Fatores sociodemográfico envolvidos na adesão ao tratamento com antirretrovirais em pacientes vivendo com HIV/AIDS.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEDEIROS, Camila Glenda Dantas de.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29663
Resumo: A não adesão à terapia antirretroviral (TARV) é um desafio à efetividade do tratamento e à disseminação de vírus resistentes, assumindo contornos sociais, econômicos e políticos evidentes. Sua ocorrência pode ser minimizada pela prescrição de terapias mais adequadas ao perfil clínico e epidemiológico dos pacientes. Assim, a tomada de decisão dos profissionais de saúde deve ser realizada com base em informações e evidências consistentes moldadas às particularidades de cada população. Nesse contexto, foi realizado um estudo epidemiológico, individuado, observacional, transversal para avaliar fatores sociodemográficos implicados na não adesão à TARV no primeiro ano de tratamento, a fim de fornecer dados para atuação mais incisiva da equipe nos grupos mais susceptíveis. A pesquisa foi realizada no serviço de infectologia do HUAC na cidade de Campina Grande. A amostra foi constituída de portadores de HIV/AIDS, escolhidos dentre os cadastrados no SICLOM, que iniciaram a TARV entre janeiro de 2009 e julho de 2013. A adesão foi aferida a partir da frequência dos usuários ao serviço de dispensação de medicamentos na farmácia do HUAC em seu primeiro ano de tratamento, considerando-se aderentes aqueles que comparecem mensalmente ao serviço para receber os antirretrovirais, subtendendo-se que estes teriam tomado 95% ou mais da medicação prescrita. Os dados foram obtidos através da analise da ficha de notificação/investigação da AIDS do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As variáveis analisadas serão: idade, sexo, preferência sexual, local de residência, raça e escolaridade. Resultados: O estudo mostrou um predomínio da faixa etária de 28- 42 anos (52%), sendo a menor idade 21 anos e a maior idade 72 anos, com idade média de 36,44 anos (DP: 9,8). A população em estudo apresentou relação homem/mulher de 3:1; destes, 62,0% referiram ser heterossexuais. Quanto à escolaridade, a maioria (52%) dos pacientes refere educação igual ou inferior ao ensino fundamental incompleto. Um total de 74% dos pacientes se concentra na zona urbana e a raça parda corresponde a 56% dos amostrados. Dos diversos níveis de adesão encontrados, apenas 46% foram considerados aderentes (≥95% de retirada de medicamentos na farmácia). Conclusões: sexo, faixa etária, raça, preferência sexual e local de moradia estiveram associados à não adesão.Considerando que a nível nacional o Brasil tem um programa de sucesso no âmbito da assistência às PVHA, com declínio de vários índices como incidência da doença, queda da taxa de transmissão vertical do HIV e da mortalidade por AIDS, a inadequação da adesão terapêutica na amostra estudada aponta para a necessidade de novos estudos e intervenções locais que possibilitem a melhora da qualidade da assistência ao paciente.
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Assim, a tomada de decisão dos profissionais de saúde deve ser realizada com base em informações e evidências consistentes moldadas às particularidades de cada população. Nesse contexto, foi realizado um estudo epidemiológico, individuado, observacional, transversal para avaliar fatores sociodemográficos implicados na não adesão à TARV no primeiro ano de tratamento, a fim de fornecer dados para atuação mais incisiva da equipe nos grupos mais susceptíveis. A pesquisa foi realizada no serviço de infectologia do HUAC na cidade de Campina Grande. A amostra foi constituída de portadores de HIV/AIDS, escolhidos dentre os cadastrados no SICLOM, que iniciaram a TARV entre janeiro de 2009 e julho de 2013. A adesão foi aferida a partir da frequência dos usuários ao serviço de dispensação de medicamentos na farmácia do HUAC em seu primeiro ano de tratamento, considerando-se aderentes aqueles que comparecem mensalmente ao serviço para receber os antirretrovirais, subtendendo-se que estes teriam tomado 95% ou mais da medicação prescrita. Os dados foram obtidos através da analise da ficha de notificação/investigação da AIDS do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As variáveis analisadas serão: idade, sexo, preferência sexual, local de residência, raça e escolaridade. Resultados: O estudo mostrou um predomínio da faixa etária de 28- 42 anos (52%), sendo a menor idade 21 anos e a maior idade 72 anos, com idade média de 36,44 anos (DP: 9,8). A população em estudo apresentou relação homem/mulher de 3:1; destes, 62,0% referiram ser heterossexuais. Quanto à escolaridade, a maioria (52%) dos pacientes refere educação igual ou inferior ao ensino fundamental incompleto. Um total de 74% dos pacientes se concentra na zona urbana e a raça parda corresponde a 56% dos amostrados. Dos diversos níveis de adesão encontrados, apenas 46% foram considerados aderentes (≥95% de retirada de medicamentos na farmácia). Conclusões: sexo, faixa etária, raça, preferência sexual e local de moradia estiveram associados à não adesão.Considerando que a nível nacional o Brasil tem um programa de sucesso no âmbito da assistência às PVHA, com declínio de vários índices como incidência da doença, queda da taxa de transmissão vertical do HIV e da mortalidade por AIDS, a inadequação da adesão terapêutica na amostra estudada aponta para a necessidade de novos estudos e intervenções locais que possibilitem a melhora da qualidade da assistência ao paciente.Non-adherence to antiretroviral therapy (ART) is a challenge to the effectiveness of the treatment and dissemination of resistant viruses, assuming social contours, obvious economic and political ones. Its occurrence can be minimized by prescription of therapies more appropriate to the clinical and epidemiological profile of patients. Thus, decision-making by health professionals should be carried out based on consistent information and evidence molded to the particularities of each population. In this context, a study was carried out epidemiological, individualized, observational, cross-sectional to assess factors sociodemographic factors involved in non-adherence to ART in the first year of treatment, in order to provide data for a more incisive performance of the team in the most susceptible groups. The research was carried out at the infectology service of the HUAC in the city of Campina Grande. The sample consisted of patients with HIV/AIDS, chosen among those registered with SICLOM, who started ART between January 2009 and July 2013. Adherence was measured based on the frequency of users to the drug dispensing service at the HUAC pharmacy in their first year of treatment, those who are considered adherent attend the service monthly to receive antiretrovirals, implying that they would have taken 95% or more of the prescribed medication. The data were obtained through the analysis of the notification/investigation form of the AIDS of the Notifiable Diseases Information System. The variables analyzed will be: age, sex, sexual preference, place of residence, race and schooling. Results: The study showed a predominance of the age group of 28- 42 years old (52%), the youngest being 21 years old and the oldest 72 years old, aged average of 36.44 years (SD: 9.8). The study population showed a relationship 3:1 male/female; of these, 62.0% reported being heterosexual. As for the education, the majority (52%) of the patients reported education equal to or less than incomplete primary education. A total of 74% of patients focus on the urban area and the brown race corresponds to 56% of those sampled. of the diverse adherence levels found, only 46% were considered adherent (≥95% withdrawal of medication at the pharmacy). Conclusions: gender, age group, race, sexual preference and place of residence were associated with not accession.Considering that at national level Brazil has a successful program within the scope of assistance to PLWHA, with a decline in several indices such as incidence of the disease, drop in the vertical transmission rate of HIV and mortality due to AIDS, the inadequacy of therapeutic adherence in the studied sample points to the need for further studies and local interventions that enable the improvement of the quality of patient care.La falta de adherencia a la terapia antirretroviral (TAR) es un desafío para la efectividad de la tratamiento y diseminación de virus resistentes, asumiendo contornos sociales, los económicos y políticos evidentes. Su ocurrencia puede ser minimizada por prescripción de terapias más adecuadas al perfil clínico y epidemiológico de pacientes Por lo tanto, la toma de decisiones por parte de los profesionales de la salud debe ser llevado a cabo sobre la base de información consistente y evidencia moldeada a la particularidades de cada población. En este contexto, se llevó a cabo un estudio epidemiológico, individualizado, observacional, transversal para evaluar factores factores sociodemográficos implicados en la no adherencia al TARV en el primer año de tratamiento, con el fin de aportar datos para una actuación más incisiva del equipo en el grupos más susceptibles. La investigación se realizó en el servicio de infectología de la HUAC en la ciudad de Campina Grande. La muestra estuvo compuesta por pacientes con VIH/SIDA, elegidos entre los registrados en SICLOM, que iniciaron TARV entre enero de 2009 y julio de 2013. La adherencia se midió con base en la frecuencia de usuarios al servicio de dispensación de medicamentos en la farmacia del HUAC en su primer año de tratamiento, aquellos que se consideran adherentes asistir mensualmente al servicio para recibir antirretrovirales, lo que implica que habrían tomado el 95% o más de la medicación prescrita. Los datos fueron obtenidos a través del análisis del formulario de notificación/investigación de la SIDA del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. las variables analizados serán: edad, sexo, preferencia sexual, lugar de residencia, raza y enseñanza. Resultados: El estudio mostró un predominio del grupo de edad de 28- 42 años (52%), siendo el menor 21 años y el mayor 72 años, edad media de 36,44 años (DE: 9,8). La población de estudio mostró una relación 3:1 hombre/mujer; de estos, 62,0% reportaron ser heterosexuales. En cuanto a educación, la mayoría (52%) de los pacientes reportaron educación igual o menor a educación primaria incompleta. Un total de 74% de los pacientes se centran en el zona urbana y la raza parda corresponde al 56% de los muestreados. de los diversos niveles de adherencia encontrados, solo el 46% se consideró adherente (≥95% retirada de medicación en la farmacia). Conclusiones: género, grupo de edad, raza, preferencia sexual y el lugar de residencia se asociaron con no adhesión. Teniendo en cuenta que a nivel nacional Brasil tiene un programa exitoso en el ámbito de la asistencia a las PVVS, con descenso en varios índices como incidencia de la enfermedad, descenso de la tasa de transmisión vertical del VIH y mortalidad por SIDA, la insuficiencia de la adherencia terapéutica en la muestra estudiada señala la necesidad de más estudios e intervenciones locales que permitir la mejora de la calidad de la atención al paciente.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSUFCGSOUZA, Sônia Maria Barbosa de.SOUZA, S. M. B.http://lattes.cnpq.br/1161163369640069BARROS, Andrea de Amorim Pereira.BARROS, Andréa de Amorim Pereirahttp://lattes.cnpq.br/5113645566356581ACIOLY, Jack Charley da Silva.ACIOLY, J. C. S.http://lattes.cnpq.br/2179591330855246GILLO, Maira Gomes Monteiro.MONTEIRO, M. 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