Vínculos observacionais para modelos de energia escura através de Cronômetros Cósmicos, SNIa, BAO e FRB.

• Autor(a) principal: FORTUNATO, Jéferson André Sales.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23568
• topic: Cosmologia observacional; SNIa; CC; BAO; CMB; FRB; BINGO; Expansão acelerada; Parâmetros cosmológicos; Campos escalares; Observational cosmology; Accelerated expansion; Cosmological parameters; Scalar fields; Física

Desde a descoberta de que o Universo se expande de forma acelerada, na década de 90, diversas tentativas tem sido realizadas com o intuito de explicar a natureza do mecanismo que causa essa aceleração. Até o momento, as observações cosmológicas concordam com o modelo cosmológico CDM, que ficou conhecido como o modelo padrão para a cosmologia. Nesse modelo, atribui-se como causa para a expansão acelerada do Cosmos, uma componente energética chamada de energia escura – ou do inglês, dark energy –, que consiste em um fluido de pressão negativa. Contudo, esse modelo ainda é incipiente para explicar de forma satisfatória esse mecanismo, impelindo pesquisadores a buscar por modelos alternativos que possam ser usados para o mesmo fim. Dentre as alternativas ao modelo padrão, estão os modelos que descrevem a dinâmica do Universo através de campos escalares, conhecidos por modelos de quintessência. Nesta pesquisa, discutimos tanto o modelo padrão quanto modelos cosmológicos alternativos e como as observações cosmológicas podem ser usadas para estimar os parâmetros livres desses modelos. Também revisitamos o Formalismo de Primeira Ordem, que pode ser usado para gerar modelos cosmológicos alternativos a partir de uma parametrização das equações de Friedmann. Em seguida, apresentamos uma nova abordagem analítica para propor novos modelos cosmológicos mais realistas no contexto de quintessência com a presença de matéria. Por fim, usamos alguns dos conjuntos de dados observacionais mais recentes para realizar inferência estatística em cosmologia.