvas; Desastres de extremos climáticos; Capibaribe River Basin - Santa Cruz do Capibaribe - PE; Capibaribe River - Santa Cruz do Capibaribe - PE; Santa Cruz do Capibaribe - PE - Capibaribe River Basin; Climatology; Case study; Extremes of weather; Physical geography; Meteorology; Climate variability; Pluviometry; Rain anomaly index; Weather extreme disasters; Geografia

As mudanças climáticas interferem no dia a dia da população, na economia e na infraestrutura das cidades. A falta de água em grandes e pequenas cidades do País é um tema central nas discussões recentes. Esse trabalho tem como objetivo classificar através do Índice de Anomalia de Chuvas (IAC) os padrões climáticos e a intensidade dos eventos extremos anuais no município de Santa Cruz do Capibaribe-PE. Além disso, possui o intuito de realizar a classificação climática do Município, conforme a metodologia de Thornthwaite (1948). As estações pluviométricas selecionadas apresentam dados no período de 1962 a 2016. Os dados sobre desastres de extremos climáticos (secos e chuvosos) foram obtidos na plataforma digital do Sistema Integrado de informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração Nacional. Após as análises foi possível identificar mudanças no padrão climático, havendo uma predominância de anos mais secos a partir da década de 80, que resultou em uma diminuição dos volumes totais anuais de precipitação para a área estudada. A partir da análise dos dados médios mensais de chuva, constatou-se que o período chuvoso estende-se de Março a Julho, e o período seco predomina de Agosto a Dezembro. No que se refere aos impactos resultantes dos eventos climáticos extremos, a maioria dos documentos emitidos decretando estado de emergência foram em anos considerados secos, 87,5%, havendo em menor número emissão de documentos em anos chuvosos, 12,5%. Nesses anos em que foram emitidos decretos, houve prejuízos à agricultura, pecuária e abastecimento hídrico, logo esses impactos corroboram a importância da utilização de dados climáticos para o planejamento territorial a fim de minimizar os riscos às comunidades locais.