O mundo siderado: o dasein com uma dor.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Carlos Alberto Alves de.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: AGRA DO Ó, Alarcon.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34582
Resumo: Como Estava Triste O Céu: Se o texto do Barthes (Fragmentos de um discurso amoroso) é justificado pela necessidade da extrema solidão do discurso amoroso, falado por milhares de pessoas (talvez?), mas não sustentado por ninguém. Aqui, neste texto por ele também inspirado, ao invés de um enamorado que fala e que diz, escutaremos algumas idéias de dissertação falando e dizendo acerca de seu próprio texto: fala solitária demais a deste discurso, parece que sustentada por todos aqueles que a diz. Nesse texto será lido, o meu problema de dissertação, que vem sendo desenvolvido a partir das trilhas da fenomenologia hermenêutica do Martin Heidegger. Espero que entendam que essa trilha ―nada tem a ver‖ com aquela deixada por Edmund Husserl, a fenomenologia hermenêutica que lido, se refere a M.Heidegger e ao seu conceito de Dasein, que rompe com a fenomenologia da consciência, instaurando uma hermenêutica do ser-aí que só pode ser no tempo, em jogo com a história. Nesse sentido procuramos interrogar como nas primeiras décadas do século XX a literatura do Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, produziram uma rostidade de solidão ao envelhecer, ou seja, como é possível a produção da sinonímia solidão-velhice nesses textos.
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