Estudo do comportamento de Croton blanchetianus Baill. em uma área de caatinga em Monteiro, Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, João Paulo Pereira de.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: LACERDA, Alecksandra Vieira de., BARBOSA, Francisca Maria., DORNELAS, Carina Seixas Maia., ANDRADE, Alberício Pereira de., GOMES, Azenate Campos.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33653
Resumo: O semiárido brasileiro é considerado como o mais populoso e biodiverso do mundo (MMA, 2012). Segundo Prado (2003), essas áreas são caracterizadas por apresentar um clima com sistema de chuvas extremamente irregular em sua distribuição anual, com variação média de desvio de 20% até mais de 50%. Dentre as regiões semiáridas do mundo, a brasileira é uma das que detém o maior índice pluviométrico. A insuficiência e irregularidade na distribuição de chuvas, a temperatura elevada e a forte taxa de evaporação são características climáticas que projeta derivadas radicais para o mundo das águas, o mundo orgânico das caatingas e o mundo socieconômicos dos viventes dos sertões (AB'SÁBER, 2003). Drumond et al. (2000) coloca que a vegetação da caatinga é constituída, especialmente, de espécies lenhosas e herbáceas, de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos, sendo, geralmente, caducifólias, perdendo suas folhas no início da estação seca, e de cactáceas e bromeliáceas. Fitossociologicamente, a densidade, frequência e dominância das espécies são determinadas pelas variações topográficas, tipo de solo e pluviosidade. O bioma caatinga é rico em recursos genéticos, dado a sua alta biodiversidade (PESSOA et al., 2008). Porém, a mesma se encontra em um processo acelerado de degradação, provocado principalmente pelo desmatamento, para ocupação de atividades agrícolas. Devido a isso, tem se observado que nos últimos anos há uma relevante preocupação com a situação atual da região nordeste, exclusivamente do bioma caatinga, especialmente da sua essência florestal e os problemas referentes à desertificação, o que implica necessariamente no aumento de levantamentos florísticos e fitossociológicos, como um modelo contínuo e regular. A espécie Croton blanchetianus Baill. (marmeleiro) é uma espécie endêmica da caatinga e pertence à família das Euphobiaceae. Esta família possui cerca de 300 gêneros e 5.000 espécies de árvores, arbustos e ervas conhecidas (FONTENELLE, 2008). O gênero Croton é um dos maiores da família das Euforbiaceas, com cerca de 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. É notavelmente bem representado na América do Sul, e no Brasil estão registradas cerca de 300 espécies (AMARAL, 2004). A espécie C. blanchetianus se desenvolve de forma silvestre, ocupando na maioria das vezes as áreas que se encontram antropizadas, entretanto demostrando a sua alta capacidade de regeneração e resistência às condições climáticas da região. Segundo Costa (2014), isso se deve a sua grande resistência à seca que é um fator determinante nessa região do Brasil, e sua capacidade de rebrotar na época das chuvas. Desse modo o marmeleiro se difunde por quase toda a área da caatinga e cerrado. O estudo detalhado do levantamento fitossociológico permite a obtenção de várias informações inerentes à vegetação, considerando o comportamento e os locais preferenciais das espécies através da análise da distribuição espacial e possibilidades de associações intraespecíficas e interespecíficas através de estudos criteriosos sobre a agressividade, propagação vegetativa, ciclo de vida e dispersão (FERRAZ, 2009). Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos estruturais dos componentes arbustivo e arbóreo como subsídios para a compreensão da estrutura populacional do marmeleiro (C. blanchetianus) em área de caatinga no Cariri Ocidental da Paraíba.
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A insuficiência e irregularidade na distribuição de chuvas, a temperatura elevada e a forte taxa de evaporação são características climáticas que projeta derivadas radicais para o mundo das águas, o mundo orgânico das caatingas e o mundo socieconômicos dos viventes dos sertões (AB'SÁBER, 2003). Drumond et al. (2000) coloca que a vegetação da caatinga é constituída, especialmente, de espécies lenhosas e herbáceas, de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos, sendo, geralmente, caducifólias, perdendo suas folhas no início da estação seca, e de cactáceas e bromeliáceas. Fitossociologicamente, a densidade, frequência e dominância das espécies são determinadas pelas variações topográficas, tipo de solo e pluviosidade. O bioma caatinga é rico em recursos genéticos, dado a sua alta biodiversidade (PESSOA et al., 2008). Porém, a mesma se encontra em um processo acelerado de degradação, provocado principalmente pelo desmatamento, para ocupação de atividades agrícolas. Devido a isso, tem se observado que nos últimos anos há uma relevante preocupação com a situação atual da região nordeste, exclusivamente do bioma caatinga, especialmente da sua essência florestal e os problemas referentes à desertificação, o que implica necessariamente no aumento de levantamentos florísticos e fitossociológicos, como um modelo contínuo e regular. A espécie Croton blanchetianus Baill. (marmeleiro) é uma espécie endêmica da caatinga e pertence à família das Euphobiaceae. Esta família possui cerca de 300 gêneros e 5.000 espécies de árvores, arbustos e ervas conhecidas (FONTENELLE, 2008). O gênero Croton é um dos maiores da família das Euforbiaceas, com cerca de 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. É notavelmente bem representado na América do Sul, e no Brasil estão registradas cerca de 300 espécies (AMARAL, 2004). 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