Influência da temperatura e da salinidade em suas espécies de cactáceas endêmicas da caatinga.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.52446/cursoagroecologiaCDSA.2018.tccmon.macena http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4423 |
Resumo: | Nos ambientes áridos e semiáridos do mundo encontramos diversas espécies de cactáceas. No Brasil, podemos destacar o bioma Caatinga, onde são encontradas maioria das espécies de cactáceas, muitas delas endêmicas. Podemos destacar as espécies Cereus jamacaru DC,” e Pilocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly. ex Rowl, As duas espécies são importantes recursos alternativos, sendo utilizados para diversos fins. Estudos sobre a germinação de cactáceas frente aos fatores abióticos são essenciais, pois ajudam a compreender sua morfologia e fisiologia contribuindo para conservação e preservação nos ambientes áridos e semiáridos. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a resposta da germinação de C. jamacaru e P. gounellei submetidas a diferentes gradientes de temperatura e salinidade. Os parâmetros de germinação utilizados foram: tempo médio de germinação (TMG), germinabilidade (G%), índice de velocidade de germinação (IVG) e índice de sincronia de germinação (E). Nos testes de germinação foram contrastados seis tipos de temperaturas (15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC) e seis concentrações salinas de NaCl p/v (0, 16, 25, 33, 41 e 49 mMol.L1 ) sob fotoperíodo de 12h. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado (2 espécies x 6 temperaturas x 6 salinidades), resultando em 36 tratamentos com 6 repetições de 300 sementes cada, sendo 150 para C. jamacaru e 150 para P. gounellei. Os resultados, apresentados no presente estudo, mostraram diferenças, para todos os parâmetros de germinação, entre as espécies, temperatura e interação espécies x temperatura (p < 0,001). A espécie C. jamacaru mostrou maiores valores de germinação, mas com maior sensibilidade em temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC). Enquanto, P. gounellei, apesar de apresentar menores valores de germinação, mostrou ser mais resistente as maiores temperaturas (35 e 40 ºC), apresentando bons parâmetros de germinação. As repostas germinativas de C. jamacaru e P. gounellei parecem demonstrar uma larga tolerância à salinidade. Enquanto, para temperatura C. jamacaru, apesar de mostrar maior poder germinativo, mostrou menor tolerância às temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC), diferentemente de P. gounellei que apresentou maior resistência aos extremos de temperaturas. |
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Influência da temperatura e da salinidade em suas espécies de cactáceas endêmicas da caatinga.Influence of temperature and salinity on its cactus species endemic to the caatinga.CactáceasPlantas endêmicas da caatingaSalinidade e cactáceasTemperatura e cactáceasCereus jamacaruPilosocereus gounelleiResposta de germinaçãoTempo médio de germinaçãoÍndice de velocidade de germinaçãoÍndice de sincronia de germinaçãoEndemic plants of the caatingaSalinity and cactiTemperature and cactiGermination responseAverage germination timeIndex of speed of germinationSynchronicity index of germinationAgroecologia.Nos ambientes áridos e semiáridos do mundo encontramos diversas espécies de cactáceas. No Brasil, podemos destacar o bioma Caatinga, onde são encontradas maioria das espécies de cactáceas, muitas delas endêmicas. Podemos destacar as espécies Cereus jamacaru DC,” e Pilocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly. ex Rowl, As duas espécies são importantes recursos alternativos, sendo utilizados para diversos fins. Estudos sobre a germinação de cactáceas frente aos fatores abióticos são essenciais, pois ajudam a compreender sua morfologia e fisiologia contribuindo para conservação e preservação nos ambientes áridos e semiáridos. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a resposta da germinação de C. jamacaru e P. gounellei submetidas a diferentes gradientes de temperatura e salinidade. Os parâmetros de germinação utilizados foram: tempo médio de germinação (TMG), germinabilidade (G%), índice de velocidade de germinação (IVG) e índice de sincronia de germinação (E). Nos testes de germinação foram contrastados seis tipos de temperaturas (15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC) e seis concentrações salinas de NaCl p/v (0, 16, 25, 33, 41 e 49 mMol.L1 ) sob fotoperíodo de 12h. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado (2 espécies x 6 temperaturas x 6 salinidades), resultando em 36 tratamentos com 6 repetições de 300 sementes cada, sendo 150 para C. jamacaru e 150 para P. gounellei. Os resultados, apresentados no presente estudo, mostraram diferenças, para todos os parâmetros de germinação, entre as espécies, temperatura e interação espécies x temperatura (p < 0,001). A espécie C. jamacaru mostrou maiores valores de germinação, mas com maior sensibilidade em temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC). Enquanto, P. gounellei, apesar de apresentar menores valores de germinação, mostrou ser mais resistente as maiores temperaturas (35 e 40 ºC), apresentando bons parâmetros de germinação. As repostas germinativas de C. jamacaru e P. gounellei parecem demonstrar uma larga tolerância à salinidade. Enquanto, para temperatura C. jamacaru, apesar de mostrar maior poder germinativo, mostrou menor tolerância às temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC), diferentemente de P. gounellei que apresentou maior resistência aos extremos de temperaturas.Arid and semi-arid environments around the world, several species of cactus are found. In Brazil, we can highlighted the Caatinga Biome, where many cactus endemic species are found. Cereus jamacaru DC., and Pilosocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly. ex Rowl. Are two important species that offer alternative resources, being used to several purposes. Studies about cactus germination front the abiotic factors are essencials, because they help the to understand its morphology and physiology, and contributed by conervation and preservation in the arid and semi-arids environments. Thus, the present study aims to evaluate responses of the germination of C. jamacaru and P. gounellei submitted to different temperature and salinity gradients. Parameters of germination used were: mean germination time (MGT), germinability (G%), germination speed index (GSI) and germination synchrony index (E). In the germination tests were compared with six temperatures (15, 20, 25, 30, 35 and 40 ºC) and six salts concentrations of NaCl p/v (0, 16, 25, 33, 41 and 49 mMol.L-1) under 12h of fotoperiod. The experiments were conducted in completely randomized design (2 species x 6 temperatures x 6 salinities), resulting in 36 treatments with 6 repititions of 300 seeds, being 150 C. jamacaru and 150 to P. gounellei. ANOVA factorial was applied to verify the principals differences between interactions, being applied post-hoc Tukey HSD to verify differences between means. The results have show diferences to all parameters of germination, between species, temperature and interaction species x temperature (p < 0,0001). C. jamacaru have shown higher values of germination, but with greater sensitivity in more extreme temperatures (15, 35 and 40 ºC). However, P. gounellei, although presenting lower germination values, showed higher temperatures (35 and 40 º C), showing good germination parameters. The germinative responses of C. jamacaru and P. gounellei appear to demonstrate a broad tolerance to salinity. While, to temperature C. jamacaru, although showing greater germinative power, showed lower tolerance to the extreme temperatures (15, 35 and 40 ºC). Differently, from P. gounellei that presented greater resistamce to the 35 and 40 ºC temperatures.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAUFCGNASCIMENTO, Ana Verônica Silva do.NASCIMENTO, A. V. S.http://lattes.cnpq.br/6761533520481142LUCENA, Leidson Allan Ferreira de.LUCENA, L. A. F.http://lattes.cnpq.br/6343134445780099DORNELAS, Carina Seixas Maia.RODRIGUES, Rummenigge de Macêdo.MACENA, Romildo Araújo.2018-12-192019-06-19T11:30:21Z2019-06-192019-06-19T11:30:21Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttps://dx.doi.org/10.52446/cursoagroecologiaCDSA.2018.tccmon.macenahttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4423MACENA, Romildo Araújo. Influência da temperatura e da salinidade em suas espécies de cactáceas endêmicas da caatinga. 2018. 49f. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé – Paraíba – Brasil, 2018. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4423porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-05-22T16:27:24Zoai:localhost:riufcg/4423Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-05-22T16:27:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Nos ambientes áridos e semiáridos do mundo encontramos diversas espécies de cactáceas. No Brasil, podemos destacar o bioma Caatinga, onde são encontradas maioria das espécies de cactáceas, muitas delas endêmicas. Podemos destacar as espécies Cereus jamacaru DC,” e Pilocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly. ex Rowl, As duas espécies são importantes recursos alternativos, sendo utilizados para diversos fins. Estudos sobre a germinação de cactáceas frente aos fatores abióticos são essenciais, pois ajudam a compreender sua morfologia e fisiologia contribuindo para conservação e preservação nos ambientes áridos e semiáridos. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a resposta da germinação de C. jamacaru e P. gounellei submetidas a diferentes gradientes de temperatura e salinidade. Os parâmetros de germinação utilizados foram: tempo médio de germinação (TMG), germinabilidade (G%), índice de velocidade de germinação (IVG) e índice de sincronia de germinação (E). Nos testes de germinação foram contrastados seis tipos de temperaturas (15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC) e seis concentrações salinas de NaCl p/v (0, 16, 25, 33, 41 e 49 mMol.L1 ) sob fotoperíodo de 12h. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado (2 espécies x 6 temperaturas x 6 salinidades), resultando em 36 tratamentos com 6 repetições de 300 sementes cada, sendo 150 para C. jamacaru e 150 para P. gounellei. Os resultados, apresentados no presente estudo, mostraram diferenças, para todos os parâmetros de germinação, entre as espécies, temperatura e interação espécies x temperatura (p < 0,001). A espécie C. jamacaru mostrou maiores valores de germinação, mas com maior sensibilidade em temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC). Enquanto, P. gounellei, apesar de apresentar menores valores de germinação, mostrou ser mais resistente as maiores temperaturas (35 e 40 ºC), apresentando bons parâmetros de germinação. As repostas germinativas de C. jamacaru e P. gounellei parecem demonstrar uma larga tolerância à salinidade. Enquanto, para temperatura C. jamacaru, apesar de mostrar maior poder germinativo, mostrou menor tolerância às temperaturas mais extremas (15, 35 e 40 ºC), diferentemente de P. gounellei que apresentou maior resistência aos extremos de temperaturas. |
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